Entrando numa semana determinante às nossas pretensões na temporada, os jogadores – que tiveram tempo suficiente para avaliar as criticas e principalmente o questionável desempenho em 2016 – têm a oportunidade de reverter o quadro até agora apresentado. Se não garantirem, pelo menos, vaga direta na Copa Libertadora – preferencialmente via Copa do Brasil – sabe-se que estarão fechando o pior desempenho do Galo desde 2012. E, certamente, dos últimos cinco anos o que mais gerou expectativa. Então, só lhes resta comerem grama.
No Campeonato Brasileiro, oscilando nas primeiras colocações, desde a recuperação na metade do primeiro turno, corremos o risco de entregar a “rapadura” no encerramento da temporada. Os três primeiros colocados entram direto no torneio da Conmebol, enquanto do quarto ao sexto precisam se qualificar num mata-mata preliminar. O Atleticano acostumou-se com bom desempenho e não admite “vagas magras”.
Sem querer entrar no mérito deste discutível melhor plantel do Brasil, considero nosso grupo muito mais qualificado do que qualquer um dos três times que nos superam. Os vacilos da segunda até a oitava rodada e os pífios resultados frente ao Grêmio, Fluminense, Flamengo e no clássico mineiro, são imperdoáveis e inexplicáveis.
Naquelas sete rodadas do início da competição, somar apenas quatro pontos em 21 possíveis foi lastimável. E nas partidas que menciono em seguida, foram 24 pontos disputados e igualmente apenas quatro conquistados. Nessas duas situações, a meu juízo, jogamos o Campeonato Brasileiro pelo ralo. Não tem matemática que permita ainda sonhar, embora ainda queira acreditar num milagre.
Já na outra competição, a Copa do Brasil, chegamos à final sabe-se como. Depois de superar a Ponte Preta, tendo empatado a primeira em casa e a segunda em Campinas, obtendo a classificação pelo número de gols na casa do adversário, passamos outro sufoco em cima do primeiro gaúcho na nossa trajetória. O Juventude, por pouco, não tira o Galo da competição. Uma vitória magra aqui em Belo Horizonte e uma derrota por placar igual no jogo de volta. Foi preciso recorrer a São Victor para seguir na competição. Pegou duas cobranças de pênalti na disputa pela vaga.
Daí, na semifinal, desta vez fazendo o primeiro jogo fora de Belo Horizonte, o Galo voltou a empolgar. Venceu o Internacional, em Porto Alegre, por dois a um e por pouco a vitória teria sido até mais ampla, não fosse aquele velho e conhecido inimigo do Galo. Um gol mal anulado pelo bandeira e seu coadjuvante. Veio a partida de volta, no Independência, como sempre lotado e a massa apoiando, mas o time em campo voltou a mostrar sua instabilidade. De qualquer maneira, o empate qualificou a equipe para a grande final.
Agora, pela frente, o Grêmio. Os gaúchos que já cantam o título nos pampas, também não tiveram vida fácil até chegar à grande final. Superaram ao Atlético do Paraná, numa decisão também por pênaltis. Depois deixaram o Palmeiras para trás, numa disputa em que os paulistas nitidamente demonstraram que a opção era pelo Brasileiro. Já nas semifinais, aí sim, os gremistas, tiveram vida fácil. Venceram fora de casa e só administraram o jogo de volta.
Pois bem, agora é com os jogadores e a comissão técnica. Que não nos decepcionem. Afinal, nosso coração vem sento testado, ano a ano, mas sempre com final feliz. Que comandante e comandados não mudem o nosso roteiro. Afinal, o Atleticano, desde 2012 vem comemorando ao mínimo uma conquista por ano. Que ela venha em 30 de novembro. E que nesta quinta, sem prejuízo do título da Copa do Brasil, o Galo dê uma arrancada para fechar o Brasileiro com a dignidade que exige o Atleticano.
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Não concordo quando dizem que o problema foram aqueles sete jogos sem vencer, vale lembrar que o time recuperou e terminou o primeiro turno a um ponto do Palmeiras na vice-liderança com 35 pontos. O segundo turno aí, foi um fiasco, não vencemos os jogos decisivos e apesar de ter todo o plantel a disposição, podendo inclusive dar-se ao luxo de ter dúvidas em certas posições, caso de prato e Fred, fato q não acontecia no turno anterior, mesmo assim o time decepcionou e somamos apenas 25 ponto no returno, dificilmente chegaremos aos 35, feito anterior. O resultado é que vamos assistir o Palmeiras ser campeão, em que o destaque é o Ze Roberto com 42 anos e Gabriel Jesus que se revelou para o futebol praticamente este ano, o resto é uma turma de Ze ninguém que devem receber um terço da Folha do galo. Só nos resta a copa do Brasil pra salvar o ano.
Temos uma ótima equipe, o maior problema no meu ponto de vista, foi o departamento médico, aí sim podemos discutir. Todos os profissionais de saúde do Galo devem ser reciclados. Avante Galoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
O grande problema de nos atleticamos sempre cobrar errado, Cuca em 2011 foi igual MO, calma torcida mais chata do Brasil. futebol e treino, e ter controle do jogo, e isso nao e possivel com o campeonato em andamento, e vale lembrar que sempre estamos nas paradas sem elenco complete por convocacoes, fizemos um elenco e ainda nao temos time, vamos formar um time no proximo ano, falta zagueiros, Gabriel e fraco, na Liberta com ele vamos perder sempre, e se MO escalar Jaziel e Gabriel contra o Plameiras vamos levar uma goleada.Acreditar no elenco e fazer o um time, torcida e jogadores juntos ai sim somos yn time forte e vingador.
A conquista da Copa do Brasil seria ótima para nós atleticanos. É um belo título nacional e que ajudaria bastante para consolidar esses bons anos que tempos. Só espero que os jogadores entrem nessa decisão como se espera que profissionais comprometidos o façam .
Os cinco comentários acima mostram como estão os ânimos da torcida atleticana com este 2016 e mais este comentário infeliz e fora de hora deste péssimo treinador, dizendo precisar ajustar a defesa. Soa como deboche ouvir isto na altura do campeonato, quando este infeliz, em conjunto com essa diretoria omissa nos fez passar um péssimo ano.
O seu texto, caro blogueiro, mostra, de forma linear, objetiva, a frieza dos números, que não mentem jamais.
Sete rodadas, 21 pontos possíveis, conquistamos 4;
cbfla, cbflu, cruzeiro, grêmio, jogos de ida e volta, num total de 24 pontos em disputa, conquistamos 4 ( 4 pontos enfrentando estas 4 dragas).
Você , amigo blogueiro, mostra ser atleticano de verdade, ao expor esta triste estatística, não tampando o sol com a peneira e não ficando em cima do muro.
Fica a pergunta : qual time grande, top de linha, que aceita estes números, sem se posicionar e tomar uma providência radical?
Nos enganaram, não mostraram honra com as côres do galo, e saiba , estimado blogueiro, a comemoração lá no sul é baseada no futebol apresentado pelo galo durante o ano, fraco e frouxo.
Em dezembro, uma grande barca, com qualquer resultado que vier.
Li uma entrevista aqui no EM do Marcelo Oliveira dizendo que precisa melhorar a defesa. Agora Marcelo!? É tarde!. No final de temporada não tem como "arrumar a casa"! De quem foi o erro por não se preocupar com a defesa? Já fizemos 117 gols, Em contrapartida tomamos 76. No meu entendimento o C. Mineiro não serve de base para nada. O Campeão foi rebaixado para a Série B do Brasileirão. Agora Marcelo só resta ao Atleticano "chorar na cama que é um lugar quente" e a Você e, a aos dirigentes amadores "o travesseiro", que é o melhor conselheiro!
Vou repetir até o final do ano: Galo, time de estrelas cadentes.
Companheiro, acontece que, se ficamos mal acostumados, foi por causa do time que tínhamos. Observe que eu disse time, não jogadores. Acho que um time gabaritado pela presença de R10, Tardelli, Bernard e cia, que, além de jogarem em sintonia de pensamento e sentimento, colocavam a paixão e a emoção de torcedor em cada partida, em cada jogada disputada. Falta-nos hoje, ale´m do compromisso com o time, a garra, que sempre foi nossa característica desde sempre. Talvez esses ingredientes que citei nos falte exatamente pela falta de um comandante (técnico) de mais capacidade. Que ele se mire nos exemplos de vários treinadores que são capazes de mudar a dinâmica de uma partida com algumas simples alterações, haja vista, por exemplo, as intervenções de Tite no recente jogo de Brasil contra Argentina. Acho que a mudança deve começar com a saída de Marcelo Oliveira. E precisamos uma nova dupla de zagueiros além de volantes que marquem e distribuam. Acho que 2016 já "foi pro saco"... então, é pensar em 2017.
O que mais escuto é: "cê vai ver o Galo é no ano que vem." Que coisa!
Bom dia Eduardo. Falou como sempre bem. Temos que ganhar do Palmeiras não pelo titulo que esse infelizmente já era, mas por uma boa colocação no brasileirão. Agora queria sua opinião sobre o jogos do GALO no Indepa, toda vez o GALO no primeiro tempo sempre ataca para o gol que fica a Galoucura e no segundo tempo para o gol dos vestiários, acho que tinha que ser ao contrário pois no segundo tempo com o goleiro adversário atrás da Galoucura a pressão seria maior. O que vc acha? Abraços e AQUI É SÓ GALO
Licinho, boa colocação sobre o segundo tempo no Indepa, a posição do time em relação à galoucura. Pra cima deles galôôô. Caro Eduardo , realmente aquela má campanha inicial foi decisiva para a perda do título este ano. quanto ao Grêmio, o título já está ganho na minha opinião > nosso time é muito superior ao deles. e renato gaucho é mais firula do que qualquer outra coisa.
Estadinho Independência não é lugar para o Galo. É lugar para o Mequinha. Para o Galo é do Mineirão pra frente. Quando será que os nossos dirigentes vão fazer um bom curso de gestão?
Interessante, tenho sempre essa mesma leitura. E o Galo sempre opta na contra mão do que prefiro.