Por Roberto Caldeira
Medíocre: de qualidade média, comum, mediano, modesto; sem expressão ou originalidade. Este adjetivo qualifica aquilo que está na média entre dois termos de comparação, ou seja, que não é bom nem ruim, significa não ter qualidades ou habilidades suficientes para se destacar no que se propõe a fazer. Sem papas na língua, doa a quem doer, considerando o sentido literal da palavra: o Galo é um time medíocre!
“Como assim, Caldeira? Mudou de opinião?”, questionarão alguns. Mas quem acompanha essa crônica publicada às sextas-feiras, sabe que nunca disse que esse time era bom. Apesar dos vexames nas recentes eliminações, considerando o nivelamento por baixo no futebol brasileiro, a gente olhava para a tabela e, influenciado pelo sentimento Alvinegro, acreditava, sim, na possibilidade real do Galo terminar líder isolado e com boa distância até a 12ª rodada. Isso não significava dizer que o time era bom.
Porém, a realidade do time limitado veio à tona mais cedo que imaginávamos. Um time até organizado, que vem jogando bem e dominando seus adversários, mas que custa a fazer gols, cansa de perder muitos, e na defesa entrega tantos outros de forma bisonha. Foi assim na final do Mineiro, entregando a paçoca depois de estar vencendo por 3 x 0. Foi assim contra San Lorenzo e Chape, que não fizemos um golzinho sequer. Foi assim contra Vasco, São Paulo e Flamengo, deixando escapar pontos preciosos por erros individuais. Até quando vencemos o Vitória fizemos gol contra e ganhamos com placar apertado. Isso sem contar as magras vitórias sobre o Corinthians e o time reserva do Freguês. Contra o Sport foi o auge da bizarrice, inúmeros gols perdidos, conseguimos virar o jogo, e a defesa novamente foi uma mãe para o adversário.
E não me venham falar em azar. Acontecesse isso uma vez ou outra, tudo bem. Mas em tantos jogos? Isso só prova o que muitos vêm dizendo há um bom tempo, esse time é muito limitado, está jogando na conta do chá, no limiar entre a vitória, o empate ou a derrota não merecida. A bem da verdade é que o Larghi foi uma obra do acaso, uma sorte, senão a situação poderia estar muito pior. E o técnico, junto com os jogadores, são os menos culpados. A culpa desta mediocridade está na sede, onde pessoas medíocres dirigem o Galo.
Diferente dos últimos anos, quando o Galo buscou montar times fortes, acreditaram que a solução seria montar um time repleto de jogadores medíocres. Dos dez contratados, quase todos por aluguel, apenas três são titulares: R. Oliveira, que vem jogando muito mal; R. Guedes, que até o momento parece que foi o único acerto; e o lateral Emerson, ainda muito verde, que já entregou o ouro ao Urubu. Galdezani? O que é isso? Nome de remédio? Um joinha para a torcida. Corneta que eles nos chamam, né!
Que pena a situação do Larghi. Caiu de paraquedas e recebeu a ingrata missão de tentar fazer uma limonada sem limão. Oh oh oh, eu quero é jogador, ele já disse: “Se ninguém sair e não tivermos problemas com lesões, vamos precisar de três ou quatro peças para o restante da competição.”
Aliás, todo mundo fala isso! Me conta uma novidade, por favor! O Galo é limitado e precisa de reforços! Pobre coitado do Larghi e de todos nós, pois lá vem o estagiário de Diretor de Futebol, Alexandre Jádeu (vaza logo!), falar o contrário e acabar com nossos sonhos. Lero lero para ele é mato. Tenta falar bonito para não dizer nada, conforme podemos ver nas partes destacadas abaixo, da entrevista dada essa semana.
“Vemos em campo uma equipe desenvolvendo bem dentro dos 90 minutos. Para qualquer planejamento que você faz no futebol, os 90 minutos são soberanos. As contratações neste ano têm que ter um tom de oportunidade e condição financeira. Não é um número específico de três ou quatro reforços. Às vezes você quer três ou quatro, mas consegue um. É a oportunidade de trazer dois ou três. O número fica subjetivo. Queremos um elenco ainda mais forte, qualificado tecnicamente, para suportar bem o segundo semestre.”
Como é que é? Três ou quatro, para tentar dois ou três e trazer um, pois o número é subjetivo? E vem aí mais um refugo, um tal de Denilson, do Vitória, onde a torcida está soltando fogos de tanta alegria com a saída do jogador. É assim que querem montar um elenco forte e qualificado? Que no soberano dos 90 minutos custa a fazer gols e leva gol bobo todo jogo? Alexandre, já deu, meu amigo! Já deu, Tadeu!
Pior é lembrar que o sábio Kalil já disse uma vez: “se for pra contratar muxiba, é melhor pegar jogador na base.” Cadê Marquinhos? Cadê Bruninho? Se for pra ter no banco esse tanto de jogadores medíocres, por que não dar oportunidades às promessas da base? Esse é o problema, esperar que pessoas medíocres sejam um Kalil. Mas sejamos justos, Kalil foi o maior Presidente na história do Galo, mas foi também quem deixou esse pessoal no comando do clube.
Infelizmente, enquanto não voltarmos com a mentalidade vencedora, acredito que as coisas não vão mudar. Teremos isso que estamos vendo, um time limitado. Mediocridade é o barato que sai muito mais caro!
Quero meu Galo Forte e Vingador de volta!
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Boa noite a todos!
Estou preocupadisso com esse time.
Parem um pouco e pens: quem nesse time poderia decidir uma partida? NINGUEM.
Quero logo os 45 pontos
Abraços
Ah, não.......refugo do vasco ? Aí já é demais. Além de ser mais alto que o Otero.
Sempre achei que contratar jogador meia-boca só endivida o time. Ou se contrata jogador para resolver problemas de posição, ou se utiliza a base. Não estamos tentando solucionar os problemas financeiros do Galo? Acho isto louvável. Mas ou traz jogador que resolve ou para com o lero-lero. Não somos idiotas e amamos nosso Galo. Espero que nossa diretoria não ache que somos imbecis, ou julgaremos que imbecis e incompetentes são eles. E ninguém quer ´´guerra`` no Galo.
Pessoal, não vamos nos iludir. Os caras não são Atleticanos, os caras são empresários.
Estão fazendo de tudo para colocar estes refugos para vender, ganhar o dinheiro deles.
Não tem critério nenhum para contratação, cansado de ver o Gabriel entregando jogos, Fábio Santos precisa de um reserva tá merecendo um banco, Casares alguém tem de virar e falar que ele é dono do time para ver se joga, o Periquito loiro do ataque se tivesse visto Grande Marques jogar, ia fazer o Ricardo ser o Artilheiro do Brasil, mas não toca, nenhuma vez. Time fraco, diretoria fraca, treinador bonzinho, mas nada de mais.
Quando você sabe que o time é ruim, entrega a bola para ele e vamos ver o que fazem, é isto que fazem com o galo... Resultado, contra ataque.. Saudades de zagueiro, zagueiro no galo... Marcos Rocha fazendo falta... Torcer pelos 46 pontos..e sair do rebaixamento.
Boa noite Eduardo e Nação Atleticana!
Excelente texto, Roberto!
Não acho que seja o momento de se desesperar e entregar os pontos no Brasileirão. Apesar dos últimos resultados terem sido péssimos, estamos apenas quatro pontos atrás do líder, e todos os times estão patinando. Ainda dá tempo para recuperar os pontos perdidos.
Mas eu preciso concordar em um ponto: o time realmente é muito limitado, e se não chegarem reforços para o segundo semestre, teremos muita dificuldade no Brasileirão. E a responsabilidade dessa situação é do nosso pseudo diretor de futebol, que contrata refugos na mesma proporção que os dispensa, e ainda faz péssimos negócios (vinda do Guedes sem passe fixado e venda do Marco Túlio por uma mixaria). É uma piada isso de ter que especular quatro jogadores bons pra contratar um meia boca. Quem sonhou com Chará vai acordar com Denilson. É muita incompetência.
Por isso eu tenho três pedidos ao nosso presidente: assuma que o Larghi é o técnico e efetiva ele logo, contrata os reforços que ele pede, e expulse esse Alexandre Tadeu do Galo!
Saudações Atleticanas!
E o pior de tudo é que, na minha opinião, essa história de continuar insistindo com o Independência, tem afastado o atleticano do campo. Quando podia colocar 50 mil em jogos como San Lorenzo, Chapecoense e Flamengo, ficamos com cerca de 15 mil torcedores. Desanima ir aos jogos do Galo hoje porque nunca se sabe se terá ingresso. O atleticano está ficando desanimado de ir aos jogos. Infelizmente, acho que a tendência é diminuir o número de torcedores em campo.
Quanto ao time e à diretoria, o desastre já estava previsto quando demitiram o Levir (ele foi apenas vice do Brasileiro, campeão da Copa do Brasil e montou um time competitivo, o que foi insuficiente, de acordo com o Nepomuceno) e deixaram o Lucas Pratto ir embora. Agora, é só torcer.
Concordo plenamente com o comentário, mas quero fazer outro:
Olha, mesmo sendo o maior atleticano do mundo, não consigo confiar no Atlético. Aliás, nunca confiei. Sempre comemorei as vitórias e as grandes conquistas, mas somente depois do apito final. Ao longo da história, nunca vi o Atlético jogando como time grande, só se comporta assim, contra o Cruzeiro, até pelo fato de ser freguês. Tem mesmo uma maldição ou, de fato, ainda não sabe que é um time grande. Quantas e quantas vezes O Atlético, jogando fora de casa, sai na frente do placar e sempre sede o empate, e, na maioria das vezes, a derrota. O Atlético não acredita que é capaz de vencer um time grande fora de caso, este é o problema. não culpo a atual diretoria e nem comissão técnica, pois isso vem acontecendo ha décadas. Sempre a mesma coisa. Um time covarde, que joga pra trás, joga pra perder, tem medo de vencer. É impressionante. Tenho dito que, se o Atlético pegar os jogadores do Barcelona ou mesmo do Real Madrid para disputar uma temporada, o máximo que pode ganhar é o mineiro. Pode acreditar. Tem alguma coisa errada ao longo de sua história. Ja vi o Atlético monta grandes times, que se, estes mesmos times estivessem com a camisa do Flamengo, São Paulo, Corinthians, Inter, Santos, Palmeiras, seria campeão de tudo. Precisa descobrir o que se passa. Acho que tem muito conservadorismo na diretoria e, também, deve avisar ao Atlético que ele é um time gigante, e não um Time médio, como sempre se comporta.
Fake de novo? So assim mesmo, quer dizer que a carapuça.serviu. Eduardo pode fake no blog? Saudacoes Alvinegras aos Verdadeiros Atleticanos.
Que comentario feliz parabéns ! Agora ver o tau pastor jogar da desanimo os caras nao tem afinidade com clube Atletico Mineiro nao querem nada querem so levar grana do clube e tchau . Precisamos elenco que tenham vontade de vistir esse manto sagrado. Tem que ter raça, brilho, vontade, esses bondes tirando umas peças pode ir tudo pra longe esse presidente tanbém fraco aceita tudo naõ sabe mexer com futebol . Como todos voçes se tiver oportunidade voltar na terra continuo a ser o grande GALAÕ SEMPRE .Mas vai ser um ano de muito sofrimento pra nao cair abraços Roberto Caldeira .
Agora é torcer para esse time meia boca conseguir chegar aos 45 pontos e nos salvar do rebaixamento. Essa infelizmente é a prioridade. Triste ano esse para nós atleticanos !