Tira teima em confronto equilibrado

É Galo, foi brincar com a sorte e acabou perdendo oportunidades de atropelar quem estava na nossa frente. Ontem à noite, o empate entre Grêmio e Paranaense, a mim seria o melhor resultado. Se tivesse um vitorioso que fosse o time gaúcho, pois assim teríamos chance de já ultrapassar o reativo time do Paraná. Deu o pior, venceram e abriram quatro pontos de vantagem. Por outro lado, a vitória do Vasco em cima do Fortaleza nos possibilita ultrapassar o time cearense.

O cruzmaltino carioca, assim como Bahia e Goiás – que também venceram -, embolaram a luta contra o rebaixamento.  Os dois últimos, Coritiba e América, praticamente selaram suas quedas. Já do 12º até o 18º – cuja diferença é de apenas dois pontos – formam o pelotão do desespero. São sete times brigando contra as duas vagas remanescentes para a série B de 2024. Inter (32), Bahia, CSA/MG e Corinthians (31 cada), Vasco, Santos e Goiás (30 pontos). Nossa luta é na parte de cima da tabela. Sai daqui coisa ruim!

Oportunidades não faltaram para o Galo superar os concorrentes, e dois momentos foram cruciais ao nosso infortúnio. A sequência inicial do Felipão, com míseros quatro pontos em oito jogos (24 possíveis) e a derrota recente para o Coritiba. Vivemos a angustia que deve sim ser responsabilizada na debilidade do time nesses jogos. O coxa ontem, dentro de casa, foi goleado pelo Cuiabá. Como explicar isso? Com nosso adversário de hoje, a frequência de igualdade no placar é indiscutível. Nos últimos 12 jogos foram oito empates e duas vitórias de cada lado. Essa 13ª partida será o tira teima. Lembrando que 13 é Galo. Abel nunca venceu o Galo no Allianz Parque.
Diante desse quadro, vencer hoje o Palmeiras não é obrigação – não aplico essa máxima -, mas é essencial para manter alguma chama de esperança na Massa. Nem empate, que seria aceitável, pode mais ser admitido. Tudo isso por obra e graça desses momentos de total instabilidade do nosso caríssimo elenco. Que situação! Depois de ganhar em 2021, no ano seguinte só entramos na fase pré-Libertadores e na temporada atual correndo riscos de ser atirado na Sula.

O time viajou ontem, mais uma vez sem poder contar com Bataglia e Pedrinho, além de Mariano e Edenilson. Os dois primeiros muito lamentados pelo Atleticano, já os demais – incluindo o indolente Vargas – nem um pouco incomodaram suas ausências na relação de viagem. Pela relação divulgada, onde haverá um corte no momento da divulgação – seguramente o Gabriel Delfim, terceiro goleiro -, creio que vai iniciar com Éverson; Saravia, Lemos, Fuchs e Arana; Otávio, Franco e Zaracho; Pavón, Hulk e Paulinho. Fora disso, não há salvação – digo – explicação.

Vou além, se vencer vai motivar – Massa e elenco – para o clássico de domingo, o primeiro no Estádio do Galo. Caso contrário, anotem, o sonhado desejo da volta daquela simbiose – gramado e arquibancada – fica comprometido e adiado. Vamos esperar pelo melhor. Vencer hoje e também no final de semana. Estamos correndo atrás da vaga e os concorrentes não estão capitulando. Na rodada anterior perdemos a chance de ultrapassar e até colar no vice-líder. Afinal a primeira colocação, a cada novo ciclo de jogos, fica mais consolidada e encaminhada para o título do Botafogo. Ontem atropelou o virtual primeiro mineiro rebaixado.

Por fim, não posso começar essa quinta-feira com registros sobre a venda de ingressos. Sempre necessito de socorro para essa efetivação no GNV. É confuso o aplicativo. Pois ontem, sem poder contar com suporte – que anotei passo a passo – perdi a chance de comprar nos setores preferenciais. Ao final da tarde, já com esse apoio, consegui numa faixa próxima ao escanteio. Foi o menos ruim. Registro que, por possuir duas cativas e dois GNV, sempre adquiro com a intenção de participar e ceder a alguma amiga/o que não teve como comprar. E minha cessão é pelo custo e as vezes até mesmo 0800.
Introduziram surpreendentemente um adicional – voluntário – em favor do Instituto Galo. Louvável essa ação e já até participei de campanha, mas dificultou ainda mais a compra do ingresso. Aceitava colaborar e o sistema não andava, recomeçava e optava por pular isso, outra travada. Conseguiram piorar. Pra não ficar atrás, o tal de ESTAPAR, por mais de uma hora esteve inacessível à compra de estacionamento. Mais tarde consegui, porém surpreso com novo aumento no valor das vagas. No primeiro jogo foi 40, pulou pra 50 e agora 70 reais. No show da Ivete SanGALO cobraram 80 reais. Abusivo! Extorsivo!
*imagens: 1 e 2) Paulo Henrique França/Atlético; 3) print do aplicativo Estapar