Parabéns, Rafa! Jamais permita que te transformem em “mulher, negra e favelada que ganhou uma medalha de ouro”. Você é muito mais do que isso!
Rafaela Silva, medalha de ouro no judô, Rio 2016
Que prato cheio para a turma da demagogia, não? Mulher, preta e pobre. E lá veremos o show barato de ufanismo bocó. Já estou até vendo o Galvão gritando: “é ouro, ouro para o Brasil.” Brasil o carvalho! Ouro para a Rafaela Silva! Para ela, os treinadores, companheiros, amigos e familiares. Se ela tiver patrocinador, então ouro pra ele também. Agora, para o Brasil, por que? O que o país fez por ela? A educou, a nutriu, lhe deu saúde, lhe apoiou? Coisa nenhuma. Fosse ela entrar na onda fácil do populismo de esquerda e estaria até hoje pendurada em alguma cota racial, em alguma bolsa qualquer. Estaria entregue ao tráfico ou a prostituição, lá na Cidade de Deus, à espera do capeta.
O Brasil não produz gente como a Rafaela. Ao contrário. O Brasil produz gente como o Lula, gente como aqueles artistas pendurados na Lei Rouanet. Ou aqueles palhaços metidos a revolucionários da UNE. Gente como a Rafaela, como Ivo Pitanguy, como Jorge Paulo Leman, como eu e a maioria absoluta de vocês é feita em casa; não com o apoio de um político safado qualquer, mas de familiares e amigos amados. Some-se empenho, trabalho duro, coragem e força de vontade que o resultado será o ouro. No mínimo, a prata. Com muito azar, o bronze. Mas fracasso, jamais! Porque o fracasso (ou sucesso), amigos, não depende nunca do resultado alcançado, mas, sim, do caminho percorrido. E uma vez que tenha sido percorrido da melhor maneira possível, com empenho e honestidade, o resultado sempre será vitorioso.
Que a Rafaela inspire outras tantas. Que o seu exemplo prove que somente o esforço leva ao crescimento. Que a sua história ensine àqueles que se apegam ao assistencialismo como meio de vida. Que a política a enxergue como regra, não como exceção. E que o Galvão Bueno enalteça não a sua origem, sexo ou cor, mas, sim, e tão somente, os seus esforço e mérito pessoais. Reduzi-la a uma negra favelada que venceu uma competição é torná-la apenas mero instrumento de proselitismo populista. Ela não merece!
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Perfeito.Isso prova que apesar da origem, cor, credo o que determina o sucesso é a vontade, Somos aquilo que queremos fazer.
gozado: então o Brasil não é penta, quem é penta são os 22 X 5 (façam as contas aí, não sou bom de cabeça) jogadores? Interessante é que um mesmo fato é manipulado ao sabor das conveniências da grande mídia... A exceção - mulher, preta e favelada - conquistar uma medalha de ouro só confirma a regra. Mulheres favelas e pretas sendo exploradas, comendo, vivendo morando mal. Trabalho semi-escravo etc. Essas teorias meritocráticas para enviar a seguinte mensagem: olha só 99% das mulheres pretas e faveladas, se vocês nao conseguiram uma medalha de ouro é UNICA E EXCLUSIVAMENTE por culpa de voces viu? Porque voces são indolentes, preguiçosas nao se esforçaram. Não reclame, trabalhe.
Obviamente não leu a parte sobre onde o Brasil apoiou (ou não) o atleta ... por aqui, só futebol e só o futebol masculino tem apoio muito oficial em dólares, o resto é feito pelo suar e vontade dos atletas e seus familiares... então, A Penta é nossa sim, paguei muito em impostos pela Penta, mas quem realmente ajudou a Rafaela? ler de novo Marcel, veja se essa vez se compreende.
Muito bom Phil..isso mesmo Brasil de grandes distorções...quem nao deseja a saida dela. é porque sempre mamou sem fazer nada e em cima de nossos impostos..parabens a vc e tb à Ricardo Kertzman & Amigosblogueiros
Bem apropriado o comentário. Não é a pobreza e nem o favelado que ganha medalha e sim o empenho, dedicação e suporte técnico afim de superar os limites. Agora caso ainda fosse o governo desastrado da "dona dilma e sua camarilha", diriam que era o bolsa isso e bolsa aquilo que proporcionou a conquista do ouro.
Abrs.
Perfeito! Não tenha dúvida!!
Primou pelo texto, Ricardo ! De uma sensibilidade que só cabe as pessoas de coração iluminado! Palmas para essa guerreira que não precisou de nenhuma Bolsa e tão pouco de nenhuma lei, para demonstrar a sua coragem, força e garra para alcançar o seu objetivo!
Realmente,o ouro não é do Brasil.É dela,do esforço,da luta,da garra,da vontade de chegar lá. Sozinha,sem apoio.Ela,com ela e por ela. Nem negra,nem favelada,nem pobre. Apenas uma mulher de fibra em busca da realização do seu sonho. Parabéns pra Rafaela, da Cidade de Deus para o mundo que ela quer conquistar!
Mais uma vez nada a acrescentar. Vc foi perfeito! Parabéns a quem teve.mérito.
Perfeito! Parabéns por externar o que as pessoas de bem pensam e fazeme acontecer. Essese são os brasileiros de verdade não esses esquerdo patas chapinhas das benesses fáceis do socialismo!
Simples assim... Viva a Rafaela batalhadora e corajosa!
Simples assim! Viva a Rafaela corajosa e batalhadora!
O mérito, obviamente é da Rafaela, mas o articulista esquece de citar que ela é militar. A Marinha do Brasil, que incorporou a atleta e deu-lhe condições para cuidar da saúde, treinar e principalmente um salário razoável para seu sustento.
Eu não sabia, Jorge! Parabéns, então, à Marinha, ué!
Fico na dúvida se ela é sargento da Marinha... o Estadão traz um artigo grande sobre ela mas não cita absolutamente nada sobre ser militar da Marinha.
Olha ela representa o pais, se ele não existisse ela com certeza não seria brasileira, agora a culpa por tantos mazelos não é em geral do pais mas sim de alguns poucos que recebem a confiança do povo para gerir ele e de alguns elementos dentre o povo que tem pobreza de espírito.