Galo apresenta novo manto sagrado

Time de Massa é assim mesmo. Roberto Drummond profetizou: “Se houver uma camisa preta e branca pendurada no varal durante uma tempestade, o Atleticano torce contra o vento”.  Tempos depois, sob o click do genial Gabriel de Castro, fomos brindados com uma foto e nela os dizeres “e o vento perdeu”, numa alusão ao título de Campeão da Copa Libertadores de 2013. Não somos Torcedores, somos Atleticanos. Isso nos diferencia da mesmice dos demais clubes de futebol de Minas Gerais, do Brasil e do mundo.

O lançamento do novo manto sagrado, como é conhecida a camisa do Clube Atlético Mineiro, foi cercado de muito suspense e polêmica. Demais clubes, a fim de atender seus simpatizantes, seguirão o exemplo do Galo nas tendências de material esportivo.

Ouvi muito a respeito da nova coleção para a temporada. Gente anunciando como seria e alguns questionando o que era, ainda, desconhecido. Muitas polêmicas, questionamentos acerca do público presente, por exemplo. Argumenta-se que o evento deveria ser aberto, com presença da Torcida, e não direcionado a um pequeno e seleto grupo. Confesso, não tenho opinião formada sobre esta celeuma.

Ano passado, na condição de Galo na Veia Black, estive no lançamento. Desta vez, não me interessei em estar presente. Optei por ficar aguardando, de longe, e acompanhar por meio de redes sociais. Gostei bastante. Hoje ainda, se as lojas não estiverem muito tumultuadas, pretendo ter a minha, com número e nome nas costas. Caso contrário, aguardo por melhor comodidade.

Não me incomodo se as listras estão mais largas ou estreitas, desde que os números sejam vermelhos. Essa cor simboliza sangue nas veias, dos jogadores e dos Torcedores. Preto e branco, dispostos verticalmente, são responsáveis por levar o Atleticano ao sucesso. Não são cores, são luzes.

Questões como modelos utilizados, quantidade de mulheres ou homens, mais ou menos roupa, são secundárias. Definitivamente, o que interessa é a nova camisa. Ano passado, meus olhos só contemplaram o tecido preto e branco. Discussões assim são desnecessárias e provocam desafetos baratos. Gostei mesmo da nova camisa. Quero demais para meu modesto acervo.

Outra coisa que não me esquenta a cabeça diz respeito a questão de facção de torcida. Certo leitor escreveu reclamando de nome de organizada relacionada a posicionamento ideológico. De coração, pessoal, nada me faz opor, pois é o Galo que nos une. Católicos, evangélicos, kardecistas, progressistas, conservadores, brancos, mulatos, negros, amarelos, moradores de periferia ou de Zona Sul… nosso time é nossa convergência.

Aproveito o ensejo e agradeço aos leitores que me enviaram mensagens em ocasião do Dia do Jornalista. Vocês viram o ranking da Federação Internacional de Futebol, História e Estatística (IFFHS)? Ele coloca o Galo como 13º (tinha de ser 13) melhor time do mundo. O instituto elenca nosso clube como o primeiro entre os brasileiros. No passado, já alcançamos posição muito melhor que a atual. Tempos atrás, esta pesquisa foi utilizada como instrumento de marketing por outros clubes, a exemplo da Copa Sul-Americana, que não valia nada e agora passou a ser preciosidade. Tudo de acordo com a conveniência do momento. Que ladrem aqueles que estão atrás de nós.

Entre tantos motivos para comemorarmos, fruto de interação constante neste espaço, merece destaque a ação do leitor Alex Soares Lima. Ele fez o comentário de número 10 mil. Vocês se lembram? Homenageado, ele decidiu provocar a alegria da leitora Angélica Sheila. Alex adquiriu o pacote da fase de grupos da Copa Libertadores, mas como estará viajando na próxima quinta-feira resolveu presentear a moradora de Luminárias. Dias atrás, ela escreveu sobre sua saga como Torcedora. Se ainda não leu, confira.  Ela virá a Belo Horizonte especialmente para assistir ao jogo contra o Sport Boys. Coisas boas que nascem de uma comunicação saudável e genuinamente Atleticana.