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Reta final, com o balanço da temporada e expectativas

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Ao que pude sentir pelas ruas da Cidade do Galo, a vitória não empolgou a Massa. Serviu, sim, para afastar o medo da degola e até mesmo para algumas avaliações positivas de jogadores que podem no futuro ter o espírito guerreiro do Luan. Além dele, os dois que entraram, Yago e Gustavo Blanco, vêm recebendo elogios de um desalentado Torcedor. O cria da base, depois de algumas partidas sem convencer, acabou sendo importante em duas vitórias recentes. No clássico mineiro e na quinta, frente ao xará de Goiânia.

Já o meio campista, cedido pelo Bahia, o nosso próximo adversário, embora tenha atuado pouco tempo, conquistou e vem sendo defendido por muitos Atleticanos. Gostei dele, mas ainda acho um pouco prematuro formar opinião. Melhor que Valdívia, de quem ganhou a vaga na partida, é indiscutível. Mas seria, como em meus tempos de infância e adolescência, quando me tiravam do time titular e todos que entravam em meu lugar brilhavam? O parâmetro de comparação pode ser o mesmo.

Como dissemos ontem, vencemos sem convencer. Teve um momento no final da partida que deu pânico. Com apenas um gol de vantagem e torcendo contra o relógio, o Atlético de Goiás pressionou o colocou o Galo na roda, levando o Torcedor ao desespero. Quando o árbitro, muito ruim, deu apenas três minutos de acréscimo, o semblante de alívio era visível entre os Atleticanos. E nem cumpriu o tempo que sinalizou, terminou antes mesmo da última volta do ponteiro na prorrogação. Ainda bem!

É aquela situação. Se até recentemente tínhamos esperança, admitindo até mesmo uma ou outra partida atípica, mesmo perdendo pontos o Torcedor confiava no time. Conseguiram destroçar a nossa confiança. Isso leva tempos para adquirir, mas poucas partidas para arruinar. Foi o que o time de 2017 conseguiu.

Afinal, pelos levantamentos feitos pelo bom amigo Luciano Gontijo, os números do Brasileiro de 2017 são terríveis. Minucioso e detalhista, este meu amigo me deixa aflito quando vai explicar determinada situação. Enfim, vejamos: até agora, foram 33 jogos, sendo 12 vitórias, nove empates e 12 derrotas, num aproveitamento de apenas 45,45%. Horroroso.

Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Então, ele detalha os períodos de cada treinador. Roger Machado, em 15 partidas, chegou a 20 pontos, com exatas cinco vitórias, cinco empates e cinco derrotas, o que leva a um aproveitamento de 44,44%. Diogo Giacomini comandou uma única vez e foi derrotado. Daí, veio a aposta errada. Rogério Micale, em nove jogos, só venceu três deles, empatou duas vezes e sofreu quatro derrotas. Seu desempenho pífio de apenas 11 pontos e 40,75% levou à demissão. Depois que Oswaldo de Oliveira assumiu, em oito jogos, já somamos 14 pontos, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas, ou seja, 58,33% de aproveitamento.

Para entender melhor. Se fosse pelo rendimento de Roger Machado, estaríamos hoje uma posição abaixo na tabela, ao lado do São Paulo, na décima primeira colocação. Já pelo aproveitamento de Micale, seríamos o décimo quinto colocado. Já com Oswaldo, subiríamos para a vice-liderança. Evidentemente que essa projeção não tem a lógica necessária. Só para comparação. Fiz para mostrar o quanto a diretoria errou na temporada. Afinal, foram três treinadores na mesma competição. Nem considero a interinidade do Giacomini.

Em tempo: Caros, estarei ainda hoje, às 15h, no Estádio Municipal de Nova Serrana, assistindo à decisão do sub-20 entre – como já disse e repeti – o time do meu coração e o time da minha cidade. Vou confessar novamente. O campeão usa camisas listradas em preto e branco, seu nome oficial começa com a letra A e o mascote com G, tendo penas e bico. Boa sorte ao Atlético e ao Araxá, representados pelo Galo e pelo Ganso.

Blogueiro

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  • Resumo do ano, o atletico tem um casal de jogadores, nao existe isto gente, casal é homem e mulher. No mais foi um ano de vexames, ano que vem tem mais.

  • Boa noite Eduardo,
    Quero postar meu comentário antes do jogo com o Bahia. Acredito sempre no Galo, mas como vc mesmo disse, este grupo de jogadores conseguiu destroçar nossa esperança. Por mais que a gente quer acreditar sabe que não vai ter o retorno por parte deles. Por isto não acredito em vaga de Libertadores, apesar de torcer pra isto ocorrer.Quando penso que se tivessem ganhado as 8 partidas que perdemos em casa, estaríamos hj na liderança do campeonato, sinto saudades do nosso Galo doido. Só uma observação, pq não mudam o estatuto e passam esta eleição para Presidente pro mês de Novembro, assim já poderiam estar tomando decisões para o próximo ano? Sds

  • O AMERICANO quer falar também, blogueiro! Não ofendi, não falei nada de mais, será por cautela que meu comentário não foi publicado?! Sabe o senhor que vão ter que nos enfrentar! É fato!

  • Continuo preocupado é com 2018. Cair, não caímos mais, a lugar nenhum já não vamos mais, porém se começarmos 2018 catimbando, sei não. Não confio no técnico, nessa turma que VAI permanecer, com certeza, e pelo andar da postura da futura diretoria, começo a desconfiar também.

  • O time do Galo completo já tá osso de assistir, amanhã todo remendado me contento em saber só o resultado depois do jogo. Victor, Yago, Bremer, Matheus Mancine, Fábio Santos, Elias, Roger Bernardo, Otero, Valdívia, Robinho e Rafael Moura, vão ter a difícil missão de trazer ponto da Bahia, Eu não acredito mas o nível técnico do campeonato tá tão ruim que tudo pode acontecer, boa sorte ao Galo!!!

  • Boa tarde amigalos! Concordo plenamente com o amigalo Elder José Alencar. Porque o garoto Marco Túlio despertou interesse do Ajax da Holanda e a torcida ainda não o viu jogar no time principal? Não se trata de queimar revelação porque parece que ele tem 19 anos. Se Marco Túlio jogasse no Santos Futebol Clube já teria chance no grupo principal, mas ele joga no GALO. Bernard custou a estreiar no time principal. Dorival Júnior, na época, custou a lançar este jogador! Sabemos que não é só Marco Túlio que precisa de oportunidade. Muitos outros bons jogadores da base estão sendo ''rifados'' por estes Diretores incompetentes. Espero que Sette Câmara e os membros de sua nova Diretoria e Comissão Técnica administrem a base com dedicação e inteligência, o que não existe atualmente.

  • A solução para o Galo (e pra todos os clubes do país) é valorizar a base e dar oportunidades aos jovens. A gastança desenfreada pode nos levar ao buraco, lugar de onde saímos após muito esforço.
    Os últimos 2 anos ficaram marcados por erros de planejamento e contratações de jogadores caros, que não deram o retorno esperado.
    Agora, mais do que nunca, precisamos voltar a revelar.
    Temos alguns bons nomes: Marquinhos, Marco Túlio, Bremer, César (lat esq), Cleiton (goleiro), dentre outros.
    Caberá à diretoria e ao treinador dar respaldo a eles. E que a torcida tenha paciência.
    Não acredito que dispensas em massa irão resolver. Mas é preciso algo novo. A base do Atlético está mostrando que tem qualidade, basta ser usada com sabedoria.
    Repito: ou muda
    a mentalidade de gestão do futebol ou voltaremos aos anos de marasmo total.

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