O interessante bate-papo ou ping-pong (no jargão jornalístico) dos companheiros Gustavo Andrade e Roger Dias, do Superesportes e Estado de Minas, com o treinador Marcelo Oliveira repercute entre os Atleticanos. Já li, reli e debati com vários Torcedores a respeito e, na minha condição de confiante no trabalho dele no Galo, faria uma única ressalva em relação à situação do jogador Patric.
Fora isso, para quem o conhece razoavelmente bem, apesar dos resultados até o momento, tenho fé na recuperação da equipe na competição. Entretanto, por questão de temperamento, posso – ainda que eventualmente no calor de um mau resultado – soltar a ira em quer que seja. Jogador, treinador, dirigente ou quem julgar necessário. Os pontos jogados pelo ralo até o momento, irrecuperáveis na temporada, não merecem absolvição ou inimputabilidade.
Mas, embora eu ainda reclame, pertencem ao passado. O treinador, comedido e respeitoso até com clubes por onde passou, não disfarça sua motivação em trabalhar novamente no clube que o projetou para o futebol. Sua história sempre foi enraizada com a camisa do Clube Atlético Mineiro. Formado nas divisões de base, foi destaque e chegou à Seleção Brasileira, jogando pelo Galo até ser trocado por um zagueiro com o Botafogo do Rio de Janeiro.
Depois de encerrar sua carreira como jogador, começou a dividir o tempo entre seu grande desejo de se tornar treinador (chegou a sonhar com a condição de comentarista) e trabalho na iniciativa privada, na empresa do seu sogro. Mas era as quatro linhas que sempre seduziram o filho do “Pacote”, pedro-leopoldense que atuou no futebol da minha Araxá. No Galo, Marcelo foi treinador nas divisões de base e por várias vezes assumiu o profissional.
Alguns dizem que o treinador teria saído magoado do Galo em 2009, com a ascensão de Alexandre Kalil à presidência, mas o blogueiro não acredita nessa afirmação. Conhecendo a pessoa e seu estilo, foram vários encontros – casuais e até para uma boa resenha – e em nenhum momento o profissional demonstrou ressentimento. Tanto na ocasião que atuava noutra equipe mineira quanto após sua saída e até retornar ao Galo. Jamais, Marcelo deixou escapar qualquer tipo de insatisfação.
Na entrevista, ele deixa isso muito claro. Pena que tempos depois de sua saída, voltando a Belo Horizonte, tenha feito tão belo trabalho que tanto incomodou a nós – e aí me incluo. Sou testemunha do respeito e admiração de muitos não-Atleticanos nutrem até hoje pelo que fez do outro lado da lagoa. Saiu de lá intempestivamente, ainda bem. Naquele trabalho, foi ele quem montou a equipe, jogador por jogador, depois desmantelada pela direção do clube.
Aqui no Galo, pegando o avião em pleno voo, não teve como fazer indicações, o que deve ser feito na virada da temporada. A sequência de contusões, aliada a outras fatalidades, não permitiram ainda os resultados que todos esperam. Permaneço firme entre aqueles que dão crédito ao treinador, embora assuma que num determinado momento minha confiança tenha sido abalada. Antes da primeira vitória admitia até que – por falta de dar liga – para preservar as partes (instituição e profissional), talvez fosse melhor Marcelo deixar o sonho do seu sucesso na sua casa para outra ocasião. Felizmente não prosperou.
Quero ver o Galo atuando sob o seu comando com todos os jogadores liberados e longe do departamento médico. A única ressalva que faço é com relação ao Patric. Minha condição de torcedor e corneteiro me permite confrontar com o que disse o treinador na entrevista. Patric é apenas um razoável reserva para a lateral direita. Nada, além disso. Melhor ainda que o Carlos César, que está escalado para atuar na ausência do Marcos Rocha.
Quem não leu o inigualável Fred Melo Paiva, em sua deliciosa crônica semanal de ontem, que o faça. O cronista maior da atualidade Atleticana, como sempre, foi perfeito ao comparar Patric com a Yoko Ono, viúva do John Lennon. Não entendo e vou continuar sem entender essa admiração de três treinadores consecutivos com o lateral reserva, escalando-o sempre como titular e no ataque.
Essa, com todo respeito, amigo Marcelo Oliveira, merece meu mais profundo protesto.
Data venia!
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Concordo tim-tim por tim-tim com tudo o que você escreveu,. O time do Galo, dirigido por Marcelo Oliveira, um Treinador com T maiúsculo, ainda nos dará muitas alegrias. É só deixarem o homem trabalhar,, que ele vai consertar o Galo
Seria Patric, um encantador de treinadores? :(
No jogo de amanhã os jogadores do Galo terão de por algo a mais do que a alma em campo para demonstrar o que realmente pretendem neste Brasileirão, sobretudo mirando a 5a vez seguida na Libertadores.
O Coritiba não perde há 4 jogos e não é cachorro morto como alguns jornalistas de TV falaram na semana passada.
A rodada deste fim de semana serve para mostrar o quanto o futebol mineiro está ruim e o Galo tem de ser a exceção
Patric, Carlos e Hyuri, nunca deveriam ter vestido a camisa do Galo, nunca.
Concordo em relação a Patric , é tratado como se fosse um craque . Um treinador que escala um medíocre lateral como principal atacante de um TIME como ATLÉTICO, que já teve Reinaldo Eder, Paulo Isidoro e Vc TREINADOR entre outros craques . Tá tudo ERRADO!!!
Concordo plenamente. O substituto do Marcos Rocha tem que ser o Patrik. Ele está sendo queimado ao ser escalado no ataque ou no meio de campo. Na lateral ele dá conta do recado e as vezes joga melhor que o titular.
Concordo !
Quando um sujeito é sério, honesto, competente e tem identificação com o time, você não pode cobrar resultados imediatos. Quem o faz, é por afobamento, burrice ou má intenção ( conforme certos jornalistas). Vejam o Dell Vale, seu técnico está desde 2012. Qual técnico no Brasil está no mesmo time desde 2012 ?
Considero Marcelo um técnico ruim, apesar dos títulos, minha análise é baseada na maneira como jogam seus times e nos posicionamentos do nosso treinador, mesmo quando era apenas comentarista, tbm um péssimo comentarista por sinal. Mas que fique claro, que enquanto for funcionário do Galo, jamais o vaiarei e jamais o chamarei de burro durante os jogos. Dentro das 4 linhas terá meu apoio incondicional, fora delas, me permito emitir minha opinião. Mas quanto ao Patric, marcelo e os ex treinadores q o colocam na frente, estão certos. Patric é um jogador ruim e não deveria estar no Galo, mas a posição que ele vai menos mal é na frente. Em sua melhor fase, no sport, era o ponta direita do time. Na lateral ele é ainda pior e compromete mais o time. Não estou defendendo o jogador, quero ele longe do Galo, mas se o treinador quiser colocá lo, que não seja se forma alguma na lateral. SAN
Bom dia Canto do GALO. Então ! concordo em partes com o que se propõe na vossa crônica domingueira .Vejo que o amigo do Bob Esponja é o menor dos problemas que o GALO enfrenta nesta temporada . Não é preciso enumerar pois , o assunto já foi debatido inúmeras vezes, botecando em rodas de amigos ou pela GALOsfera , o buraco é bem mais em baixo e teve início ainda ao final da temporada passada . A lição que fica é que não se troca um pneu murcho com o carro em movimento e espero que nosso presidente tenha aprendido a lição . Quanto ao Marcelo o que se espera dele é o básico, a prática de um bom jogo é o que esperamos ver no GALO . Vossa crônica é bastante objetiva , espero que nosso GALO daqui para frente também o seja ... bom domingo à todos e nos vemos no Horto ! SAN
PS : GALINHO sub-17 após se classificar na tábua da beirada com três empates - critério de gols marcados - passou o rodo ontem no micróbio verde da Capital pelo placar de 5 X 0 .
Todos os treinadores apreciam Patric porque tem garra e mais futebol que is comentaristas pensam. Atleticano que o critica quer apenas desvalorizar o patrimonio do clube.