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Ninguém lamentou a saída de Mattos

Ricardo Galuppo

Nada tenho contra Alexandre Mattos nem conheço fato que desabone a conduta do executivo que, por decisão da nova diretoria, desde ontem não é mais Diretor de Futebol do Atlético. Mas também não tenho nada a favor. Mattos é uma desses personagens que, de alguns anos para cá, foram se assenhorando do ambiente dos clubes e passaram a responder por algumas tarefas que, historicamente, sempre foram executadas pela diretoria escolhida pelos Conselhos Deliberativos para comandar os clubes.

Quero que Rodrigo Caetano, que até dias atrás administrava o futebol do Internacional de Porto Alegre, ou qualquer outro que assuma essa missão no Galo tenha todo sucesso do mundo. Mas, em relação a esses profissionais, sempre é bom manter os dois olhos bem abertos.

O ÔNUS E O BÔNUS?

Os dirigentes remunerados são, por assim dizer, o elo de ligação entre  direção técnica e a alta cartolagem cartolagem dos clubes. Na maioria das vezes, são eles que negociam com os tais “agentes Fifa” e formam os elencos postos à disposição dos treinadores. Se o trabalho leva a alguma conquista importante, eles, com todo o direito reivindicam sua parte na glória. O problema é que, se a consequência das decisões que tomam conduzem ao fracasso, eles simplesmente se mandam e quem paga pelos erros é o clube.

Minha visão sobre o trabalho desses profissionais, sobretudo em relação aos últimos que passaram pelo Galo, admito, é muito negativa e está contaminada pelo tamanho das contas que ficam depois que esses “especialistas em gestão esportiva” deixaram quando vão embora. Ela não tem, portanto, a ver com o trabalho de Mattos nem com algum fio desencapado que eventualmente ficou em sua passagem pelo Galo.

Em tempo: o ex-presidente Sérgio Sette Câmara foi, por assim dizer, o principal avalista da escolha de Mattos para tocar o futebol do Galo. Mas a contratação só foi sacramentada porque o  nome contava com a aprovação dos empresários que, hoje, investem no Atlético. Se não estivessem dispostos a pagar para ver do que ele poderia ser capaz, não precisavam tê-lo contratado. Da mesma, se eles estivessem satisfeitos com o trabalho o diretor, não o teriam dispensado neste momento. Quem acha bom ver o Atlético se preocupar com a eficiência de sua gestão deve se habituar a decisões em que o resultado apresentado fale mais alto do que o currículo e o prestígio pessoal do profissional.

O desempenho de Mattos no Atlético, claro, foi influenciado pelo ambiente que ele encontrou e pela cobrança que pesa e cada vez mais pesará sobre os profissionais que cuidam do futebol no clube. Ele chegou ao Atlético no dia 12 de março de 2020 — onze dias depois do anúncio da contratação de Jorge Sampaoli. Ou seja: sem ter a menor participação na escolha desse argentino de gênio forte e habituado a decidir sobre a chegada ou a saída dos atletas dos clubes que dirige, Mattos passou a conviver com as cobranças constates do argentino por reforços.

Se a convivência com Sampaoli foi um ônus com o qual Mattos precisou arcar, ninguém pode esquecer do bônus. No Atlético, ele encontrou alguém que, mais do que dividir, passou a ser responsabilizado no lugar dele por toda e qualquer decisão do Departamento de Futebol. E isso permitiu até que ele fingisse que não foi dele a responsabilidade por um dos momentos mais frustrantes que a torcida viveu em 2020.

SATISFAÇÃO PELOS ATOS

O episódio do contato feito por Mattos com aquele macróbio chamado Thiago Neves nunca foi bem esclarecido. Da forma como foi relatado na época, ficou a impressão de que Sampaoli fez o pedido e foi acatado por Sette Câmara. Em nenhum momento, Mattos assumiu a responsabilidade por sua participação decisiva numa ideia que, se tivesse sido levada adiante, teria sido uma afronta à massa. E, provavelmente, teria inviabilizado a presença do careca no comando.

É aí que está o xis da questão. Bem formados, bem pagos, bem relacionados com seus pares e com pessoas estratégicas no mundo do futebol, os diretores remunerados muitas vezes se esquecem da necessidade permanente que todo clube tem de se entender com sua torcida. Ao agir como se não tivesse que dar satisfação a ninguém por seus atos, ele perdeu a simpatia da massa inteira. E, por causa disso, ninguém lamentou sua saída.

Não é, infelizmente, um caso único.

A julgar pelo legado dos nomes que antecederam Mattos no Atlético, a maioria dos diretores profissionais de futebol costumam deixar para o clube um passivo enorme e não conseguem estabelecer com a torcida uma ligação capaz de mantê-los no cargo. Em outros casos (mais raros, mas que, felizmente existem), o profissional acaba se identificando tanto com o clube que o contratou que acaba se tornando parte da instituição.

PARCERIA AFINADA

O Galo, felizmente, teve a sorte de contar — num momento delicado de sua história recente — com um profissional que deixou um legado tão positivo que conseguiu fazer até mesmo com que a massa ignorasse seu trabalho naquela equipe vaidosa e passasse a considera-lo um atleticano de nascença.

Trata-se de Eduardo Maluf. Vítima de um câncer no estômago, que não reagiu ao tratamento e o matou aos 61 anos de idade, em 2017, ele foi o responsável pela montagem do elenco que deu ao Galo o título da Libertadores da América de 2013 e da Copa do Brasil de 2014. Com um olho clínico para o futebol e respeitado no meio da bola, ele formou fora do campo com o ex-presidente Alexandre Kalil uma parceria tão afinada como a que, no gramado, foi formada por Jô e Ronaldinho.

Juntos, ele e Kalil conseguiram reunir, com um orçamento modesto, um grupo que incluía jogadores que não tinham espaço em outros clubes (como Pierre e Leandro Donizetti), e também crias da casa (como Marcos Rocha e Bernard). Também vieram jogadores bons de bola, que chegaram ao Galo com os nomes envolvidos em episódios conturbados em outros clubes (como são os casos de Jô e de Diego Tardelli). Maluf também foi atrás de um nome para suprir uma deficiência crônica no gol. Foi ele que contratou Victor, anunciado no clube no dia 29 de junho de 2012, vinte e cinco dias depois do primeiro treinamento de Ronaldinho Gaúcho no Galo.

É isso, ou seja, alguém com a discrição e a eficiência de um Maluf, que o Galo espera de seu Diretor de Futebol. Ou seja, alguém que trabalhe em sintonia com a alta cartolagem (que, no final das contas, será a responsável por seus atos) e que não queira disputar com o treinador e os jogadores as luzes dos holofotes. Alguém que consiga tirar o melhor possível dos recursos disponíveis que, convenhamos, hoje são mais abundantes do que eram no tempo de Maluf. E, sobretudo, alguém que nunca seja capaz de tomar uma decisão sem levar em conta a reação da torcida.

(Confira logo mais aqui no blog, a partir das 13h13m, a continuação do texto da semana passada, sobre os laterais direitos que marcaram a vida do Galo)

Imagens: UAI/EM

Blogueiro

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  • VIVA OS 4 R.
    SAMPAOLI É MESTRE EM AUTO MARKETING , MAS ATÉ O MOMENTO NÃO JUSTIFICOU O SEU ALTÍSSIMO SALÁRIO E DA SUA COMISSÃO TÉCNICA.
    200 MILHÕES JÁ FORAM INVESTIDOS EM JOGADORES QUASE TODOS INDICADOS POR SAMPAOLI.
    AGORA CHEGOU A HORA DAS COBRANÇAS , SAMPAOLI TEM QUE SE VIRAR E TRAZER RESULTADOS E TÍTULOS PARA O GALO.
    NÃO HÁ MAIS DESCULPAS DO CARECA.
    ELE JÁ ERROU MUITO COM SUAS INVENÇÕES E O GALO NÃO É TIME PARA EXPERIÊNCIAS.
    VAMOS COBRAR E EXIGIR VITÓRIAS E TÍTULOS
    QUEREMOS UM GOLEIRO.
    QUEREMOS UM GOLEIRO.
    POIS NÃO TEMOS ESSA IMPORTANTE PEÇA.
    EVERSON MÃO DE ALFACE NÃO DÁ MAIS.
    AVANTE GALO.

  • Amigalos....
    temos que entender que o GALO está passando por um processo de transformação - do clube social, do amadorismo, para o clube empresa, do profissionalismo. a formalização se dará em breve.... Estão costurando isso, preparando o terreno, enxergando um pouco mais na frente.... O futebol brasileiro vai ter que ter gestão empresarial, seja clube-empresa, s.a., ou qualque outra denominação que tenha.
    Temos que entender que quem está comandando e colocando dinheiro, são pessoas do mais alto gabarito empresarial e empreendedor... Não são bobos e querem lucrar com o futebol...Enxergaram que esse esporte é o trampolim para meganegócios e mega-lucros.....A nossa sorte é que são Atleticanos da Gema, e o que estão fazendo no GALO, o que é desejo de todos os clubes do Brasil.... A inveja anda matando a mídia e as outras torcidas e os simpatizantes.... Os caras sabem o que fazem e sabem onde querem chegar.... Já disseram que vão transformar o GALO em uma potencia mundial, entre os 4 maiores clubes do Brasil...E eles vão fazer isso.
    Temos que parar de ficar questionando sobre almoço grátis.....vocês já perceberam que ao longo da historia do GALO tivemos "N" dirigentes que, ao invés de porem dinheiro, levaram dinheiro.... enriqueceram através do GALO? exemplos recentes temos de sobra... uns até viraram políticos.
    Quanto ao Alexandre Matos, acredito que houveram motivos para que os 4Rs o trocassem... Se O AM estivesse bem alinhado com os objetivos e resultados, com certeza seria mantido....
    Os caras não vão trazer ninguem incopetente... a grana deles está em jogo.... Então amigalos, tenhamos certeza de que os caras vão fazer e acontecer... vão errar sim, mas vão acertar muito mais....
    O GALO será muito maior do que é hoje.... e sua torcida deixará de ser regional para ser mundial..... Pode demorar, mas o que vai acontecer é isso. E nós, que já sofremos, rimos e ficamos felizes com esse time, com certeza colheremos os bons frutos dessa nova era do GALO.
    vamos para de achar feijão podre em prato de restaurante caro.
    Seguimos em frente.....
    GALO SEMPRE....
    #fechadocomos4Rs, #fechadocomogalo

  • Quanto aos comentários de ontem:

    Paulo Silva,
    Encantada, sempre. Feliz ano novo para você também. Muita saúde e paz a todos.
    -
    José Roberto,
    Não penso que tenham a pachorra de trazer aquele um de volta.
    Esse impasse entre o método do Chavare que prefere trabalhar com jovens por volta dos 16a – assim evitar investir 5, 6 anos em “foguetes molhados” – e o “Sérgio” que quer investir em categorias como a “fraldinha” – identificar talentos precoces assim evitar perdê-los pra os europeus – pode e deve ser equacionado.
    -
    Alfredo,
    Divertido é ver como esses mesmos jornalistas não têm coragem de fazer matéria sobre o caso.
    -
    Jorge19,
    Concordemos em discordar. Sua argumentação sempre tão bem fundamentada não me permite a ousadia de apresentar tréplica.
    -
    E lá vamos nós Caetanear...”es uns dos deuses mais lindos. Tempo, tempo, tempo.”

    • Prezada! Será q o nobre presidente tem conhecimento de q captar " fraldinha" nº 7 e 8 é proibido por lei? Deve saber " népussívê" q ñ ! E caso pense em fazer parceria com essas escolinhas fabricantes de armários e cinturas duras q vieram p substituir os terrōes de outrora,donde sairam os grandes jogadores de futebol;o deptº e toda a estrutura de base existente no Clube perderia sua funcionalidade e razão de existir, não é mesmo?
      Enquanto ñ fica bem claro onde o nababesco narigão quer chegar ...vamos caetanear!
      [•••] O luar, estrela do mar
      O sol e o dom
      Quiçá, um dia, a fúria desse front
      Virá lapidar o sonho
      Até gerar o som
      Como querer *Caetanear*
      O que há de bom...
      Abraço prezada! Te ler é muito bom...
      Saudações Alvinegras

  • bom dia Eduardo e massa e ricardo Galuppo. ninguém lamentou a saida do Alexandre Mattos? ok ve ontem na página oficial do galo muitos lamentando a saida do Alexandre Mattos. na minha adolescência meu pai dizia um ditado neste mato tem coelho. rs.vejo alguns amigalos dizerem aqui vai com Deus Alexandre Mattos sera que eles preferem marques. Rui bosta e GALLO. aliás quem manda nas contratações pardal sampaoli ou diretor de futebol porque as péssimas contrações feitas de zaracho bichado. mariano.bueno.everson frangueiro. renovação do peladeiro Nathan. etc foi pedido do pardal ? trocar o Mattos por caetano é se baixar muito. esta é minha opinião. quero melhor para o galo. a galo não nos decepcione mais. vá galooo.

  • Acho que o título da coluna é uma força de expressão usada pelo autor para referir a si mesmo. Porque, do contrário, levando ao pé da letra, o título seria bastante infeliz uma vez que não reflete o observado nas redes sociais em que o pranto pela passagem do Mattos pelo Atlético é abundante.

    As pessoas tendem a focar em uma só faceta das pessoas e ignorar o todo. Sobretudo quando essa faceta cria fama. É o caso do Mattos. Sua fama poderia ser de ter dado início à ruína do cruzeiro ou de quase ter quebrado o palmeiras. Mas como vieram títulos, tudo o mais foi esquecido. Até porque o automarketing do dirigente é muito bom.

    Na verdade o que diferencia os dois clubes citados acima é que o segundo tinha mecena forte para bancar a gastança desenfreada e com critérios discutíveis e podaram o dirigente a tempo, enquanto o primeiro bancou a farra com 'recursos próprios', inexistentes. E quando o buraco já era grande demais e o dirigente, que não é bobo, se mandou, a tomada daquele clube por diretores rapineiros, acabou de fazer o serviço.

    Enfim, o que não resta dúvidas é que o clube está sendo gerido pelos Menin. Então a torcida gritar 'fora Sampaoli' ou 'fica Mattos' é inútil porque Sampaoli fica e Mattos sai. E, ou a torcida dá um voto de confiança nos investidores e confia no seu tino para negócios, ou quem poderia sair mesmo seria os próprios mecenas.

    Ontem ouvi de um torcedor dizendo que o Galo depois de sair da sul-americana por um time desconhecido da Argentina e da Copa do Brasil pelo Afogados do Ingazeira, se não fosse os mecenas, hoje a gente estaria disputando, não o título contra flamengo e São Paulo e vaga na Libertadores, mas sim uma vaguinha com o Vasco e Botafogo para fazer companhia a uma equipe vaidosa da série B. E era a pura verdade! Então complementei o raciocínio com uma pergunta retórica, a respeito de qual seria o vascaíno ou botafoguense que não iria querer um Rubens Menin e Cia apoiando o seu clube? E a gente ainda vê torcedor do clube reclamando dos mecenas. Ô gente sem noção, sô!

    • Boa tarde AmiGalo Jorge 19. Saudações. Sempre certeiras suas assertivas. Só para complementar o caso do Botafogo, eles gostariam sim de um mecenas como os Menins. Até flertaram com os irmãos Moreira Salles. A diferença é que os irmãos queriam o Botafogo para eles e só soltariam alguma grana depois de confirmada a S/A e com as ações quase todas deles. No CAM, pode até acontecer algo parecido mas, o quarteto fantástico está arrumando a casa primeiro. Como o que me interessa é o GALO, podem ficar com o CAM para eles.

    • Bom dia,

      Preciso prestar mais atenção nos seus textos caro Jorge19, hoje só tenho que bater palmas.
      Muito bom!

  • Como a imprensa está sendo fraca neste episódio (saída de Mattos), pois, nenhum esclarecimento trouxe ao torcedor.
    Deixo aqui algumas perguntas a serem respondidas:

    1 - A insatisfação do novo presidente com Mattos foi devido a contratações desnecessárias, como Everson, Mariano, Bueno, etc.?
    2 - Com a saída de Mattos, Sampaolli terá mais ou menos poder de decisão sobre contratações?
    3 - Com a troca de Alexandre Mattos por Rodrigo Caetano, o que busca o novo presidente?

  • Bom dia a todos!
    Sou torcedor do CLUBE ATLÉTICO MINEIRO e não lamento em nada a saída desse AM , me lembro que quando ele estava nas marias ficava provocando o Galo e sua torcida,quem não se lembra o caso Otamendi quando ele tentou atrapalhar o empréstimo junto ao Sevilha? Por aqui tentou nos empurrar o tal tiago neves ,e segundo o próprio nefasto o AM disse que ele não sofreria pressão porque não está tendo torcida. Competente ele é,mas, quem manda são o 4 Rs e mais ninguém.
    Saudações atleticanas!

  • Bom dia a todos!
    Lamento muito a saída do Mattos e, acho que vamos lamentar por um tempo. Mandar embora um dos melhores gestores do país, foi, na minha visão, um tapa na cara do Atleticano que estava esperançoso em ver o Clube com grande investimento e elenco. Muito foi dito sobre a possível saída do Mattos. Alguns dizem ter sido por atritos e divergências com Sampaoli, caso tenha sido esse o motivo, o clube pode mudar de nome para Clube Sampaoli Mineiro. Nunca deu certo aqui no Brasil um treinador mandar mais do que os dirigentes, nem se ele tivesse mostrando resultado.
    As dicas de jogadores devem partir do treinador, mas o planejamento de todo um clube não deve ser planejada por ele, ainda mais, um técnico que sempre ameaça sair a qualquer momento. Acho muito arriscado.

  • Nossa, discordo totalmente do texto. Fácil agora enobrecer o maluf pelo legado que deixou, mas não se considerou o tempo que teve para fazê-lo né? Ele também errou nas contratações(vide Marquinhos cambalhota, André etc), mas sempre foram mais acertos que erros. Mesma coisa do mattos, no seu histórico ele sempre foi mais assertivo. Aí agora do nada vem falar que a figura do diretor competente e experiente não é FUNDAMENTAL para sermos vitoriosos. Não quero agourar mas o histórico do Caetano não o credencia à isso no momento. Para mim um erro abissal, cometido desnecessariamente que coloca sim em risco o caminho que começamos a percorrer.

  • BOM DIA A TODOS.
    PARABÉNS GALLUPO PELO EXCELENTE TEXTO.
    DIRETOR DE FUTEBOL , ESSE É UM PROFISSIONAL EM QUE TODOS NÓS DEVEMOS TER OS OLHOS MUITO BEM ABERTOS PARA ELE , SEMPRE COM DESCONFIANÇA.
    MUITAS VEZES SÃO RESPONSÁVEIS POR CONTRATAÇÕES E VENDAS E MOVIMENTAM MUITO DINHEIRO (do clube , é claro)
    E , NÃO RARAS VEZES PROCURAM LEVAR VANTAGENS PESSOAIS NESSAS NEGOCIAÇÕES.
    DIRETOR DE FUTEBOL TEM QUE SER UM HOMEM DA CONFIANÇA DO PRESIDENTE E COMANDADO POR ELE. NÃO PODE TER AUTONOMIA TOTAL . TODA NEGOCIAÇÃO NECESSARIAMENTE PRECISA PASSAR PELO PRESIDENTE DO CLUBE.
    ENTÃO , QUE ALEXANDRE MATOS TOME O SEU CAMINHO , NÃO DEIXA SAUDADES.
    MAS , NADA COMPARÁVEL AOS NEFASTOS , IRRESPONSÁVEIS E IMCOMPETENTES ALEXANDRE GALO E RUI
    COSTA , ESSES SIM , DOIS ELEMENTOS EXECRÁVEIS.
    VAMOS EM FRENTE.
    QUEREMOS TÍTULOS
    QUEREMOS TÍTULOS.
    QUEREMOS UM GOLEIRO.
    QUEREMOS UM GOLEIRO.
    QUEREMOS UM GOLEIRO.

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