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Identificação com a camisa é fundamental para o sucesso do Galo

    1. Foto: UAI/EM

O futebol, em dias atuais, é muito diferente daquilo que aprendi durante décadas como torcedor. Meu primeiro jogo foi lá em Araxá, vendo o Ganso ainda iniciante, em busca de um lugar no futebol mineiro.

São mais de 50 anos entre subidas e rebaixamento, sendo que o time lá da minha terra já conquistou cinco vezes a Segunda Divisão e, em duas oportunidades, o módulo II, criado no final do milênio passado.

Naquela ocasião e nos meus primeiros tempos em Belo Horizonte – já acompanhando o Galo de perto -, a maioria dos jogadores era da capital e do interior de Minas Gerais. Do time Atleticano e campeão de 1971, a maioria – acredito que sete entre os 11 titulares – eram mineiros. Renato, Humberto Monteiro, Oldair e Dário vieram de outros estados para jogar no Galo.

Tempos depois, ainda acompanhei dois bons times do Galo que somado ao campeão brasileiro, constitui-se nos três melhores de todos os tempos que vi jogar. Em 1977, eram oito entre os titulares. Com exceção de Valdemir (lateral esquerdo), Serginho e Ziza (pontas direita e esquerda), todos os outros titulares eram mineiros.

Eram oito, mas vou citar nove, considerando que Marcelo e Paulo Isidoro se alternavam no time principal. Vamos lá. De Belo Horizonte: João Leite, Toninho Cerezo e o próprio Paulo Isidoro. Do interior: Alves (Esmeraldas), Marcio Gugu (Araguari), Vantuir (Guanhães), Ângelo (Onça do Pitangui), Reinaldo (Ponte Nova) e Marcelo (Pedro Leopoldo).

O outro belo time Atleticano que acompanhei, evidentemente, que foi aquele do recente ano de 2013, quando conquistamos o maior título da nossa história.

Entre os titulares daquela conquista épica, eram apenas dois mineiros. Bernard, de Belo Horizonte, e Marcos Rocha, da vizinha Sete Lagoas. Os demais, todos, vieram de outros estados para defender e honrar a camisa do Galo.

Foto: UAI/EM

Sábado, momentos antes do jogo, num bate papo com Flávio Domenico (que nada tem a ver com o assessor de imprensa do Galo), ele me alertou para o time que entrava no gramado. Entre os jogadores, nenhum de Belo Horizonte e mesmo de Minas Gerais. Victor, Patric, Leo Silva, Maidana, Fábio Santos, Adilson, Elias, Cazares, Luan, Chará e Ricardo Oliveira. Nenhum, repito, tem qualquer vínculo de naturalidade com nossa cidade e nosso estado.

Não quero sugerir, nem me ocorre esse tipo de raciocínio, que os jogadores sejam indolentes pela falta de raiz com a nossa origem e o nosso time do coração.

Mas, meu lado obscuro de conservadorismo, me liga o alerta nesta direção. O que estará acontecendo com a nossa base, que reiteradas vezes debatemos aqui neste espaço. É natural que a base, seja do Galo ou de qualquer equipe, revele jogadores que tenham naturalidade na cidade e no Estado. No nosso caso, Belo Horizonte e Minas Gerais.

Indignado com a revelação do amigo, passamos a verificar dentro do elenco do Galo quais teriam essa condição. Pois, apenas cinco entre os reservas, sendo um de Belo Horizonte e quatro do interior são mineiros. Bruninho, meia e filho do ex-lateral Bruno, é de Belo Horizonte. Uilson, goleiro, é de Nanuque. Gabriel, zagueiro, é de Pedro Leopoldo. Lucas Cândido, volante, veio de Uberlândia. Finalmente Alerrandro, centroavante, é natural de Lavras.

Entre eles, Uilson e Lucas Cândido estão no Departamento Médico. Diga-se, ambos tem mais tempo de DM que de atuação em campo. Já os demais, todos eles, tiveram oportunidade com Levir.

Ressalte que entre os titulares, três deles, foram campeões da Libertadores. Victor, Leonardo Silva e Luan, com total identificação com as cores do Glorioso.

Nada contra, mas achei uma interessante observação do Flávio, que me levou – por curiosidade – a buscar momentos marcantes nesta minha trajetória de Torcedor Atleticano. Divido com os leitores, ao nosso bom debate, esta que parece ser uma inocente observação histórica do nosso time.

Blogueiro

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  • Opa, boa noite novamente...
    Me esqueci, segue abaixo o comentario enviado hoje por volta de 12:00 que não foi publicado...

    Bom dia Massa Atleticana!
    Como sempre, Eduardo, suas ponderações são muito pertinentes.
    No meu entendimento a falta de identificação dos chutadores de tijolo que no momento maculam nosso manto sagrado se deve exatamente pela falência do futebol nacional.
    Fico imaginando quantos chutadores de tijolo perderam a tampa do dedão jogando bola em ruas de cascalho ou em campos de terra na periferia de nossas cidades, talvez apenas o Patric.
    E o que ocasionou este quadro?
    Possivelmente a proliferação das escolinhas de futebol, onde as crianças, muitas delas sem o menor cacoete de jogador, são treinadas para obedecerem ao 'professor' e repreendidas quando tomam a iniciativa de darem um drible não autorizado.
    Querem a comprovação desta tese, basta atentarem para a postura dos 'atletas' durante os jogos. Eles chutam o tijolo e imediatamente olham para o banco, salvo raríssimas exceções, observando a reação do 'professor', independente do resultado do seu movimento.
    Outro fator, ainda conforme minhas convicções, é a forte atuação dos empresários dentro das agremiações, o que não tenho nada contra, pois estão dentro do seu papel, o erro é da diretoria da agremiação em permitir esta interferência sem que os resultados práticos sejam positivos.
    Quem nunca viu ou tomou conhecimento de garotos bons de bola não avançarem nas peneiradas por não terem um padrinho ou não terem a indicação do ‘professor’ da escolinha?
    Enfim estamos assistindo ao enterro do futebol como o conhecemos e, a julgar pelo que se desenha, o futuro já chegou e não é nada belo.
    Finalizo com o mantra cotidiano diário do dia a dia: PelamordeDeus...Elias nãããããããoooooo!!!
    Saudações alvinegras.

  • Prezado Eduardo, boa noite!
    Desculpe por chover no molhado, mas sou mais um que não consegue participar da resenha em função dos textos se perderem na estrada virtual do provedor...
    Acredito que dentre os Amigalos deva ter algum engenheiro de computação ou formado em ciência de informatica que possa dar uma luz para o problema.
    Não posso me esquecer do mantra cotidiano diário do dia a dia:
    - PelamordeDeus, Elias nããããããããããõooooooooo....!!!!!!!
    Saudações Alvinegras.

  • Mais nao precisava dizer Alberto. Que bom seria se os amigos do galo refletissem sobre seu comentário. Jogador orientado por empresario na apresentação já elogiam a torcida . Beira a insanidade acreditar que o Luan jogando pela Ponte Preta viu a torcida em na arquibancada e a partir dai virou atleticano. Tenha dó!!!!! Ele aproveita e manipula a atleticanidade para fazer bons contratos e talvez ao se aposentar conseguir eleicao para cargo eletivo!! ENQUANTO FICARMOS ALIMEALIMENTANDO ESSES DOGMAS NADA MUDARA!!

  • Boa tarde Massa e Guru

    A falta de jogadores com a identificação do clube é evidente, mas não é fruto apenas do fato de que os jogadores que temos são de outras praças. Há jogadores que nasceram fora de Minas e tiveram ou têm mais identificação com o clube do que muitos que até jogaram em nossa categoria de base. Como exemplos mais recentes, o próprio diretor interino Marques, Tardelli, Pierre, Guilherme centroavante, Dátolo , etc. O problema é que hoje temos no elenco um bando de sanguessugas que já identificaram que nossas diretorias são fracas e omissasa

  • Não Temos time para ganhar do Inter. Só por milagre ganharemos lá.
    As Categorias de BASE hoje estão infestadas e são comandadas por Empresários. Essa é a causa da nossa BASE ser muito ruim e não revelar ninguém.
    MAIDANA muito citado aqui é Fraco. A cabeçada dele mais parece uma Chifrada ; completamente sem direção.
    60% do nosso plantel precisa ser dispensado e REFORMULADO para 2019.
    ELIAS PUXA A fila e precisa ser o primeiro a ser Dispensado.

  • Quer selar a paz, Elias?
    Que tal reduzir seu salário de 500 mil pra 50 mil? E olha que vais estar ganhando muito pelo que fazes no meu Galo!!!

  • Boa tarde a todos!
    Perfeito o seu comentário caro Eduardo e também faço parte dessa época glamorosa do CAM. Sou da época que apareceu o Reinaldo e acompanhei a sua trajetória antes mesmo de ser promovido ao time principal. Pra mim foi o melhor jogador do Galo que vi jogar até hoje e sempre honrou o nosso manto sagrado, dando show e raça por onde jogava e infelizmente encerrou a carreira prematuramente, devido as pancadas dos zagueiros brucutus, que só conseguiam para-lo na base da pancadaria. Infelizmente a nossa base não revela mais jogadores como antigamente, onde a maioria promovida dava gosto de ver jogar, revelando sempre em boa quantidade, com jogadores que jogavam pelo amor a camisa e ao time, mostrando raça e determinação. Hoje só não temos uns 4 ou 5 títulos brasileiros, pela má sorte e mesmo pelas arbitragens, que sempre sacaneou e roubou escancarado do nosso time, que dava gosto de ver jogar.
    Agora mudando de assunto quanto ao nosso elenco, vejo aqui uma meia dúzia de torcedores, que sai jogo entra jogo, mesmo que alguns jogadores criticados joguem bem, mostram raça e determinação, aí vou ler os comentários no outro dia, continuam pegando sempre no pé dos caras e malhando sem nenhum critério. Não estou aqui para defender nenhum jogador, mas tudo tem um limite e aqui tem extrapolado. Se continuarem desse jeito, vai ser difícil jogadores vir jogar aqui, pois isto é visto por todos e cria uma animosidade. Parte de nossa torcida, uma minoria, vem constantemente fazendo isto há muito tempo e não é de agora, ficando irritante e prejudicando o time. Se formos relembrarmos, vamos citar aqui um monte nos últimos 3 ou 4 anos e até mesmo há vários anos atrás, citando como exemplo Marcos Rocha, que teve que rodar vários times, para depois retornar e mostrar o seu futebol, assim como o Bernard que foi a mesma coisa. Recentemente teve também o Rafael Carioca, que era um jogador técnico e o único volante que tínhamos, que sabia cadenciar e sair jogando, que dificilmente errava um passe e pegaram tanto no pé dele, reclamando que não botava a bunda no chão e não dava carrinho, teve que sair no meio do ano e sagrou-se campeão mexicano daquele mesmo ano.
    Caros amigalos, vocês querem fora jogadores consagrados e que podem aqui no próximo ano, com um bom treinador que é o Levir Culpi, mostrar mais futebol, pois isto eles tem de sobra. Dispensam aí o Elias, que é o nosso melhor jogador de meio campo, o Fábio Santos que é lateral e que aqui no Brasil tá escasso, assim como o centro avante Ricardo Oliveira, que não vamos encontrar outro a disposição, a não ser com uma fábula de dinheiro para contratar outro mais novo e que tenha rodagem, pois não adianta arriscar em jogador promissor mais e vai aparecer no mínimo uns 5 times da prateleira de cima querendo esses jogadores.
    O que tem a nossa diretoria a fazer é dispensar os refugos que o nosso pseudo diretor contratou, fazendo contrato de 5 anos e que não agregaram nada ao time e nem ao elenco, contratando uma meia dúzia de bons jogadores já estabelecidos, que vão chegar e assumir a titularidade, ficando os remanescentes a disputarem posições. Se ficar nessa de mandar uma barca embora e no meio dela os nossos melhores jogadores, vamos levar uma eternidade para formar um time do dia para a noite. O nosso time titular não é para ser desmanchado e sim fortalecido nas suas posições carentes, que faremos uma boa temporada em 2019. Essa é a minha humilde opinião e pra mim a mais sensata, Saudações atleticanas a todos!

  • Com Patric em campo e Terans sendo opção de segundo tempo, eu me recuso a assistir o jogo contra o Inter.

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