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Impaciência continuada

Se tem uma situação que a direção, jogadores e comissão técnica do Galo jamais podem reclamar da Torcida é sua fidelidade. Ocorre que a história recente de conquistas e belas campanhas deixou o Atleticano mais exigente do que no passado. Tenho notado, aqui e especialmente no contato direto, que o Torcedor não está aceitando acomodado este início de campeonato. Ao contrário, ontem, ao sair do Horto, muitos me cercaram – ainda que sob o efeito do resultado – com considerações preocupantes.

O público da partida é um dado que confirma essa afirmação. Apenas 8.144 pagantes para uma partida entre Galo e Fluminense chega a ser ridículo. E, com absoluta convicção, afirmo que, se o Galo não vencer e convencer no jogo com o Sport, no domingo, em Recife, certamente no clássico, que será na rodada seguinte, o time poderá perder o apoio de seu maior e principal reforço: o Torcedor. Pelo que sinto, o Atleticano está insatisfeito com este início de Campeonato Brasileiro. Não sem razão.

Em que pese Marcelo Oliveira estar tentando reinventar um time, em função dos inúmeros desfalques e até mesmo considerando que a herança maldita do Aguirre ainda atormenta, o time tem a obrigação de vir apresentando melhor futebol e – consequentemente – resultados com vitórias. Apenas uma até agora, ainda na primeira rodada e com time alternativo. É pouco para o plantel que imaginávamos ser o melhor do Brasil.

Em cinco jogos, marcamos apenas quatro gols, mesma quantidade que apenas Rafael Moura assinalou pelo Figueirense. Ele, lembremos, foi contrapeso na contratação do Clayton, que até agora não justificou toda aquela novela. Têm outros que também estão passando da hora de caçar rumo. Tiago, ontem, ao marcar o gol, foi cínico com o Torcedor. Não comemorou e ainda fez gestos para as cadeiras. Ora, o sujeito pode e deveria marcar muitos gols e, ainda assim, não pagaria seu débito de expulsões e falhas recentes. Custaram título e pontos pelo caminho.

Até Victor, com seus desordenados chutões, começa a queimar seus créditos. Donizete, que ao lado do goleiro merece nosso profundo reconhecimento, tem errado tantos passes e recebido tantos cartões que deixa a massa em pânico. O time está um amontoado de jogadores desorientados em campo. Marcelo Oliveira, pelas substituições, mostrou que queria a vitória. Mas, imaginemos olhar para o banco e ver Hyuri.

Fotos: Atlético/Bruno Cantini

Como se tudo isso não bastasse, ou seja, o time deixando a desejar e muito, vemos ainda a arbitragem – rodada a rodada – atuando de maneira “estranha” nos jogos do Galo. Não houve um lance decisivo, mas a aplicação da regra chega a ser tendenciosa. Um tal critério adotado agora, que se resume no chamado “ataque promissor”, deixa a cargo da intenção (boa ou má) do juiz a aplicação de cartões amarelos.

Ontem, Luiz Flávio de Oliveira deixou escancarada essa má vontade com o Galo. São situações suspeitíssimas. Quando jogamos com time paulista, o árbitro – via de regra – é carioca. Quando inverte, se o time é carioca, o juiz é paulista. No mínimo, estranho. A CBF, que fica no Rio de Janeiro, é administrada há tempos por paulistas que estão na mira daquela investigação do FBI na FIFA. Dá pra confiar? Sei não!

Blogueiro

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  • Engraçado como o antes reserva Cazares faz falta a esse time do Galo! Ele não jogando ninguém consegue dominar e distribuir bola redonda nesse time do Galo!

  • Meu amigo Eduardo, os tempos de chumbo voltaram e com ele os Herros Umanos dos CUnhas, Temers, Wrigthsl Luiz Carlos e irmãos, não é Rede Globo? :( A intocável Globeleza Fred x o Robinho foi uma escolha a parte pelo irmaozinho do árbitro que tanto Herrou contra o Galo e tudo sob a Regra é Clara. :( Quanto ao time do Galo, ver Patric procurando bob esponja, é castigo. :(

  • O nosso problema é ter PATRIC como meia ofensivo responsavel pela criação, , e ligação do meio com o nosso ataque.

  • Galera bom dia. Estamos jogando por um objetivo, ganhar o campeonato brasileiro ou clasificar entre os primeiros para as Libertadores de 2017, o sonho de todos os times. Olhem a luta e o tempo que gastaremos para chegar lá. Tudo errado, um planejamento desse ano desde o campeonato mineiro, só fazendo experiências com jogadores e contratações sem sentido. Entregamos ao São Paulo todo o nosso sonho do ano Passado, facil,facil. dentro do Horto.Chega !

  • Eduardo, mais uma vez o jogo de ontem foi lamentável do início ao fim. Cheguei ao ponto de eleger o Patric como nosso melhor jogador em campo. Isso não pode acontecer!!! Se me permite, minha análise do jogo de ontem se resume em dois pontos: displicência e falta de confiança. Não tínhamos um só jogador para chamar a responsabilidade, pedir bola, ir pra cima. Nós torcedores do Galo sabemos reconhecer o jogador que tenta, se esforça, busca jogo. Isso significa dizer que nós toleramos alguns erros, mas desde de que haja vontade e raça para recuperar eventual bola perdida e tentar acertar no próximo lance. É óbvio que tudo tem seu limite, o de ontem foi o Patric. Talvez ele tenha sido o único jogador a buscar o jogo durante todo o tempo que esteve em campo, mas, em compensação, começou a errar demais naquele último toque. Óbvio! Ali não é a dele. Ele é ruim tecnicamente, todos sabem, inclusive ele. Quem deveria ter chamado essa responsabilidade não era o Patric e sim o Robinho. Ele foi contratado pra isso. Ontem a bola batia nele e voltava. Não dominou uma bola e partiu pra cima. Não voltou pra buscar jogo. Não foi pra cima. Por consequência, o nossa ataque era puxado pela direita com Marcos Rocha (sempre!) e o único a encostar nele era Patric ou Donizete, e como sabemos, ali não há qualidade na saída de bola. Assim, chegávamos na frente da área do Fluminense e não sabíamos o que fazer com bola, ninguém chutava, ninguém enfiava uma bola, ninguém cruzava, ninguém ia pra cima... e isso até perdermos a bola. Não tínhamos um só jogador em campo com a confiança necessária para arriscar.

    O gol do Thiago foi um achado. Depois disso não fizemos mais nada durante a partida. A equipe se acomodou e foi totalmente displicente no posicionamento e recomposição. O Marcelo esqueceu de avisar o Lucas Cândido que ele era lateral esquerdo e não volante ou atacante. Durante todo o primeiro tempo ele se mandava pra frente, perdia a bola e não voltava. E, como já era de se esperar, foi nas costas dele o gol do Fluminense. Erro mortal. Mais uma vez, pelo terceiro jogo seguido, um erro individual tira pontos preciosos do Galo.

    Dito isso, só me resta aceitar as enormes limitações do nosso time e tentar ter paciência - se é que ainda é possível - para continuar acreditando numa recuperação em tempo do nosso Galo. Sou torcedor otimista e sempre aposto em uma vitória, mas, dadas as circunstâncias atuais, um empate em Recife com o Sport já estaria de bom tamanho, infelizmente!

  • Nossas conquistas recentes foram gloriosas mas temos que encarar a realidade... 2013 foi 2013 e 2014 foi 2014... a Libertadores ganhamos aos trancos, escorregões e apagões e a Copa do Brasil foi num sufoco tremendo contra o Flamengo e Curintia (só batemos nas finais, como de costume). Mas não podemos esquecer que a realidade uma hora bate à porta e não é só "ACREDITAR" que a bola entra no gol... ir ao estádio ver o Robinho desfilar sua total ausência de futebol e seus companheiros afundados na cachaça é triste...MUDA GALO... senão vamos ter que chamar o Procópio antes que seja tarde

  • Marcelo Oliveira é fraco treinador (pior que Aguirre), mas com nosso elevado número de desfalques, não tem Guardiola que dê jeito. Ontem a limitação técnica do time era gritante. Temos um bom elenco, mas desde que entrem 2 ou 3 jogadores, do jeito que estamos jogando, com 11, 12 desfalques fica difícil pra qualquer um. Em que pese isso, nossa Diretoria errou e comprometeu nossa temporada. Errou feio ao demitir Levir ano passado. Ele tinha trajetória vitoriosa, com conquistas históricas e um excelente trabalho (como também fez em suas outras passagens pelo GALO). Era muito mais fácil corrigir os erros que tínhamos do que iniciar novo trabalho. A direção então contratou Aguirre, técnico estudioso e competente, mas como brasileiro entende muito de deboche e pouco de futebol e tudo que sai da caixinha é "invenção", é coisa de "professor pardal", criticaram tanto, que a direção errou novamente e contratou Marcelo. Ele é fraco, entregador de camisa, limitadíssimo taticamente e passa longe de ser a solução pro GALO. Enfim, junto com isso, vieram a série de contusões que desmontaram o time. Tem que ser avaliado pra saber se é erro na preparação física ou o simples acaso. Os líderes estão se distanciando e temos que entrar logo no campeonato com risco de fazer figuração. Victor andou falhando, é verdade, mas é grande goleiro e o crédito dele não acaba nunca (assim como o do Léo). Pode-se discutir se eles devem ser titulares ainda (eu acho que sim), mas crédito eles sempre terão, questão de gratidão e educação. Espero que todos tenham e que não chegue o dia que vou ver algum boçal vaiando algum dos nossos grandes ídolos. É isso. SAN.

  • - Esse não é o time do Galo. Porém, já retornaram Robinho e Urso, dois titulares absolutos. Só com o decorrer do tempo, o senhor da razão, teremos de volta o verdadeiro time do Galo.
    - Zagueiro do Goiás, Felipe Macedo (22 anos) é incógnita. Parece que a grana anda curta. Venderam o Jemerson, artilheiro com a cabeça, por 28 milhões (fatia do Galo) e compraram o Erazo por 9 milhões. Bom negócio? Entregamos o Mineiro com falha de zagueiro e saímos da Libertadores por tomarmos dois gols de cabeça. Agora o Galo procura outro bom zagueiro, já que os reservas se revelaram uma lástima.
    - Parece resolvido o problema da lateral esquerda, mas inauguramos a Av. Lucas Cândido?
    - Tenho batido aqui na tecla de que nos falta a velocidade do futebol moderno. A força da gravidade atua de uma maneira incrível, o time é lento. Mas o que complica mais na verdade é a falta de qualidade técnica. Com a formação atual, empate em casa é um bom resultado, fora é vitória.
    - Florida Cup, Primeira Liga, Mineiro, Brasileiro, Copa do Brasil. Os jogadores não têm pernas pra tanto, nem ânimo, nem disposição, nem vontade. Nem nada?

  • Está igual ano passado, na hora que o time mais precisa, a torcida abandona. Menos de 9.000 pessoas é ridículo. Mineirão já!!!

  • Opinião, cada um tem a sua. Mas acredito que se a torcida está impaciente, NESSE MOMENTO, se deve a um, ou mais, desses três motivos: 1. Extrema passionalidade (acha que seu time do coração tem que ganhar e pronto. Qualquer outro resultado é inaceitável e incompreensível, SEMPRE), 2. Entendimento destorcido quanto ao elenco (acredita que elenco bom é aquele em que TODOS os jogadores são BONS, sempre), 3. Descontentamento com a incompetência da Diretoria esse ano (esse é o meu caso).
    Pra mim, a Diretoria se atrapalhou toda até aqui, em tudo. Manteve a aposta no Aguirre, quando ainda no Mineiro e na primeira fase da Libertadores, ele e sua comissão técnica já demonstrava incompetência total. Tinha que ter dispensado o péssimo treinador uruguaio no vestiário do Independência, após a derrota para o tricordiano. Foi displicente com o elenco montado. Não é possível que ninguém atinou que três jogadores iriam disputar a copa América, ficando fora do elenco durante 30 dias, justamente no período em que o time disputará em torno de 10 partidas pelo brasileiro. Pior: Douglas Santos deverá ficar de fora por 19 rodadas, e a Diretoria não contratou um substituto!! E, pasmem: o lateral que, AGORA, estão buscando, o Fábio Santos, deve estrear somente em julho, quando restarão 6 para o retorno do titular. Ou seja, um terço do campeonato com jogando com improvisação na esquerda. Dizer que o elenco do Galo não é bom não é, ao meu ver, um pensamento correto. Sem contar com Luan, que não joga mais esse ano, e com Mansur, que não joga nunca, mesmo quando entra em campo, em todas as rodadas existe média de 9 desfalques. E não estamos falando de desfalques de jogadores que compõe o elenco (por exemplo, não poderíamos falar que o Capixaba, caso não seja relacionado para uma partida, por qualquer motivo, é um desfalque. Seria incorreto, pois ele não participa frequentemente dos jogos, embora esteja no banco em alguns). Contudo, vejamos a lista de desfalques ontem: Pratto, Léo Silva, Erazo, EdCarlos, Douglas Santos, Cazares, Dátolo, Clatyton. 8 jogadores, entre titulares absolutos e reservas imediatos. Se considerarmos o elenco de 32 jogadores, sendo que 4 são goleiros, o treinador teve as opções reduzidas em 25%. E é esse percentual maior no jogo contra o Grêmio. Como que podemos dizer que o elenco é fraco? Pra mim, fraco não é, mas sim, desiquilibrado. Há “sobras” de volantes e faltam substitutos para lateral esquerdo, zaga, centro avante. Edcarlos é um bom reserva, mas seu desempenho piora quando joga ao lado de Thiago, que também é reserva. Carlos é muito útil, mas não pode ser referência no ataque, como está ocorrendo. Clayton não é “matador”, Hyuri não é finalizador, Robinho não arma, Capixaba não é solução. Patrick é “tudo”, mas não passa de um jogador voluntarioso, esforçado. A culpa não é do elenco, mas das circunstâncias atuais, que impõe improvisação e ausências. E essas circunstâncias foram criadas pelo péssimo trabalho do Aguirre, e sua comissão, e pela Diretoria.
    Sou atleticano, logo, sou passional. E quero que meu time ganhe sempre. SEMPRE. Mas não espero mágica. “Eu acredito” é algo especial, é força, é fé, é energia. É especial, raro, não um mantra qualquer. Assim, nem sempre espero uma vitória do Galo. Entender uma derrota, e as circunstâncias em que ocorreu, é um passo importante para evitar novas derrotas. Portanto, penso que não adianta esbravejar contra um trabalho que começa agora, me refiro ao trabalho do Marcelo Oliveira, que completa amanha 15 dias no cargo, com 4 jogos disputados. Não pôde contar ainda com todo o elenco. Não teve tempo para sequer treinar. Então, poderá e terá, de minha parte, paciência e tempo para acertar o time. Paciência essa esgotada com a Diretoria, com o tempo que desperdiçou.

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