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Da série sobre Atleticanos pelo mundo

Já mostramos aqui suíço, português, belga, enfim gente do velho mundo que se rende à paixão pelo Galo. Cada um, com suas particularidades, comprova o quanto é mágico ser Atleticano. Hoje vou contar, brevemente, sobre o espanhol Javier Sánches Álvarez. Ao contrário dos outros, ele, que é bioquímico, se tornou Atleticano antes mesmo de conhecer o Brasil.

Javier contou ao blog que, sendo natural de Oviedo, se mudou para Barcelona para fazer residência de seu curso. Lá, o até então torcedor do Real Oviedo e ainda do Real Madrid dividiu moradia com dois brasileiros e Atleticanos. “De cara, percebi um sentimento diferente de torcer. Paixão, sofrimento, fanatismo e fidelidade por umas cores que vão muito além do futebol”, confessou.

O mais interessante sobre Javier é que quando o Galo entrou na sua vida o momento não era dos mais apreciáveis, ao contrário do que tem sido nos últimos tempos. Foi há oito anos e o Galo lutando para não cair, crise financeira e com uma infinidade de problemas fora do campo atormentamdo a vida do Atleticano, relembra o espanhol. Ele persistiu.

Veio o ano de 2012 e naquela oportunidade a contratação de Ronaldinho, ex-ídolo do Barcelona. “As pessoas na rua falavam  Mineiro e eu corrigia dizendo que era Galo.” A empolgação com aquele momento levou Javier e os amigos a procurarem um lugar para acompanhar os jogos do time, geralmente no horário da madrugada para o europeu. Foi o embrião da “MadruGalo”.

Fotos do arquivo pessoal de Javier

Sobre a campanha da Copa Libertadores de 2013, o Atleticano espanhol relembra o narrador Mário Henrique Caixa, “porque tem de ser tão sofrido, Galo?” E relaxa rindo dos ataques cardíacos com Riascos partindo para a bola e do jogo com o Newell’s até chegar a final com o Olímpia. Ele, em viagem pelas Ilhas Canárias, acompanhou pelo celular e consumiu todo o seu pacote de dados, uma vez que a internet do hotel não funcionava. Coisa de Atleticano, até a rede de transmissão faz a gente sofrer.

Nestes seus já oito anos de Atleticanismo, tendo vindo ao Brasil em quatro oportunidades, ainda não tinha ido a um jogo do Galo. Até que, no recente jogo com o Coritiba, finalmente Javier encontrou e realizou o seu grande sonho. Criticou uma série de coisas sobre a infraestrutura do Independência, que é algo para ser levado à reflexão dos responsáveis, mas comemorou o encontro com o seu verdadeiro time do coração. Que Real que nada, seja de Oviedo ou de Madrid.

“O que se sente na arquibancada é algo inexplicável, uma emoção diferente. Assistir a um jogo do Galo ao vivo superou minhas expectativas. O show da torcida foi algo que nunca tinha visto antes, com todo o estádio cantando e apoiando o tempo todo. Na Espanha só uma pequena parte do estádio canta e apóia o time. Sem contar o pequeno sofrimento no final, mas com vitória, um resultado 100% Galo!”, festejou antes de retornar para a Espanha.

Blogueiro

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  • Converti 2 portugueses torcedores do Benfica em atleticanos, especialmente um deles que realmente me convenceu ,, foi em 2004 em Cabo Frio, emprestei a minha camisa do Galo para ele, pasear pela praia e no dia anterior, maravilhado, disse que se sentiu uma celebridade ! Tempos depois estava ele lá naquele hotel em Ipatinga de joelhos e cantando o hino recebendo a delegação do Atlético que iria aplicar uma goleada de 6 no Framengo..

  • Ainda no embalo sobre o treinador Marcelo, não é possível o Galo tomar os gols de cabeça que tomou na Vila Belmiro. O Leonardo Silva já não corre, não ganha na velocidade, e pelo alto também está um desastre. Logicamente, se o zagueiro do Santos foi para a área do Galo para esperar a cobrança de escanteio do seu time, é mais que lógico que o centroavante Fred, tão alto quanto o zagueiro, o acompanha e o marque. Mas não, o Fred fica lá na frente, não marca o zagueiro (que faz o gol) e o Galo dança..... Marcelo, se o Fred tivesse impedido o zagueiro do Santos de fazer aquele primeiro gol, era a mesma coisa dele ter marcado um gol para o Galo. É assim que funciona num campeonato tão difícil quanto este. Detalhes, Marcelo, detalhes.........

    • Clóvis, concordo com quase tudo que vc disse, só discordo quanto ao Léo. Nosso zagueiro sempre foi lento, mesmo quando mais jovem, ele não pode é jogar adiantado como fazia com o Levir e faz agora com o Marcelo. Porém mesmo assim, no jogo contra o Santos, ele se recuperou em dois lances e conseguiu evitar o gol do adversário, saindo atrás e ganhando na velocidade pra tirar a bola do Ricardo Oliveira (se não me engano). É responsabilidade do treinador montar um esquema em que o excepcional zagueiro Léo Silva não tenha suas fragilidades expostas e possa jogar mais protegido. SAN

  • Caro rabino! Todos os atleticanos do "Mundo" estão P da vida com o Marcelo Oliveira. Está faltando inteligência ao treinador do Galo para poder aproveitar as oportunidades que os adversários estão nos oferecendo. Se o Marcelo fosse um pouquinho inteligente era para ele saber que tradicionalmente o Santos sufoca seus adversários na Vila Belmiro, principalment no início da partida e no primeiro tempo. Assim, era para o time do Galo ter em campo pelo menos mais um volante, não deixar a tartaruga Leonardo Silva avançar e entrar para se defender. Saindo do primeiro tempo com um empate, deixaria o Santos mais propenso ao nervosismo e poderíamos buscar a vitória. Um empate na Vila seria muito bom para o Galo, já que não deixaria o nosso adversário direto ganhar 3 pontos. Mas o Mrcelo não pensa, e se pensa e se pensa, raciocina errado. No Independência, principalmente contra adversários que não estão bem, podemos entrar com 10 atacantes, mas na Vila Belmiro, jogando contra um dos concorrentes diretos não é possível entrar com a escalação do último domingo. O Fred jamais poderia ter ntrado naquele jogo, pois o sufoco do Santos não permitiu que ele recebesse uma bola sequer. Qualquer um, por muito pouco que entende de futebol pensa assim. Menos o Marcelo..... Que pena não tenhamos um treinador estrategista, que escala o time e joga de acordo com o adversário. Marcelo, acorde, pense, pergunte alguém, pede ajuda, não é vergonha.......

  • De gerações em gerações ... contagiando multidões , caro ! Aqui , ali , lá , onde quer que seja; CLUBE ATLÉTICO MINEIRO uma vez até morrer ... esse é o diferencial , o resto é resto . SAN
    No peito e na alma , no grito e nas palmas AQUI É GALO phorra !!!!!!!!!!!!!

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