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Sentimento de Atleticano

 

Foto: Divulgação | Trivela

Cada um de nós, indistintamente, temos nossas crenças e convicções e – evidentemente – queremos e sonhamos com melhores dias para o nosso Galo.

Para tanto, passa por nossas preferências desde dirigentes, treinadores e – claro e até especialmente – por jogadores.

Minha relação com dirigentes, entre os quais elejo sempre pela conquista de títulos, encabeça a lista Alexandre Kalil, seguido por Nélson Campos, depois os outros são os outros e nada mais.

O pai do Alexandre, Elias, foi um grande presidente e fez contratações interessantes. Vivemos o êxtase de um dos melhores times do Brasil e do mundo.

Kalil, pai, pegou uma base excelente deixada por seu antecessor Walmir Pereira e trouxe reforços pontuais, mas – ainda que pela ação nefasta da CBF, STJD e arbitragem, não conquistamos títulos. Então não tem lugar no pódio.

Entre os treinadores, destaco dois especiais, Cuca e Telê. O primeiro por nossa maior conquista e o outro por tanto pela conquista do Brasileiro quanto por sua estreita afinidade com o nosso time.

Tivemos outros extraordinários profissionais, alguns, infelizmente, que não repetiram aqui o sucesso que motivou sua contratação.

Já entre os profissionais dentro de campo, são dezenas de ídolos que pude ver jogar. Alguns, que não vi e trago igualmente a mesma admiração por sua história vestindo a camisa do Galo. Kafunga, Zé do Monte, Mexicano, Guará, Mário de Castro e tantos outros.

Mas, tive o privilégio de ver Reinaldo ser lançado (lentamente aos 16 anos) e posso afirmar: “nunca vi nada igual“.

E vi Pelé, ao vivo no Maracanã pela Seleção Brasileira e toda a Copa do Mundo de 1970. Além do Rei, dois outros têm lugar na minha galeria de ídolos. Ronaldinho Gaúcho e Victor.

Bruno Cantini/Atlético

Sobre R10 nem preciso dizer nada, apenas registrar que na primeira metade do dia de sua contratação, fui um – entre muitos – que questionou sua vinda.

Ainda naquele final de manhã, felizmente, mudei minha opinião e pude viver momentos mágicos. Foi assim também com Victor, responsável número 1 (sem trocadilho) pela conquista daquela Libertadores.

Tantos outros existiram nesses mais de 50 anos acompanhando do Galo, vou citar alguns e seguro que vou esquecer-me de mencionar outros tantos.

Renato, Wanderley, Oldair, Spencer e Dario, todos do time de 1971. Antes deles, Laci. E ainda, já seguinte do time de 71, Marcelo, Paulo Isidoro, Cerezzo, João Leite, Heleno, Gilberto Silva (em duas ocasiões), Palhinha, Éder Aleixo, Marques, Guilherme e dezenas de outros que “gritei” (ovacionei mesmo) com minha garganta rouca.

Sei que jogar no Galo, treinar esse time e dirigir esse clube é missão pra poucos. Somos exigentes, chatos mesmos, justificado por uma louca e alucinada paixão.

Se hoje estou odiando e jurando nunca mais voltar aos jogos, amanhã – como ontem e sempre – volto a amar essa camisa preta e branca.

Então, se atualmente me ocupo em xingar dirigentes, treinadores e jogadores, saibam que no futuro – conquistando títulos – não terei constrangimento em gritar junto com a Massa seus nomes para o mundo inteiro ouvir.

Aqui é Galo, p*##@!

Em tempo: Passei pela sede do Galo na segunda-feira. A manifestação pacífica da “Renova Galo” estava presente.

Embora ignorada pela cobertura esportiva, deixaram sua mensagem. Lamento que o movimento tenha sido abaixo daquilo que podia imaginar.

Será que temos mais Atleticanos de protestos nas redes sociais que aqueles que pegam no batente. Tuitar apenas é muito comodo, tem de ir para o front.

Blogueiro

View Comments

  • GALO ROBERTO , atualizando ...

    Ótima lembrança ao citar Barbatana .
    Um treinador que lapidou UM TIME INTEIRO ,
    que fez o Atlético jogar um futebol mágico , o
    mais revolucionário da época .

    Após a surpresa com o time da Holanda em 74
    a magia do time do Barbatana nos fez sonhar
    acordados em cada jogo do Atlético

  • Cadê o técnico do Atlético?
    Cadê as contratações?
    Cadê o presidente?
    Cadê o diretor de futebol?
    Cadê a diretoria?
    Cadê o futebol do clube?

    O presidente fictício do Atlético estava em Brasília bajulando o federal em busca de apoio para o seu filho F2.

    Até agora não houve um treinador que se encorajasse a vir para esse Ca$$ino (e$pelunca) - de fanta$ma$, patife$ e mercenário$ - da Au$teridade Mentiro$a, ex-CAM corrompido pelo 7 CAMorra, RuimLando Co$ta Lero e $eus compar$a$.

  • Com esse senhor e seu capacho tomando frente não me admira ver o lado de lá dando a volta por cima antes do Galo ganhar alguma coisa, pois mesmo na merda as coisas lá estão em ritmo de mudança. Pronto falei.

  • Com esse senhor e seu capacho tomando frente não me admira ver o lado de lá dando a volta por cima antes do Galo ganhar alguma coisa, pronto falei.

  • Rapidamente quero dizer:

    Fora diretoria incompetente - Vamos copiar as marias que estão exigindo a renúncia completa da diretoria, vamos copiar o flamerda que teve a gestão competente de Bandeira de Melo e colocou no caminho para títulos (infelizmente para nós torcedores do CAM), mas o modelo de gestão correto tem que ser copiado.
    Esta diretoria que esta ai, tende a levar o time para a série b em 2020.

  • Caro Eduardo , sou fã do espaço e do nobre colunista , mas vou discordar da coluna de hoje.
    Não é hora de falar do passado , já que a nossa situação é gravíssima. Mais de seis meses sem ter um técnico , só trabalhando com interinos. Essa diretoria já é caso de irresponsabilidade e danos ao patrimônio do clube.
    Uma falta de pulso e bagunça dessa é inadmissível.
    COMO PODE UMA DIRETORIA NÃO CONSEGUIR CONTRATAR UM TÉCNICO.??
    Nós , a torcida , toda a imprensa mineira , somos também responsáveis por esse CAOS ATLETICANO.
    NÃO HÁ COBRANÇA , A DIRETORIA NADA FAZ E A IMPRENSA E TORCIDA SE CALAM.
    PORTANTO , TODOS NÓS , IMPRENSA , TORCIDA, CONSELHO ,
    TAMBÉM SOMOS CULPADOS POR OMISSÃO E ACOMODAÇÃO FRENTE A ESSA GRAVÍSSIMA SITUAÇÃO QUE ATRAVESSA O NOSSO GALO.
    Estamos anestesiados e acomodados com a mediocridade .

    • Corretíssimo meu caro Paulo Roberto! Tanto quanto aos responsáveis pelo caos como o descabido tema de hoje! Não conhecesse tão bem nosso blogueiro, diria que seria uma "tirada' de foco a mando de alguém, mas não é o caso. Meu temor se confirma a cada ciclo concluído dos ponteiro dos relógios; a bengala, as muletas, o encosto no fracasso do rival tem sido o modus operandi desta administração caótica, amadora e incompetente deste afilhado do kalil, aliás, mais uma draga que o prefeito deixou de herança no CAM, além dos inúmeros calotes e entrega do nosso maior patrimônio pra seus comparsas sob o argumento de estar construindo um estádio minúsculo, 2/3 do Arrudão do santinha em PE. Quanto a imprensa, é vergonhoso, é vexatório, é piada pronta, bando de frouxos e fracos, principalmente aqueles da rádia de Minas, integrante da quadrilha que todos sabemos.

  • Prezado, concordo. Somos muito menos exigentes que a torcida rival. Não há dúvida disso. Mas isso explica nossa paixão. Somos muito mais apaixonados que a torcida rival. Não há dúvida disso. Em que pese concordar plenamente com você (e concordo mesmo, em tudo que disse), eu mesmo sou um exemplo de baixa exigência e sou Galo porque sou Galo, só por isso, inexplicavelmente. Um Patrick, por exemplo, não consegue me fazer raiva, simplesmente porque com toda sua dificuldade técnica, ele corre, tenta, honra, já um Cazares, ah esse sim, pode fazer centenas de gols e dar centenas de assistências, mas não dá pra aceitar o descaso, desrespeito com o clube e a preguiça dentro de campo. O Galo poderia ser uma Ponte Preta que com 120 anos de história não tem sequer um título, não importa, eu seria Galo e pronto. E assim a maioria dos atleticanos é, o que pode explicar também nossa pouca exigência e consequentemente o número menor de títulos.

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