Não é por acaso que a capital mineira é conhecida e reconhecida pela energia Atleticana que irradia, contagia e contamina todos que transitam pelas nossas ruas, avenidas e praças. Daí o nome Cidade do Galo, comprovadamente autenticado em todos os eventos que acontecem na cidade. Copos caindo no bar, shows – pequenos e megas – como agora no carnaval e seus blocos espalhados por todos os cantos.
Ontem foi apenas o primeiro dia do melhor carnaval de rua e blocos de todo o Brasil. A alegria e a euforia, em perfeita harmonia com a energia e irreverência dos foliões, marcaram esse início da folia na Cidade do Galo. Não foi e nem é por acaso, que no meio dos foliões identificamos com facilidade as milhares de camisas do Galo destacadas no meio de colombinas e pierrôs. Em meio e entremeando as marchinhas, antigas e atuais, sempre aparece o grito de guerra que faz adversário trëmër: Gaaalooo!
Galo é sinônimo de tudo de bom que a vida pode nos oferecer. Alegria, irreverência, ousadia e coragem. Recorro ao amiGalo e parceiro de trabalho de tempos já vividos, Valdoveu Vitor, que naquele curto período de vagas magras, me consolou com essa frase que jamais esqueci. “O Galo é tão bom em minha (nossas) vida(s), que nem precisa ganhar, basta existir”. Não tenho é vivido necessidade em usa-la para consolo, pois o time virou uma máquina de ganhar títulos. Aqui em Minas, não tem comparação!
Digo isso, pois vivendo a folia carnavalesca somos obrigados a conviver com a seca e falta do nosso time no gramado. Só na quarta-feira de cinzas, depois de gastar muita energia pelas ruas, vamos ter nosso salão de festas recebendo a Massa de volta. E a dura constatação. O Mineirão tem também a cara do Galo. Tenho lido e ouvido sobre a reforma do estádio do Califórnia. Ao meu modesto entendimento, daquelas obras emergenciais para consertar defeitos de origem. Domingos Sávio apanhou aqui neste Canto do Galo quando profetizou “parem as máquinas”.
Embora sem qualquer conhecimento técnico sobre construção civil, minha área nunca foi dessas contas exatas, imagino o que pensarão professores dos alunos que se tornaram profissionais responsáveis por obras refeitas logo após a inauguração. Tenho amigos docentes da Escola de Engenharia da UFMG. O saudoso Zé Pena e seu filho – meu afilhado de casamento – Abdias. Que diriam sobre esse caso. Gramado, acústica, visibilidade. Vamos ver se uma vez corrigidos, possamos chamar orgulhosamente de “nossa casa”.
Sendo lá ou onde for, o Atleticano nunca deixou de apoiar, só fica magoado quando promessas vazias – ao melhor estilo de populismo – deixam de ser cumpridas. A janela fechou, mas excepcionalmente teremos outras duas possibilidades antes do segundo semestre. Serão: a primeira doméstica, só entre clubes brasileiros de 10 de março até 11 de abril. E outra internacional de 2 a 10 de junho. Oportunidades que não podemos perder para recompor o elenco que teve mais saídas que chegadas. Mais ação e menos falação, aliás – salvo melhor juízo – seguraram as línguas soltas. Sinal de novos tempos com novos profissionais certos no lugar certo. Sigamos!
*imagens: 1) redes sociais. 2) UAI/EM (título de 2021)
Sim, do lamaçal que estavam atirando e condenando a Massa. Foi um jogo de recuperação,…
Pelas projeções anteriores ao início do campeonato nacional, esperava (falo por mim e pelo sentimento…
Pois é, seja José ou doutor, o que o Atleticano pode esperar do time na…
Finalizei ontem que ia me esforçar para retornar diferente do espírito que acordei ontem depois…
E agora, doutor? O time acabou O brilho apagou A Massa sumiu A alegria esfriou…
David Kauã, Índio e Zé Phelipe são nomes já conhecidos para quem acompanha a base,…
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Bom dia Avila. Bom dia a todos!
Falando em estádio, rindo até 2050 da carraspana que João Carlos passou no Ernest ontem. Kkkk. Benvindo ao bloco dos Jericos!
Agora essa frase do Valdoveu Vitor: "O Galo é tão bom em minha vida, que nem precisa ganhar, basta existir! " é a sintese da verdadeira atleticaniedade, muitas vezes incompreendida até mesmo, por aqueles torcedores do Galo que, ainda, não conseguiram entender a essencia da atleticaniedade. VIVA O GALOOOO!!
Deixa de ser provocador, Sávio! Rassss! Não tem nada de carraspana (onde você foi achar essa palavra? Na época do império? Kkkk). O fato é que o Pedrinho (Cruzeiro) não querem ficar com o Mineirão. Eles querem que o Estado de Minas tome o Mineirão da Minas Arena, pague a multa do contrato para que eles joguem lá DE GRAÇA. Sabe porque eles não querem ficar com o Mineirão? Porque a manutenção mensal é R$ 2 milhões. O Estado de Minas, se for esperto, deixa o Mineirão para sempre com a Minas Arena. Abraço!
Kkkkkkkkkkkkkkkkk
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!
Falando em Atlético e carnaval me vem à lembrança o de 1983 quando o CAM promoveu a Folia do Galo no Labareda, numa época em que o carnaval de clubes ainda bombava. A atração e estrela da festa foi a XUXA e aquele ano ficou marcado por um período dourado do Galo. Aliás, em 1983 o GALO sagrou-se HEXACAMPEÃO MINEIRO, com Reinaldo e Companhia deitando e rolando. O Atlético bateu o Cruzeiro por 4 a 0 e, na Final contra o NACIONAL de Uberaba, o GALO venceu por 3 a 0 e levantou aquele histórico CANECO DO HEXA…
Mudando de pau pra cavaco, o Ávila usou a expressão “Nossa Casa”, em relação à AMRV, como quem comeu e não gostou, se eu depreendi bem. Ele deixa transparecer nas entrelinhas uma certa frustração com a Arena em razão dos problemas de “gramado, acústica e visibilidade”, aliás algo que incomodou muito o Atleticano, convenhamos, e tudo levar a crer que esses problemas estão sendo bem resolvidos, inclusive com ajuda e parceria da UFMG na solução disso, vamos torcer…
O Domingos Sávio, o homem do grito "Parem as Máquinas, foi claro, curto e grosso para dizer que a AMRV foi um tiro no pé pelos “pontos cegos, acústica manqueba e gramado de plástico”...
O João Carlos pegou pesado comigo e me tachou de “espalhar asneiras” quando eu disse ontem que “forças ocultas entregaram o Mineirão para iniciativa privada”. E justificou dizendo que “ a Minas Arena ficou com o Mineirão num processo de licitação pública. GANHOU NA MORAL!!! Reformou o estádio conforme determinado pelo Estado de Minas numa PPP e gastou na obra a bagatela de R$ 1 bilhão, a preços de 2012. Não adianta chorar: Eles vão explorar o estádio até 2037, podendo renovar a Concessão, como estabelecido em edital, até 2044. E ninguém pode fazer nada, a não ser que o Estado de Minas quebre o contrato e pague a multa estabelecida na Lei da Concessão aprovada pela Assembleia Legislativa… se não sabe do assunto não propague asneiras…”...
Calmaaaa, João Carlos!!!
Não podemos partir para o campo pessoal para falar sobre futebol nos seus altos e baixos. Muita calma nessa hora…
Quando eu disse ontem que o Atlético, a despeito de qualquer equívoco estratégico histórico, terá, ainda sim, decidido bem pela casa própria, pela construção da “Nossa Casa”, estava me referindo à inviabilidade financeira de jogar no Mineirão, só isso…
Até citei o caso do PEDRINHO BH no Programa “ Os Donos da Bola” quando disse na última quinta-feira, reclamando à bessa:
“(…) que as despesas do Mineirão são insuportáveis; que numa renda de 2 milhões contra o América o Cruzeiro ficou com 300 mil; que o Mineirão é bom só pra ele; que o contrato com Minas Arena vence no final deste ano; que não cogita construir um estádio próprio para o Cruzeiro; que o Mineirão foi construído para o futebol e para o povo; que será preciso rever esse contrato para os próximos anos numa condição que seja justa para as partes…”…
Não estou aqui para falar da PPP da Concessão do Gigante da Pampulha, sobre CPIs do MINEIRÃO que nunca terminaram, de Relatórios inconclusivos do Tribunal de Contas do Estado
(TCE-MG) que chegaram a apontar anomalias e discrepâncias, mas não desfecharam conclusões definitivas de problemas porventura existentes, enfim, de questões importantes cujas decisões podem ter sido mais políticas do que técnicas, vá entender e o futuro dirá…
O que sei é que em 2011 o Consórcio Minas Arena financiou junto ao BNDS o valor de 400 milhões de reais para tocar a obra da reconstrução do Estádio (Programa BNDS ProCopaArenas - Copa do Mundo 2014) e que a empresa tem conseguido reaver seus investimentos com repasses do Governo Mineiro que já terão ultrapassado com sobras bem mais de 1 Bilhão de Reais…
Padre Torga dirá que um negócio bom haverá de sê-lo para todas as partes envolvidas em qualquer empreitada. E no caso do Mineirão entendo que o negócio está sendo bom só para a Minas Arena, somente. Para o futebol, para o Estado de Minas, para o Atlético e para o Cruzeiro e suas apaixonadas torcidas, a Concessão do Mineirão não está sendo boa…
Fato!!!
E nesse entendimento eu entendo que a construção da AMRV terminará sendo ótima para o Atlético no médio e longo prazos e o futuro dirá…
E fechando a controvérsia, prezado João Carlos, não entendo como “asneira” minha opinião que será apenas e tão somente uma opinião a qual, como gosta de lembrar o Teobaldo, não tem nenhum valor….
Não ter valor, concordo com o Teobaldo, difere muito de “opinião com asneira”, e aqui vou discordar de você, com todo o respeito que você merece…
Até mesmo porque o propósito do Canto do Galo será tratar com leveza e irreverência, inclusive com opiniões e pitacos, sobre o Atlético…
Sigamos…
Bom Carnaval!!!
E Viva o GALO!!!