Chegou a minha vez

Conforme havia sinalizado, agora é o momento de o blogueiro também dar um tempo e viver aventuras diferentes. Férias, final de ano, natal, virada (quem sabe dá uma mega no meu caminho). Afinal as desventuras precisam ficar para trás, atiradas pelo caminho do passado, renovando fé e confiança por um mundo melhor. Evidente que, no nosso caso, para ter melhores dias é fundamental reescrever páginas que nos frustraram nesses tempos recentes.

Protelei essa paradinha para recuperar o folego, embalado em duas vertentes. Uma, proposta pelo Zé Eustáquio de incitar Ângelo, que por sua vez não fugiu da raia e mandou seu recado. Desafiou o Teobaldo, e aproveitando essa onda provoquei vários outros, sendo que tão e somente o Ernest aceitou o desafio e paramos. A outra, assim como todo Atleticano, aguardando definições que não foram ainda levadas a efeito.

Treinador é a básica. Muita conversa e nada de efetivamente ser solucionado. A concorrência, desde nacional e até regional, se movimentando e o Galo parado. Aguardando portugueses fazendo charme? CEO de time mediano recusando sondagens? Volta a um passado recente e vitorioso, mas recheado de instabilidade emocional (refiro ao Cuca)? Nada do que estamos lendo e ouvindo é oficial, muita coisa até parece balão de ensaio. Sigamos? Até quando? Ah! Confirmado a aquisição do Fuchs! Queria saber quais eram as metas que obrigaram essa compra.

Diante disso, com o sorriso amarelo de fim de ano, vou me recolher ao merecido descanso. Se todos estão nessa condição, porque eu – modesto cidadão que se dedica diariamente aqui neste cantinho – não posso também desfrutar desse privilégio? Saio, mas seguirei atento, sendo assim qualquer fato ou informação confirmada pode me motivar a aparecer do nada aqui neste espaço Atleticano para resenhar com os amiGalos.

Afasto, mas vou me esforçar por entender algo que ainda não consegui racionalizar e digerir. Qual a diferença entre a nossa SAF e outras que acompanhamos por aí? Em tese, são farinhas do mesmo saco, os produtos que são diferentes. Temos sacos de arroz, de feijão, de açúcar e outros gêneros. Todos com a mesma finalidade. Nutrição. No caso das SAFs, alimentar o torcedor de seus times do coração.

É novidade para todos, não só nós que somos arquibancadas, mas também aos gestores. É um misto de paixão e investimento, que buscam conciliar vitórias e lucros. Ainda quero viver o suficiente para entender essa realidade, já que fui formado Atleticano em tempos totalmente diferentes. Naquela época jogador era criado na base e jogava por anos no mesmo time. Dirigente tinha a cara da camisa do clube. Hoje é tudo business, me esforço mas não consigo. Percebo, entretanto, alguns investidores vestindo a camisa e no nosso caso – embora todos Atleticanos de camarote – andam com a face escondida. A última vez que li ou ouvi era notícia sobre bloqueio em rede social, onde bateu boca com torcedor e aquelas histórias envolvendo Marra e Fred. Enfim, esperando algo que nos motive a reencontrar o Galo Forte e Vingador! Até logo!

*imagens: arquivo do blog