Galo tem retornos importantes

Além de Cazares, contamos ainda com os retornos de Marcos Rocha e Erazo e também de Clayton, para compor o banco, uma vez que estava suspenso na partida anterior. Em contrapartida, três que atuaram desfalcam o time. Maicosuel, por contusão e afastado por prazo ainda não anunciado, Carlos César e Edcarlos. Entendo que o desfalque mais relevante será o do Mago, mas a presença de Cazares conforta ao Torcedor.

Em que pese o fato de Carlos César vir tendo boas atuações, o retorno de Marcos Rocha – o titular – é ponto favorável. Assim como a suspensão de Edcarlos, pois endosso a voz corrente entre os Torcedores de que sua ausência deve ser até comemorada. Ainda que fosse necessário utilizar outro zagueiro, mas para felicidade do Atleticano, Erazo está de volta.

Trocando em miúdos, o time que entra em campo daqui a pouco para pegar o Sport é muito mais encorpado do que o escalado na segunda-feira, no Rio de Janeiro, quando o Galo teve uma atuação pífia. Para domingo, quem sabe, podemos ainda sonhar com o retorno do Leandro Donizete. Seria saudável às nossas pretensões na temporada.

Até o momento que redigia essa postagem, confesso que estava decepcionado com o balanço da venda antecipada. Exigimos e cobramos de todos, diretoria, comissão técnica e jogadores, mas temos de fazer a nossa parte. Recentemente, para atender a muitos que pediam jogos no Mineirão, a partida com a Ponte Preta deixou longe a expectativa de público imaginada. Hoje, para incentivar o time e recolocar o Galo no topo da tabela, é fundamental lotar o Independência e incentivar o time o tempo todo.

Um breve registro. Assinar este blog tem me proporcionado situações muito interessantes. Ontem, através do bom amigo Gentil Santos lá do meu Araxá, tive a oportunidade de conhecer o engenheiro José Pio Gontijo Tavares. Atleticano da melhor qualidade, quando criança e adolescente, morou nas imediações do campo de Lourdes (hoje o nosso Diamond). Atuou nos juvenis do Galo, ao lado dos meio-campistas Heleno e João Alfredo. Seu nome futebolístico era “Barata”. A carreira não seguiu em frente, por ter tomado segunda época (hoje recuperação) na escola e seu pai deu o ultimato. “Estudar ou jogar bola?”

José Pio lembra, com saudosismo, os tempos do estádio Antônio Carlos. Além de jogar pelo Galo, ele frequentava o local para outras atividades esportivas. Contou, ainda, que o ídolo Reinaldo, quando morava na concentração, em baixo das arquibancadas, sempre ganhava prêmio pelas atuações, que eram caixas de refrigerantes. Ele, sistematicamente, guardava na sua casa para evitar que o Rei tivesse seu premio subtraído por algum desavisado. O engenheiro, hoje aposentado, guarda com orgulho o documento de sócio número 1 de seu avô, José Pio Lopes Cardoso, pai de sua mãe.