Mineiro e natural da Cidade do Galo, que atende pelo segundo nome de Belo Horizonte, Tércio Assunção Pedrosa, de formação acadêmica em Engenharia de Metalurgia e diversas especializações e doutorando na área, é o nosso personagem de hoje. Eventualmente abro espaço para o leitor contar sua trajetória alvinegra e dividi-la com os amiGalos.
A maioria tem muitas similaridades com as dos demais, uma vez que ser Atleticano é uma dádiva que só nós conhecemos. Em seu relato me impressionou que a cada partida citada eu estava presente. Afinal, ele ainda está com apenas 44 anos e já esbarrei na casa dos 60. Sigam com o relato do Tércio.
“Eu não nasci atleticano. Nem fui coagido. Também não seria necessário. Quando comecei a me situar nessa vida, o ar que se respirava em BH era Preto e Branco. Devia ser tóxico para uma minoria. Mas para a imensa maioria, ser Atleticano na década de 80 era o Nirvana.
Quando criança, meus tios é que me levavam ao Mineirão. O primeiro jogo foi um Atlético e Bahia em 78. Tinha cinco anos e me lembro somente daquele lugar gigante e do verde infinito. Minha mãe, ao saber que eu iria, correu para comprar um uniforme. Meu tio Geraldo passou antes e fui à paisana mesmo. Vi o uniforme na volta e estava passando outro jogo na TV. Foi difícil me convencer de que não dava para voltar.
O segundo foi o clássico da estreia de Nelinho. Em 85, na semifinal contra o Coritiba, vi perfeitamente, da arquibancada, atrás do gol da Pampulha, o goleiro Rafael buscar a bola atrás da linha. O juiz não viu assim. Nessa ocasião, eu já era Atleticano fervoroso e me lembro do exato momento em que o Galo não saiu mais da minha pauta diária.
Estava com meu pai no carro e ele comentou: “O Galo foi Tricampeão”, referindo-se ao Mineiro de 80. Foi como um batismo. A conversão da alma viria em 82. Aquela Seleção Brasileira era fantástica. Tinha Luizinho, Cerezo e Éder, além de Paulo Isidoro (não importa se estava no Grêmio) e o técnico, Telê Santana. Foi quando eu participei da minha primeira pelada, aos nove anos, no recreio do Colégio Arnaldo, no primeiro dia de aula de muitos que passei lá.
A primeira bola que passou na minha frente, eu meti o pé e ela entrou. Primeira pelada, primeiro toque na bola, gol. Acharam que eu era craque. Não demorou até que a verdade se revelasse. Com um começo promissor na carreira, uma seleção que encantava o mundo, formada por craques do Galo, não tinha outro caminho: tornei-me viciado em futebol e Atleticano doente.
Além de ser a base da seleção e Hexacampeão, o Galo dava exibições em torneios pela Europa. Até aí, eu acompanhava tudo por rádio ou TV. Virei torcedor de arquibancada em 87, na Copa União. Com 13 anos, meus pais me permitiam ir de ônibus até o início da Abraão Caram, subir a pé ou de Kombi, caso a preguiça fosse suficiente para que eu desistisse do picolé.
Outro tio, Renato, me esperava do lado de fora, na direção do bar 33. Dez anos depois, o Galo repetia um campeonato invicto. Na semifinal, contra o Flamengo, meu pai foi comigo, para minha segurança. Vi a ira da Massa gritando “Vingança!”, os foguetes lançados contra a torcida do Flamengo e a invasão do cordão de isolamento. O clima era de festa, de ódio e certeza da classificação.
Ao final do primeiro tempo, perdendo por 2 a 0 e com um a menos, meu pai temeu o pior e me levou embora. Quando chegamos em casa, o empate. Eu implorei para voltarmos. Teria sido em vão… Em 88, quando o Galo completou 80 anos, o Jornal O Estado de Minas publicou um caderno comemorativo. Toda a história, os ídolos, a excursão do Campeão do Gelo, os grandes times e uma lista com todos os jogos disputados até a data da edição.
Tomei conhecimento do Trio Maldito, de Guará, do time de 48 (Kafunga, Murilo e Ramos…). A afanada do Mr. Barrick, que nos adiou o sonho do Tri em 48. O sonhado Tri que virou Penta no Independência. A vitória sobre as feras do Saldanha. O primeiro título no Mineirão e por aí vai.
Eu decorei as histórias, os personagens e sua fisionomia. O goleiro do 9 a 2 era estudante de medicina. Se chamava Osvaldo. O título da matéria sobre ele era: Osvaldo, a lenda do goleiro valente. Tinha foto dele já idoso. Em 1990, estava nos arredores do colégio com amigos. Passou por mim o Doutor Osvaldo. Eu o reconheci e comentei que se tratava de um goleiro do Galo. O pessoal riu da minha cara e eu disse que era verdade e o nome dele. Um colega o chamou, já de longe. Ele parou e olhou para trás. Eu me arrependo muito de não ter corrido até ele, o cumprimentado e tê-lo apresentado a meus amigos.
Aposto que ele ficaria muito feliz ao ver que um bando de adolescentes o reconhecera como ex-jogador do Galo, ainda da era do amadorismo. Osvaldo, onde quer que você esteja, perdoe-nos pelos maus modos. Era só um jovem que ficou paralisado diante da materialização de um herói da sua paixão de infância, adolescência, da vida adulta e se Deus assim permitir, da minha velhice. Foi assim que me forjei Atleticano e não tem martelo nem bigorna que mude isso mais.”
Deveria estar aqui hoje, ainda que lamentando a justa perda da Copa do Brasil, focado…
“Serei Galo mesmo que a bola não entre, mesmo que a nossa casa se cale,…
Apesar do comportamento imbecil de alguns poucos torcedores, o Galo sai grande da competição. Essa…
Faltando nove jogos para o encerramento da temporada, o Galo tem dois deles como primordiais.…
Vez por outra, seja no dia a dia ou em cada momento decisivo, nossa Atleticanidade…
A exemplo do que sempre manifesto aqui, dia seguinte à uma grande vitória ou conquista,…
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Galo é o maior de Minas e do mundo vamos torcer para os jogadores que temos e dar apoio aos que estão chegando que vamos ter uma equipe competitiva para 2018, tem poucos jogadores bons no mercado e o galo tá conseguindo fazer bons negócio, principalmente com Palmeiras, acredito também no Ricardo Oliveira é goleador por onde passou pode estar velho mais vai dar caldo, idade não é problema se tiver compromisso, falo por experiência própria, e está chegando muito jogador veloz que o galo tá precisando, tô achando que vamos ter muito alegria este ano.Galooooo. Feliz natal pra todos. Vandinho de Simonésia.
O Galo saiu da Libertadores mas a Libertadores não saiu do Galo.
Atlético x San Lorenzo clássico digno de campeões da Libertadores.
Pedreira para testar nosso time antes do Brasileiro, achei ótimo!!!!
Com a mesma zaga, só Deus para ajudar.
Ricardo Oliveira confirmado e o Flamengo dando pra trás, e agora José?????
Espero que a nova diretoria não tenha feito como o Nepomuceno que contou com o ovo na bunda da galinha trazendo o Fred achando que o Pratto fosse vendido para China, como o Pratto não quiz ir para China o Galo acabou fazendo um negócio meia boca com o São Paulo.
O Fred vai ganhar um milhão em 2018, negócio horrível feito pelo Nepomuceno quem vai bancar isso???? O Flamengo já pulou fora.
O Ricardo Oliveira ganhando 300.000 ou mais veio para ser banco????
E se o Fred não sair, meu Deus será que essa diretoria não aprende!!!
E a situação do Robinho?
Socorro!
O Clube Asilo Mineiro, nosso CAM, não para de nós surpreender.
400.000 por mês para jogador de 38 anos e que jogou menos da metade das partidas do santos
Eric jogou 3 partidas no ano
Arouca 17 minutos no ano e tem 32 anos.
Para que serve nossa categoria de base mesmo?
Se ninguém da categoria de base serve nem para tapar buraco, feche ela logo e economizar 7 milhões por ano. Mas o Galo surpreendente, fez campo novo para treinamento da mulecada ao custo de 3 milhões.
A torcida tem que ter direito a votar no próximo presidente, hoje presidente do Galo é cargo comissionado, vindo de indicação política.
Boa noite Atleticanos, dando continuidade ao processo de rejuvenescimento do nosso time a diretoria acaba de confirmar a contratação do Ricardo Oliveira. Sem palavras.
Fico feliz em ver atleticanos como o Tércio, mas ao mesmo tempo triste em ver diretores incompetentes no galo que abusam da paixão alvinegra. Cresci enaltecendo o galo , numa época em que só lutavamos para não cair e torcer contra as vaidosas do outro lado da lagoa. Vi Márcio mexerica , catanha, Bilu e outras tantas coisas medonhas. Mas naquela época faltava dinheiro , mas não faltava raça !!!! Hoje pagasse-se mais de um milhão em um centro avante que só faz gols em times fracos , e a torcida se contenta com isso. Estamos regredindo novamente e o medo bate a porta novamente. Quando o torcedor atleticano passa a se vangloriar apenas da torcida , que sabemos , é é o que nos sustenta hoje , esquecendo do clube , algo de errado está acontecendo.
Neste mar de disse que disse, de especulações , duas "grandes " notícias para a galera atleticana:
Reviravolta na negociação do cone , flamerda temeroso em pagar, e a volta de danilo , a pedido de osvaldo oliveira. Acaba 2017 pelo amor de Deus.
Há uma leva de torcedores q se vc não compartilha da mesma opinião ou mesmo a forma de externá-la é pq vc não está expressando sua atleticanidade... E esse comportamento está permeando toda nossa sociedade (vide política)
Tempos estranhos vivemos nesse país
Belo texto, do atleticano. Mas, também estou preocupado com o rumo das contratações do Galo.
O pastor, de 38 anos, só se for para pregar. Neste caso, tragam o Edir Macêdo que é melhor.
Quando lembro que o salário pago a Fred cone Robinho, em 2017, daria para contratar os dois zagueiros argentinos e o meio de campo Wallace, de uma vez.....
Já estou vendo nosso time em 2018. Passamos o rodo no mineiro, venceremos os clássicos com nossos grandes rivais, e vamos assistir às marias correrem atrás de mais um título. Tô aqui pra dizer a verdade que penso.