Ontem, entre as mensagens recebidas a respeito do nosso time do coração, uma delas me saltou aos olhos.
Márcio Renato Macedo, jornalista, amigo e titular por quase três décadas da imbatível coluna “Contra Ataque”, no extinto e saudoso Diário da Tarde. Márcio, nascido em Luz, se aposentou e foi morar por bom tempo em Arraial d’Ajuda e agora está em Barbacena curtindo a vida ao lado dos filhos: Serginho e Renata. Os filhos são donos do “Champions Bar & Grill”, inigualável ponto de encontro naquela cidade. Vamos ao que diz nosso cronista.
“Lastimável a entrevista do atual diretor de futebol do mais amado clube destas Minas Gerais, paixão maior de todo o nosso Estado.
Vender mais e contratar menos, prega ele. Coisa de time pequeno, ou de clube de empresários gananciosos, onde a ambição vale mais e o amor pela sagrada camisa alvinegra nada pesa. Pelo que se deduz, na opinião dos atuais dirigentes, nosso Galo não passa de um mero vendedor. Balcão de negócios.
E isso me faz voltar aos velhos tempos, onde escrever sobre o Galo era uma missão, exercida por longos 27 anos, com muito orgulho nas páginas do saudoso e querido DIÁRIO DA TARDE, por algum tempo também aqui no Superesportes. Leva-me de volta aos tempos de Paulo Cury e Mazinho, em que jovens valores eram vendidos a preço de banana para o exterior, sem que sequer tivessem tempo de esquentar no nosso sagrado manto.
Coisa semelhante já está acontecendo agora. Bremer e Marco Túlio, mal subiram para o profissional e já se foram para a Europa. Maidana que chegou outro dia mesmo para fortalecer o elenco, já está prestes a sair. E outros, muitos outros, também em breve terão o mesmo destino, como já anunciou o diretor de futebol.
E é por isso que, depois de mais de 12 anos distante, peço espaço ao amigo/irmão Eduardo de Ávila, para esse desabafo. Porque não é possível que tempos tão amargos como aqueles aqui citados voltem a ser nossa rotina.
Durante tempos e tenebrosos anos, vivemos um pesadelo. De repente, nos saudosos anos Kalil, acordamos para um lindo sonho. Não podemos deixar que o pesadelo volte a ser real. A Massa Atleticana, outrora tão sofrida, não merece passar por isso novamente.
Saudações Atleticanas!”
Grande e querido Márcio Renato, com quem aprendi muito sobre jornalismo e minha Atleticanidade, obrigado por nos brindar com seu belo texto. Muito bem colocada sua preocupação, que é a de todos os Atleticanos. Um leitor alertou aqui, dias atrás, que no caso do Maidana – a exemplo do Roger Guedes – estão usando o Galo como “barriga de aluguel”. Aqui neste poleiro não tem lugar para Galo que dobre letra e queira também dobrar a Torcida mais apaixonada e chata (como bem disse Kalil) de todo o Brasil.
Em tempo: o espaço está à sua disposição para postar suas coerentes e sinceras opiniões. Seja desabafando ou festejando este nosso estado de espírito Atleticano.
Não podia imaginar que viveria um primeiro dia da semana, pós derrota, sentindo um grande…
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Boa noite Eduardo e massa. Grande texto do marcio Renato,eu achei a entrevista do GALLO lamentável. O galo agora virou vitrine de empresário e outros clubes. Não tenho certeza mas os jogadores leandrinho,Nathan,maidana eo zagueiro uruguaio estão com passes fixados. Eu acho que só o Tomás Andrade que está com o passe fixado se não for meu engano. Eu particularmente muito preocupado com está diretoria do galo.vender. vender.sim tem que vender e os títulos ficam para daqui 50 anos,vai galoooooo.
Caros amigos, venda de jogadores é normal e consequência de desempenho. Agora o que não é normal e o Digníssimo Diretor vir a público e dizer q o clube tem esse objetivo. Lógico q vamos ficar com um pé atrás sobre as reais intenções dessa diretoria . A cada entrevista desse Digníssimo fico mais apavorado com o futuro do nosso Galo. SAN
VENDER.. VENDER.. VENDER.
DEMISSÃO JÁ DESSE IRRESPONSÁVEL E IMCOMPETENTE DIRETOR ALEXANDRE galo .
Esse sujeito vai destruir o glorioso C.A.M.
Não é possível tamanha irresponsabilidade.
Abrir mão de títulos para ser um time VENDEDOR ; segundo ele.
FORA ALEXANDRE gallo
Grande Marcio Renato, era seu leitor assíduo e nunca deixava de ler suas colunas. Que bom ter notícias suas, nunca o conheci pessoalmente, mas como leitor e fã de seus textos era como se fosse seu amigo.
Brinda-nos com mais ideas de sua cepa, juntamente com o grande Eduardo... E viva nosso Galo....
Caros,
Primeiramente, o importante é o próximo jg e no Rio logo mais só a vitória interessa.
2, dizer nada de ninguém, o lugar de nenhum paranóico "dono", quero q ñ. As opiniões sobre o CAM devem ser baseadas em fatos e concordo absolutamente com o q disse MRM. Será q os donos do Canto pelos lulus e verdadeiros afins vão continuar defendendo a canalhice da diretoria, preposta do banqueiro, q seja, a transformação do nosso Galo numa PRIVADA vendedora de jogadores, numa FORMADORA, na opinião de um desses obtusos. Vender jogadores, assim como vender patrimônio, ñ pode ser uma a ideia central na condução de um clube de futebol como nosso CAM. Isso é tão ridículo quanto é um diretor de futebol do CAM vir a público com um absurdo desse e encontrar defesa no disparatado. Nosso GALO SEMPRE será um clube de futebol, vocacionado para LUTAR E VENCER nos campos. É o q diz nosso hino, é a sua torcida presente nos estádios, é o doutrinador de Minas. Temos q repudiar com veemência essas idéias criminosas...
Obs.: nosso Galo foi vencedor qnd manteve a base forte de um plantel durante um período, jamais qnd se desfez de jogadores a q preço fosse, abrindo as pernas. Time nenhum é vencedor apenas vendendo, isso é falácia de ingênuas cabeças de "PRIVADA", digo, cabeças na empresa privada. Negócio bom é proteger os seus talentos e seu patrimônio com contratos bem feitos. Liberdade nos negócios ao sabor do mercado é bom na cabeça de vento dos imbecis. O q funciona mesmo nessa lenda é o protecionismo, são as cláusulas q impõem multas pesadas nos contratos desfeitos. E, sobretudo, nosso Galo continuará sendo um Clube de Futebol, apesar dos verdadeiros e dos JABAZEIROS q se apropiaram do clube, mas q não são os seus donos.
Obs.: a política desses verdadeiros tem q ser questionada e ñ apenas debatida. São uns COVARDES.
"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada"
EAC
Ñ desistir do Galo, jamais e, sempre o próximo jg sendo o mais importante, QUEREMOS O BR18.
GALO SEMPRE.
Eduardo.
Mesmo que eu não concorde com vocês é sempre bom ler algo do nosso Márcio Renato. Sua coluna me proporcionou amizades fantásticas através da nossa lista de email Galo Forte. Mas acho que como disse o ZeGalo aqui nos comentários, essa é a nova forma de se administrar futebol ( nem tão nova assim). O que não pode acontecer é o desastre da administração do Sr. Nefastomuceno.
Boa tarde amigos do Galo. Parabéns Marcio Renato, infelizmente seu texto é pura realidade. Estão apequenando NOSSO GALO.
O que para mim e evidente é a mudança de postura na formação da equipe. Saem os velhacos usurpadores de cofres e que não deram em nada, e entram as promessas e desconhecidos procurando lugar ao sol. Claro que nesta segunda opção haveremos de nos defrontar com foguetes molhados, mas também podemos colher bons frutos. Prova disto é Erick novo e que nem no banco fica, em contrapartida Roger Guedes veio marginalizado e saiu daqui como o melhor jogador do brasileirão, artilheiro e rendeu os tubos. Desculpem mas fico com a segunda opção, só de lembrar de Fredcone e Robinho. Não espero resultados este ano, pois o processo é para dar resultado a médio prazo, ou seja, no próximo ano.
Acredito que a mescla seja importante, Só ver como o Ronaldinho ajudou o Bernard a ser um jogador melhor.
O grande problema foi que do meio de 2016 até o fim de 2017, Peidomuceno resolveu tocar sozinho o futebol do clube, sem entender nada do esporte. Se apegou a jogadores famosos, caros mas em decadência, e formou um time cheio de velhos: Fred, Elias, Robinho, Fábio Santos, fora a montanha de BAGRES como Hiury e Carlos Eduardo. Queimou dinheiro, gerou dívidas e fracassou, FRACASSADO VAGABUNDO que é.
A postura do Atlético de contratar jogadores a fundo perdido foi sim bastante errada, e foi feita de 2014 a 2017. A conta veio.
JBHGALO, mais um comentário lúcido é disso que precisamos.
Na minha opinião, este gaLLo faz hora extra no clube. A enxurrada de besteiras ao longo do ano falam por si... A continuar esta política, não veremos um título importante nos próximos anos já que estaremos sempre em reformulação. E assim sendo, não haverá a construção de uma base forte se a cada período sair metade do time. A teoria é bela, mas distancia-se da prática. Apostar em jovens valores é medida salutar visando retorno financeiro, porém um time campeão precisa contratar também jogadores que assumam o papel de protagonista. Esse médio/longo prazo exige paciência e isso a torcida não tem, com toda razão. Afinal, são 47 anos de espera...
Essa política do nosso "querido" Gallo, tende a tornar o time em uma colcha de retalhos. Essa é a nossa realidade de hoje. Não temos ainda um time formado e o fim da temporada já está batendo às portas.
Da TEORIA à PRÁTICA , a distância é muito grande. Temos um bom exemplo atual no caso Bremer. O mesmo foi vendido e até o momento não houve reposição... e vamos levando gols.
Outra coisa, o vidente Gallo acha que a toda hora brota jogadores da Base. Nossas últimas grandes revelações (Bernard e Jemerson) já beiram 5 anos.
Vejamos a sua política atual. Foram contratados 18 apostas até o momento, excetuando-se o Chara. Trouxe muita quantidade e pouca solução.
Esse Gallo não é Atleticano, ele está de passagem e vai acabar afundando o nosso Clube Atlético Mineiro.
Parabéns Márcio Renato por levantar essa bandeira. Coisa de Verdadeiro Atleticano. Desculpe-me AmiGalo Lugalo por lhe plagiar.
Eu já estou de saco cheio com esse paraquedista.
Acorda presidente!!!