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Vitória no sufoco e com muito sofrimento

Foto: Bruno Cantini | Atlético

Apesar de ter sido angustiante, quero mais é festejar a vitória de ontem sobre o até então líder do Brasileiro. Cliente antigo do Galo, o São Paulo ”tremeu” e não conseguiu furar a nossa defesa. O gol contra, marcado por um zagueiro são-paulino, foi o suficiente para nos colocar a dois pontos do quinto colocado (o Grêmio que ainda joga hoje e pode ampliar essa diferença) e a três do quarto colocado, o Flamengo do “cheirinho” de maresia.

Para o líder e vice-líder, a diferença que chegou a 11, agora caiu para oito pontos. Já para os que nos perseguem agora, foi ampliado a seis e oito dos dois times seguintes. Some isso, ao fato de termos 11 vitórias contra apenas oito do sétimo e o nosso saldo chegar a dez gols contra nenhum do mesmo concorrente. Dá um respiro, claro!

Para quem observa a tabela e os jogos passados, especialmente com as equipes que estão à nossa frente, o lamento pelos deslizes é inevitável. Foram 11 pontos atirados no ralo, só com os quatro primeiros. As derrotas para o Inter e Flamengo em casa, pelos históricos das duas partidas. O empate e a derrota para os dois paulistas – São Paulo e Palmeiras – no primeiro turno, com os dois jogos nas mãos. Ampliando o olhar, daí para baixo é de arrepiar. Reitero, é o Campeonato Brasileiro de nível técnico mais baixo que já presenciei. Acompanhei todos, desde o primeiro em 1971. Tivéssemos um mínimo de esmero, a situação seria favorável.

Passou, perdemos pontos e partidas fáceis ao longo da competição até o momento. Agora, é correr atrás do prejuízo e buscar evoluir daqui pra frente. Estou entre os que não se iludem com a possibilidade remota de título, entretanto, como disse, com um nível baixo desse, se ele se apresentar, é evidente que vamos todos buscar e festejar. Mas o G4 é algo que ainda se dá para sonhar, pelo menos isso, embora não vá salvar a pífia temporada de 2018.

No jogo de ontem, como disse acima e no próprio título, conquistamos os três pontos e não faltou pressão alta entre os Torcedores. Especialmente no segundo tempo, quando o Galo permitiu ao São Paulo diversas ações de ataque e com risco de colocar a vitória em risco. Foi daquelas partidas que o Torcedor olhava com um olho para o gramado e o outro no telão procurando o tempo que não passava.

Foto: Bruno Cantini | Atlético

Os cinco minutos de acréscimo, que acabaram virando seis, foram uma eternidade. O forte frio que fez na noite de ontem no Horto não foi suficiente para impedir a maior arma que o Galo tem em seus 110 anos de história. A Torcida foi brilhante o jogo todo, a cada sufoco, vaiava o adversário e festejava a bola mal chutada pelos paulistas.

O adversário insistiu tanto, mas “la pelota” não balançou as nossas redes. Quase gol foram vários, mas ele batia nos nossos zagueiros e ia pra linha de fundo. Até mesmo num lance do Fábio Santos, que por pouco foi gol contra.

Era o nosso dia, apesar do pobre futebol apresentado. Então, temos mais é de comemorar sim a vitória, os três pontos e o distanciamento das ameaças. Em busca, evidente, de ultrapassar o pelotão de cima.

Sobre o jogo

Serei breve. O treinador, outra vez fez uma de suas invencionices, deixando Zé Welison e escalando Galdezani desde o início. Ele foi amarelado e errou muito, até que – enfim – Larghi acertou nas duas substituições. Entrou o Zé e saiu o outro. Simultaneamente, promoveu a estreia do Leandrinho, no lugar do ineficiente Tomás Andrade. O gol que o argentino perdeu, ainda no primeiro tempo, quase leva torcedor ao colapso.

Em relação aos laterais Emerson e Fábio Santos. O primeiro vem agradando, mas precisa dominar sua ansiedade e deixar de querer fazer jogada de efeito. Por pouco entrega a “rapadura” e ainda na sequência correu risco de ser advertido. Já o veterano, apesar de ter sido mais eficiente depois da entrada de Leandrinho, impressiona a facilidade que é batido na corrida e no drible do adversário. Seu gingado é o mesmo e sempre fica batido no lance.

Já, finalmente, o Ricardo Oliveira continua deixando a desejar. Ontem li muito sobre a repercussão do seu discurso. Durante a madrugada, me ocupei em assistir o “Pastor” falar, como se estivesse num púlpito. A indisfarçável “colinha” ajudou na sua pregação. Tivesse ele jogando ou até mesmo ontem jogado com eficiência, não precisaria “cobrar” de quem nunca faltou com o Galo: a Torcida Atleticana! Já são cinco jogos sem marcar, e nestas partidas, três delas em Belo Horizonte e em todas elas a presença maciça de cadeiras lotadas. A nossa parte nós sabemos fazer, pastor!

Leio agora que o seu contrato foi renovado. Sábado falamos sobre isso e outros assuntos correlatos. Do time sub-20 de 2017, quando conquistamos o título brasileiro dentro do Rio de Janeiro e em cima do Flamengo, pouco jogadores restam na Cidade do Galo.

Blogueiro

View Comments

  • Na minha opinião, não interessa se o Larghi é um estudioso do futebol e etc, interessa o time dentro de campo e os resultados alcançados desde que assumiu o Galo e esses são , simplesmente, horrorosos! Entregamos um título ganho para as Marias, para não falar em todo o resto que todo mundo já sabe!!! O Galo atual é a cara dele: sonolento, apático e nada empolgante. #ForaLarghi

  • Talvez isto possa explicar aquela grana fácil na transação do Roger Guedes.
    Neste mundo é sempre um leva e trás tremendo, podem esperar que o Galo ficou devendo algo para o Palmeiras que cobrou e com juros.
    Parece que só nossa diretoria e nosso técnico que não gosta mesmo da nossa base.

  • Nas duas próximas partidas 3 pontos já estão garantidos. Chora mariada!
    Galoooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!

  • Nos jogos pelo brasileirão entre Galo x bambis, passamos à frente em vitórias. Isso é que interessa.
    Galoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!!!

  • Esse discurso de Ricardo Oliveira já encheu o saco. Fazer gols que é bom, nada.
    Já são 5 rodadas sem estufar as redes. Para um camisa 9, isso é imperdoável.
    E como prêmio a diretoria amplia seu contrato até 2020.
    Acorda Clube Atlético Mineiro, o fundo do poço te aguarda.
    Manifesto aqui todo o meu repúdio contra a atual diretoria pela maneira que estão conduzindo os interesses do Clube.

    • O empresário estimula os atos de indisciplina para levar o jogador para o Palmeiras. Nao somos idiotas Marques. Pq estipular os direitos em 600 mil reais. Conta outra...

      • Vc acha mesmo que algum empresario desvalorizaria seu ativo, dizendo q seu cliente tem problemas de comportamento?!?! Por favor, neh! Nao eh possivel q vc ache isso! Vc acha q o empresario do ruan marvyn ta certo, e o Marques ta errado?!?! Desculpe, mas pro seu caso, so dias opcoes, todas elas pessimas: obtusidade ou marianismo.

  • Ganhar um jogo é sempre importante e deve, sim, ser comemorado, mas sem esquecermos que o ataque continua ineficiente e o time está longe de ser um bom time, pois não deslancha.. Ganha um ou dois jogos e volta ter resultados ruins. Desculpem-me quem é mais otimista... Mas, para mim esse técnico não tem competência, experiência, carisma e muito menos "sangue nos olhos" para ser técnico de um time que tem a torcida apaixonada e vibrante que o Galo tem. O time atual é a cara dele: morno, apático, sem graça! Não tenho mais vontade de ver os jogos do Galo, é muito sofrimento sempre!!! Esse Larghi é muito sortudo, pois quando chega um jogo que o time tem que ganhar, pois vem de uma sequência ruim, o time ganha!!!! Sem empolgar, sem demonstrar um futebol melhor, sem raça... E assim ele continua... E os jogos vão passando e ele vai continuando... Eu não gosto e não confio no trabalho dele, quero vê-lo bem longe daqui.. Desculpem-me!!! Mas, uma Vitória magra com gol contra, não me fez mudar de ideia! Quero ver o Galo Doido de novo. E o RO ainda passa por herói???? E já renovou para 2019??? Isso só pode ser brincadeira. Essa diretoria não pode ser atleticana!! #ForaLarghi

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