Atleticanas e Atleticanos, seguramente e com motivo, assustaram ao ler o título. Pois vou me permitir devanear, ainda sob o efeito do primeiro grande show no Estádio do Galo, na noite de ontem. Voltei pra casa em estado alfa, nos primeiros minutos desse dia da Independência. Ivete tem muito dessa nossa alma Atleticana, muito mais que a coincidência – por ela exaltada no palco – relacionada ao seu sobrenome.
Tem a irreverência da Massa, conseguiu agitar Atleticanos e até não atleticanos, com sua extraordinária performance. Sua imagem, associada a uma plateia em transe enchia e iluminava toda aquela casa do Galo. Que mulher maravilhosa, talentosa e envolvente. Carismática! Não ficou ninguém assentado e lá nas cativas – como no antigo Mineirão – o cimentão balançou ao som e voz da SanGalo.
Amanhã, elogiando ou detonando – juro -, falo de futebol. É que essa nova musa Atleticana me encantou tanto, que – confesso – dormi e acordei seguro que a energia que ela deixou naquele espaço irá contagiar e determinar os rumos de volta às glórias recentes e do passado do nosso time do coração. Pura intuição! Antes mesmo dela entrar no palco, Atleticanos – em maioria esmagadora assim como nas ruas da capital e cidades mineiras -, já entoavam músicas dela que são cantadas nas arquibancadas em dias dos nossos jogos.
Vejamos: “Arerê! um lobby, um hobby, um love com você ê ê”, era entoado nas cadeiras e na pista central como “arerê! Fulano vai jogar na série B ê ê”. Outra que embalou os presentes antes, durante e depois do show foi “poeira, poeira, poeira…levantou poeira”. Nesse caso, enquanto ela cantava a versão original, o que se ouvia era “loucura, loucura, loucura…eu sou Galoucura”. Nem a chuva fina e fria que caiu sobre nossas cabeças, arrefeceu o entusiasmo da Massa em mais um evento que faz parte das festividades de inauguração da Arena multiuso do Galo.
Antes de fechar essa resenha romântica de hoje, registrar que além dela, duas duplas de sucesso sertanejo abriram o evento. Como não é minha praia, além de não conhecer as letras, ainda tive problemas com os nomes. Só registrava Mateus e Romário. Seguramente por serem nomes de jogadores. O primeiro nosso goleiro suplente e o outro que encantou o Brasil campeão de 1994. É, com certeza, onde o ex-jogador do Vasco me encantava. Nas quatro linhas.
Quando a segunda dupla encerrava seu show, perguntei à minha filha, qual deles é o Romário. Quem cantava era Mateus e Jorge. Virou deboche e registro no whatsapp. Romário faz dupla é com Clayton. Respeito quem curte e até fiquei admirando muita gente cantando todos os sucessos das duas duplas. Enquanto se apresentava, diferente da SanGalo que acompanhava e até ensaiava passos, apenas duas músicas conhecia, ainda assim não eram deles e cantaram apenas parte delas. Teve ainda uma caipira raiz, que minha memória quase resgatou, mas não conseguiu. Enfim…
O que me motivou a trocar o papo de bola por essa viagem um tanto lunática, como já deixei registrado, foi que esse batismo da fase de shows teve o dom de me iludir. Tomara que essa ilusão se torne realidade. Senti um ambiente favorável aos sonhos dos Atleticanos nesse novo e recente espaço. Será multiuso, situação que a nossa cultura ainda oferece resistência. Só o tempo dirá! O que vi e registro sobre ontem no Estádio do Galo. Aspectos positivos e negativos, evidentemente na ótica do eventual blogueiro deste espaço.
Não gostei do preço exorbitante do estacionamento. A Estapar, concessionária desse serviço, teve a cara de pau em cobrar oitenta reais. Em dias de jogos, já considero os quarenta reais um absurdo. Meu sentimento é que foi uma oportunidade de achacar o consumidor. Assim como, diferente do dia do jogo com o Santos, alguns preços dos bares e similares estavam acima da tabela daquela partida. Estranhei!
Em contrapartida, me encantou desde a primeira vez que fui em evento na nossa casa, o sistema de venda e atendimento dos bares. Desta vez sem o efeito queda de sinal da internet – se bem que houve quem registrasse dificuldade de conexão – sem filas para comprar fichas e atendimento. Os banheiros limpos e sem tumulto. Quem se lembra de como as coisas ocorrem no Mineirão, vai ficar surpreso quando for lá na Arena.
Agora, curiosamente, aguardo informação sobre o estado do gramado pós show e a divulgação do borderô de ontem e do próximo sábado. Quero ter a exata noção do que esses eventos irão agregar em termos financeiros aos cofres do Galo. No meu pensar e – creio – da Massa, o carro chefe é o futebol com suas vitórias e títulos. Isso tem custo, então que essa Arena e seu multiuso tragam receitas a serem aplicadas com esse objetivo. O astral ontem foi favorável. Que na prática seja confirmado. É nosso desejo!
*imagens: Anaísa Ávila
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Felipão treinador! Ivete sangalo musa! Título via fax! Tropeiro gourmet! “Massa” chegando na nova “arena” de uber! Time do povo tem dono que nunca foi povo! “Torcedor” com bundinha de sofá, contracenando de “atreticano”, sem saber que não dá pra ter o Reinaldo como Rei e curtir 7/9. Por fim, quem é Yustrich, homão, bravo, se nossas maiores conquistas foram com Telê, Cuca e Levir, mansos, mas vencedores pra caraio!! Galo Sempre! PS: Eduardo, vá ao show do Paul, Ivete eh ruim, muito ruim.
Vou também. Gostar de um não impede gosrar da outra.
Boa Noite
Sei que o Eduardo realmente ficou encantado com a apresentação da Ivete que até trocou os shows...
O primeiro grande show na Arena não foi ontem e sim no dia 27/08 contra o Santos F.C., ontem foi apenas um evento musical de boa qualidade.
Abraços e desculpe a brincadeira.
Boa!!!
Deixo claro que minha crítica aos anos 2017/2019 não é aos jogadores, mas a uma era confusa. Os jogadores foram sub-aproveitados. Embora Cazares tenha marcado um gol memorável do meio-campo, Chará tenha dado um drible formidável em um de seus primeiros jogos e um jogador argentino cujo nome não lembro agora tenha marcado um belo gol no América no seu primeiro jogo. Aquela é uma era para ser esquecida. Rotatividade de técnicos por ano ao nível do absurdo. Nenhum atleta rende em ambientes assim. A impressão é que não há liderança mais, o comando fica confuso e eles chegam a um ponto de conversarem entre si: "isso aqui não vai levar a grandes conquistas mesmo, então aproveite o seu tempo aqui como puder, aproveite a cidade e faça seu pé de meia até surgir uma proposta melhor". Essa é a realidade, meus caros.
Flamingo já inicia sondagens para novo técnico em 2024. Se o Galo quiser Cuca no ano que vem deve tomar a iniciativa logo. É preciso entender que Cuca não gosta de permanecer no elenco depois de ter tirado tudo dele e sido campeão. Esse é o estilo do técnico e não adianta espernear ou virar saco de rancor ou repertório ambulante de mágoa por causa disso. O técnico não é propriedade do Clube. Cada um tem sua personalidade e sabe de si. Tem que lidar com isso. O momento é agora. Promover Scolari a Diretor, chamar Cuca, preparar a barca e iniciarem em conjunto a formação do elenco de 2024. Se perder MAIS UMA VEZ uma boa oportunidade, o Flamingo pode fechar com Cuca. Aí no ano que vem irá repetir o mesmo comportamento compulsivo: escolhe o técnico às pressas para iniciar o ano e muda de técnico por volta de maio ou junho. Também não pode ter pulso fraco, como já foi (muita gente aqui sabe disso), e deixar que o elenco influa sobre o técnico. É repetir o fracasso da era Cazares, Chará e outros e virar “Esperança Futebol Clube”. Não levou nada além de estadual.
Emocionante também o grito de Galo em novela das 6, na globo. O protagonista, desmemoriado, ao ver os meninos jogando bola e gritando gol, lembra de sua paixão e desperta sua memória.
Sem querer estragar o seu entusiasmo, só acredito vendi que os rendimentos dos shows serão realmente voltados para o galo. Tem muita gente de olho nessa teta. Tomara que dê frutos. Não quero gorar, mas estamos em terras brasileiras. Eu quero mesmo é bola nas redes adversárias. Galo campeão e a massa feliz.
As redes sociais estão assanhadas , repercutindo em transe o evento de ontem .
Recolhi lá um post que resume a dimensão da hecatombe que a tal SAF operou no seio da torcida .
Diz lá ( em outras palavras ) :
"ainda bem que na Arena só tem lugar para 46 mil pessoas , pois esses são os verdadeiros atleticanos.
A MASSA vive mesmo FORA da realidade .
Criou -se , inexoravelmente , a BOLHA da soberba e da vaidade :
momento agora é de torcer para eventos musicais .
p.s.
Enquanto isso , torcedor do Palmeiras , por exemplo , anda P. da vida por ter que ver o time jogar no Morumbi por força dos eventos
É a "modernidade" .
Relaxem e aproveitem .
Oh Barata, E a Ivete Sangalooooooo, vestindo AZUL e dizendo que é Galo!!!! Uai eu não sabia que Galo Moderno, veste azul...
“Os cisnes cantam antes de morrer. Algumas duplas sertanejas deveriam morrer antes de cantar”
* plágio de Mark Twain, escritor americano
Hehehe boa, meu caro! Principalmente as atuais que jamais viram um cavalo ao vivo! Abraço
Ontem a noite, pelo Youtube, vi imagens da ARENA antes do show com registro da chegada do público por drones pelo Canal do Edante e do Geraldo…
A montagem das estruturas no gramado ficou sensacional e muito bem organizada…
O trabalho dessa moçada em levar imagens da ARENA desde o primeiro dia da construção do Estádio, pelo Youtube, é digno de elogio e reconhecimento…
Esteticamente a ARENA ficou muito bonita, bela e imponente. Parecendo as Pirâmides do Egito. Não há dúvida que a ARENA é a construção mais bela da Capital e mais, de Minas Gerais…
E é do GALO. E isso é importante para marcar território e se mostrar como referência do futebol e da cultura na Capital dos Mineiros, a Cidade do GALO e em Minas…
O protagonismo do ATLÉTICO no futebol passa por tudo isso. Como o poder (no futebol) não deixa vácuo, a exposição do ATLÉTICO pela ARENA, pela imponência e simbolismo da obra, afirma demais a identidade do CAM, reforça o sentimento de ATLETICANIDADE nos atleticanos, traz admiração nas demais pessoas e mata de inveja os ANTIS…
E viva o GALOOOOOOO!!!
Confesso que a minha maior referência de cantora nacional com o Galo é a Beth Carvalho. A música "vou vestejar" é o segundo hino do glorioso. Sigamos e que na Arena MRV tenhamos mais show de futebol arte do que musical ...
LEO PEREZ ,
pode ter certeza de uma coisa :
a HISTÓRIA do Clube Atlético Mineiro tem sido ANIQUILADA por essa nova marca - SAF - de maneira avassaladora .
Não sobrará UM SÓ personagem desses mais de CEM ANOS de Clube, seja jogador e/ou dirigente , que terá seu nome reverenciado e respeitado.
O SISTEMA age de forma contundente , absolutista , cruel .
O que acontece no futebol é apenas um dos muitos exemplos que temos dessa realidade assustadora .