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Time do Rio copia projeto de Atleticanos

Já tivemos oportunidade aqui de dizer e comprovar o quanto o Galo é um time de vanguarda. São inúmeros exemplos e agora surge outra situação que é copiada, oficialmente, pelo Flamengo. E observem que, no caso, a iniciativa partiu da torcida e não do próprio clube. Refiro-me à formação, por Atleticanos que residem fora de Belo Horizonte, dos “Consulados do Galo”.

São grupos de pessoas que, num determinado ponto de encontro, geralmente em bares, reúnem crianças, jovens e adultos – em clima familiar e de amizade – para comemorar e assistir aos jogos do Galo pelo mundo afora. Utilizam as redes socais e os próprios canais de contato dos “Consulados” indicando os locais destes encontros.

Assim funcionam com a GaloSampa, a CarioGalo e tantas outras espalhadas por todo o Globo, inclusive em outros países, como nos Estados Unidos e por toda a Europa. No Brasil, já são dezenas, beirando a primeira centena de “Consulados” cadastrados pelos organizadores. Pelo mundo são cerca de duas dezenas, mas a tendência é de consolidação em outros países onde Atleticanos mantêm contatos com os organizadores por meio deste site.

Imagens: Consulados e Jornal Lance

Pois bem, agora lendo um jornal carioca, vejo a notícia de que o Flamengo – oficialmente – lançou o seu consulado como parte de um projeto de embaixadas para o fortalecimento do clube pelo território nacional. “Nada se cria, tudo se copia.” Fica evidente que o crescimento do Galo, por todo o país e pelo mundo, vem preocupando o clube carioca, que sempre se vangloriou de ter a maior torcida do Brasil. E, com a TV ajudando, então o “Consulados do Galo”, além de preocupar, foi copiado pelos cariocas.

Além desse projeto pioneiro, o Atleticano se orgulha de várias outras marcas de sua sanha de vanguarda. O primeiro título interestadual, em 1936, foi vencido pelo Galo. Igualmente, em 1971, levantou o primeiro título brasileiro. No campo, não por “fax” enviaado décadas depois. Maratona de Berlin, em 1936, teve atleta do Galo. No vôlei e no futsal também fomos pioneiros. Consquistamos, ainda, a São Silvestre de 1983.

No futebol, carro chefe do nosso clube, além dos títulos acima, some-se o fato de ter sido o primeiro time brasileiro a fazer uma excursão pelo território europeu. E foi numa missão de paz e de reconstrução de uma Europa destruída pela guerra, especialmente a Alemanha. Foram dez jogos, somando seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. Considerado um título mundial para aquela ocasião e circunstância.

E agora, com mais este exemplo dado por abnegados e anônimos Torcedores, sugere a primeira cópia da ideia pioneira do Clube Atlético Mineiro.

Blogueiro

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  • Olá, Eduardo!
    Essa lista de consulados está incompleta. Desde o início de 2016 existe o Consulado TrileGalo, aqui no Rio Grande do Sul. Somos uma turma com mais de 50 atleticanos e em franca expansão.

    Estivemos com o Atlético nas fases finais da Copa do Brasil, inclusive com a viagem debaixo de muita chuva na subida para Caxias do Sul. O destaque maior ficou para a final da Copa do Brasil, onde fizemos uma grande concentração no nosso QG. Presença maciça de praticamente 300 atleticanos, que compraram canecas de chopp e camisas do nosso consulado.

    Para 2017 o consulado estará mais fortalecido.
    Conte com a gente!

  • Engraçado como tem ...... que dá valor a pesquisa de torcida.... Isso no máximo é pesquisa de simpatizantes ou de "antis".... Quem sabe a força que tem não precisa de pesquisa.....

  • Já notaram que todo fim de ano tem uma pesquisa de torcida? Na falta do futebol criam-se pesquisas de torcida, contratações, dívidas, discuti-se tudo para atrair discussão e novidades no lugar do futebol e tem trouxa que acredita nessas pesquisas kkkkkkkk. Pesquisa de torcida só se fosse ser feita pelo censo mas censo não pesquisa torcida e mesmo assim haveria polemicas. Deixe elas acreditando em pesquisa, aliás a única torcida virtual que só aparece em pesquisa. Saudações Alvinegras. Aqui é GALO e não precisa de pesquisa pra mostrar que é a maior de minas.

  • Faltou a TrileGalo, do Rio Grande do Sul, que empurrou o Galo nesses jogos da copa do Brasil desse ano e que se o time pegar algum uruguaio na Libertadores, estaremos lá também.

  • Pra quem acha que a História cultural do Brasil só é contada por Rio e São Paulo , o texto do nosso de Ávila é uma excelente indicação . A torcida atleticana , além de muito calorosa e apaixonada, é bastante criativa .
    É por isso que, seja nos campos ,na arquibancada ou nas ruas em todo o cotidiano ou nas redes sociais , como sugere o nosso hino, " honramos o nome de Minas no cenário esportivo mundial " .

  • Caro Eduardo e galera atleticana, você está correto sobre a vanguarda do Galo e esses torcedores dos consulados atleticanos de parabéns! Porém, note que (até onde eu sei) esta é uma iniciativa exclusiva e isolada da torcida, sem o apoio do clube. Quero chegar na falta de profissionalismo e dedicação na área de MARKETING do Galo. Outros clubes exploram a marca de maneira planejada, estruturada e profissional, mesmo "copiando" nossas ideias. O que, diga-se de passagem, faz parte do processo. Desde de que Kalil acabou com um departamento especializado de marketing (um dos seus poucos erros), ficamos pra trás em muitas coisas dessa área e deixamos de explorar o crescimento que tivemos desde então. Fica a sugestão pra diretoria de novamente estruturar este departamento, com profissionais de ponta. Não é caro, poucas pessoas, que dão um grande retorno. Grande abraço

    • O problema das pessoas que possuem temperamento colérico, como é o caso do Kalil, é que tudo para eles é 8 ou 80. Ele encontrou um departamento de marketing inchado de gente, dispendioso e improdutivo porque não eram profissionais capacitados. Acabou com tudo em vez de sanar e organizar. Firmou-se na ideia de que marketing é bola na rede. Realmente isso ajuda, mas, não é suficiente. Lembro-me de que quando criança o Galo tinha uma jogada de marketing extremamente simples e que alcançava milhares de crianças, das quais muitas com certeza hoje são atleticanos. Consistia simplesmente em distribuir material escolar nas escolas contando com a participação de atletas do clube. Eram cadernos, livros, lápis, etc., confeccionados para o clube e com o logotipo do Galo. E não é só em favela que eles iam. No interior de Minas tem gente que guarda o caderninho até hoje. Com a tecnologia atual isso pode ser feito com muito mais facilidade e muito mais barato. Mas, para fazer uma coisa tão simples e objetiva, primeiro precisamos de uma diretoria desperta e atuante.

  • Quando digo que o marketing do Galo fica jogado às traças ... num dá outra ... anos e anos de praticamente "nada" ... e ainda ganham alguma notoriedade. Quase sempre "bola fora".
    Vi "in loco" com se tratam as marcas "Boca Juniors" ... "Barcelona" ... "Real Madri" ... e tenho certeza absoluta que tudo aquilo não é somente titulos. Tem muito trabalho de divulgação e manutenção da marca ... o tempo todo.
    Espero sempre que o Galo se entenda como "gigante que é" e se promova à exaustão.

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