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Privatizem a gestão da educação e salvem o Brasil

Um terço das quinze melhores escolas do país encontra-se em BH. Candidatos: Esqueçam os sindicatos e privatizem a gestão das escolas municipais.

Belo Horizonte tem Atlético e Cruzeiro, Pão-de-queijo e torresmo, montanhas e as mulheres mais lindas do país; e tem também o Portal UAI e este blogueiro aqui, o mais querido de Minas, hehe.

BH possui o melhor ensino privado do Brasil e aí vai um problema implícito: Tal ensino é restrito às camadas com as melhores condições financeiras da cidade. Como tornar também a rede pública um palco de excelência e, por consequência, os alunos menos favorecidos adultos capazes de disputar, com vigor, as melhores oportunidades do ensino superior e do mercado de trabalho?

Um dos temas mais sensíveis nas campanhas eleitorais é a educação. Infelizmente, entra eleição, sai eleição; entra candidato, sai candidato nada efetivamente muda. Um dos motivos é o aparelhamento do setor nas mãos dos esquerdistas retrógrados e incapazes, que dominam a área há décadas. E nem me venham com mimimi, pois os desastrosos resultados oficiais me dão total razão. Se o que entendem como correto e o que pregam funcionasse, a cidade (e o estado e o país) não estaria nesta situação calamitosa, pré-analfabeta. Há de se reconhecer: O modelo da esquerda não deu certo. Produziu milhões de analfabetos funcionais e cidadãos que não conseguem ascensão social e econômica, por pura incapacidade educacional. Me mostrem números contrários e eu engulo o teclado!

Já passou da hora de um político assumir a falência do modelo estatal e perder o medo de se aproximar da iniciativa privada. E mais! Já passou da hora de falar sobre isto durante uma campanha eleitoral. O receio da patrulha ideológica é tamanho, que nem Alexandre Kalil (empresário) e nem João Leite (liberal no sentido econômico) têm coragem para colocar o dedo na ferida. Eis aí: No primeiro debate que houver entre os dois irei colocar esta questão. Quero ver qual será a resposta.

Num Brasil pós-PT, assaltado e quebrado pelas esquerdas, ou a iniciativa privada assume a narrativa influente e lidera o país rumo a uma nação desenvolvida, ou em breve estaremos à mercê novamente desta canalha destrutiva e disruptiva, que nos afundou neste monumental caos social e econômico, onde a educação, em vez de ser a mola propulsora, é a maior vítima, ao lado dos próprios cidadãos, de uma maneira medieval de pensar a vida e de governar a sociedade.

Agora, leia aqui!

Ricardo Kertzman

View Comments

  • rapaz, como sempre você esbanja falta de informação, ódio no coração e nenhum conhecimento do que diz. hehehe o blog deveria se chamar opinião sem noção :)

    quando você diz que "um dos motivos é o aparelhamento do setor [educacional] nas mãos dos esquerdistas retrógrados e incapazes, que dominam a área há décadas", você se refere ao governo municipal, estadual ou federal?

    • Se eu te disser, perde a graça, pois aí você vai achar que sou informado. Como não quero te decepcionar, vou te deixar curioso, bobinho!!

  • Fico aqui pensando como o uai pode manter um blog ignóbil e quase neonazi como este. Li o título e resolvi ler. Vá se tratar, cara. Isso pode ser fruto de disfunção erétil mal resolvida.

  • pouca educação (formal) convém aos governos... como seria manobrar a população se ela fosse educada e crítica? talvez isso explique, em parte, a baixa qualidade do ensino formal público...

  • Pode até ser, mas muitas pessoas vão ficar sem estudar. Alguns não tem nem o que comer, como vai pagar escola? O Senador Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque propôs a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas ... Creio que seria bom pensar nesta possibilidade!

  • Ricardo você tem razão. Isso também tem que ocorrer na Saúde. Os políticos não sabem cuidar e nem oferecer serviços de qualidade na saúde e, portanto, a saída é uma parceria dos governos, em todos os âmbitos, com Fundações, Hospitais e Clínicas que são referências.

  • Que tem que melhorar, não resta dúvida. Mas, os resultados que têm despertado rodo este alarde é com relação à classificação do ENEM. As escolas bem clássificadas trabalham só para obter esse resultado. Pura jogada da marketing.

    • Você está muito enganado, Garcia!! Santo Antônio e Santo Agostinho, por exemplos, são escolas quase seculares e sempre primaram pela excelência no ensino. O Bernoulli, já há uma década ou mais é campeão em aprovação nas melhores faculdades e universidades. Abrs.

  • Parei em "Belo Horizonte tem Atlético e Cruzeiro". Desrespeito total com os 7% da população de BH que torce pelo América, o único da cidade que tem Estádio e nunca sofreu fusão ou mudou de nome. Ridículo.

    • Nossa, que afronta da minha parte, né? Nem falei da goiaba cascão e dos 50% de homens da cidade também. Putz, como tem gente que reclama!!

  • Primeiro se sucateia o serviço publico, as pessoas vão se revoltar e pedir mudança. Privatizar é a solução de quem não precisa usar esses serviços. Culpar comunistas e esquerdistas da falência moral e econômica do Estado é uma desculpa mais velha que usar suspensórios. Se privatizar fosse tão bom, não teríamos problemas com operadoras de telefonia e Internet, bancos e planos médicos.

  • Verdade Ricardo, já li vários textos sobre a privatização das escolas (ou da administração) e a ideia do Voucher me parece uma excelente oportunidade de tirar essa responsabilidade do governo que deveria apenas fiscalizar, fiscalizar muito.
    Para quem não concorda, pegue o custo por aluno de uma escola publica (quanto o governo gasta por aluno) e compare com uma mensalidade de escola particular MEDIANA. Se o governo repasse esse valor para uma gestão privada e cobra metas de qualidade por isso acredito que a educação muda de patamar em poucas décadas.

    • Caro Wanderson Luiz vou apenas repassar a informação para mera reflexão.
      “O gasto mínimo anual por aluno da educação básica pública é de R$ 2.545,31 para 2015, de acordo com portaria publicada pelo MEC (Ministério da Educação) no Diário Oficial da União (Seção 1, página 11, a Portaria Interministerial nº 8, de 5 de novembro de 2015) [...] O montante equivale ao gasto mínimo de R$ 212,10 ao mês por estudante.”

      Tais valores estão em vigor, portanto, para o ano de 2016.

      Agora te pergunto: conhece alguma escola particular, de qualidade mínima, que cobre 212 reais mensais? Se conhecer meu caro peço, encarecidamente, que me indique...

      • Antony, obrigado por essa informação, gostei mesmo. Agora, você há de convir que este valor está muito abaixo do mínimo esperado para o mínimo desejável por aluno que é algo em torno de 3.600 reais, ou seja, o valor é baixo mas não cumpre o objetivo. O Ideal seria ao menos três vezes esse valor, porém acredito que se o governo dobrar esse valor em parceria público privada teríamos outro nível de escola pública.

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