Conforme trouxemos ontem, hoje abro espaço para a continuidade de um assunto que interessa a todos Atleticanos. Esperando, de coração, que os comentários tenham mais urbanidade, como sugere o bom debate. Já disse e reafirmo, não busco cliques ao blog.
Entendo e gostaria que o espaço, democrático, que sempre foi desde o seu início, primasse pelo respeito ao contraditório.
A propósito, alertado pelo bom amigo Paulo Silva, que hoje nos brinda com suas considerações, o blog em 23 de março passado completou quatro anos.
É uma marca significativa para um compromisso voluntário, assumido com a Massa Atleticana. Aqui somos todos Torcedores, não tem ninguém mais ou melhor que o outro, o que nos une é o Galo.
Ontem, em meio a uma quantidade de acessos e comentários maior que a média diária, tive de atirar na lixeira algumas agressões gratuitas ao blogüeiro e ao convidado a expor sua opinião. A esses a quarentena não está fazendo bem. Lamento!
Venho externar algumas considerações sobre a construção da Arena MRV e o que isso pode significar para o Clube Atlético Mineiro. De início, devo dizer que, para mim, é importante que o CAM tenha um lugar para o Galo atuar sem que isso seja essencial ou determinante na sua vida.
Só a título de comparação, chamo a atenção para alguns clubes brasileiros que têm seus estádios e não figuram entre os maiores e melhores do país, e nem estão salvos de derrocadas financeiras.
Começando lá pelo sul com os quatro grandes de Santa Catarina, seguindo com o Coritiba, a Ponte Preta e o Guarani, lá em Campinas, Vitória, Náutico e Santa Cruz.
Poderia ainda elencar uns trinta outros além do Corinthians que diz ter um estádio que, na verdade, não é dele e provavelmente nunca será e está em péssima situação financeira e esportiva.
Ter estádio, portanto não é a questão. E nunca será a salvação para o CAM. Aliás, salvação do quê? O CAM não precisa ser salvo de nada a não ser dos seus péssimos dirigentes.
Dois dos maiores campeões do Brasil não têm estádios. Isso, entendendo que o que interessa para clube de futebol é conquistar títulos e nada mais.
Digo isso apenas para mostrar que a questão não se limita a ter ou não ter estádio próprio. Tudo o que o Galo já conquistou nos seus 112 anos de existência, o que não é pouco, não teve muito a ver com o estádio que ele possuía lá em Lourdes – o que virou shopping e que agora querem que vire estádio novamente. Ora, se ter estádio não é a questão, o que é então?
A questão se resume simplesmente a ter administrações competentes, eficientes, honestas, dedicadas e voltadas em sua capacidade de reger para o bem os destinos do clube em toda a sua dimensão, e não apenas como clube de futebol.
E quantas diretorias assim o CAM já teve? Algumas, sem dúvida, senão ele não seria esse colosso nacional que é hoje. Porém, não podemos esquecer-nos das diretorias desastrosas que nos acometeram, a começar por algumas do final da década de 1990 até a atual.
Faço um hiato nos anos 2012/2014 para realçar apenas o quesito conquista de títulos. No mais, só desastre, refletidos pela imensidão de negócios malfeitos e que redundaram em dívida crescente, apesar de uma falsa e decantada austeridade. Com dirigentes assim, nem com dez estádios o CAM estaria a salvo.
Se o CAM não tiver bons dirigentes não adianta ter estádio, não adianta vender patrimônio para pagar dívidas, não adianta montar elencos e times fantásticos – o que por sinal já teve – não adianta ter uma das maiores e melhores torcidas do Brasil.
Um estádio nunca será, por si mesmo, uma salvação para o CAM. Com dirigentes responsáveis e competentes, que tenham discernimento para tudo que é bom para o Clube Atlético Mineiro, ele voltará a ser o grande campeão de Minas e do Brasil.
*fotos: 1) arquivo pessoal; 2) divulgação
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Boa tarde à todos,
Na minha opiniao o estàdio é vàlido sim. Estamos esquecendo que com estadio nao so arrecadaremos com bilheteria mas com outros tipos de eventos também. Chega de depender de negociaçoes com Minas Arena (veja a situacao das marias) e o horto é muito pequeno para nossa torcida. Caro blogueiro você citou alguns times brasileiros que têm estadios mas estao na pindaiba porém esqueceu de citar que os maiores TIMES do MUNDO jogam em seus estàdios proprios e com eles arrecadam muita grana com visitas à museu do clube, venda de produtos etc.
O shopping é uma bela fonte de receita mas o GALO nao tem competencia para gerir este tipo de empreendimento. Depois que ele virar nosso 100% o que vamos fazer?
Com uma gestao correta e honesta o estàdio pode sim ser nossa rendençao financeira. Além de nos dar uma identidade que começamos a pegar no Horto mas que sabemos que la nao é nosso lugar. Mineirao ja foi, ou alguém aqui ainda acha que Galo e Marias iriam administrà-lo? (é muito interesse politico ao redor). Com o novo estadio pode se fazer um progama de socios a longo prazo o que hoje nao é permitido pois nunca sabemos onde vamos jogar; Que venha a Arena/Poleiro do Galo !!!!!!!!
Prezado Mauricio receba os meus cumprimentos pelos sólidos argumentos que a mingua de condições para serem impugnados, serão desconsiderados por aqueles que defendem a construção da Arena como um bom negócio. Te peço permissão para encampar seu argumentos e pedir desculpas a todos que se sentiram incomodados com a abordagem que foi feita desse assunto, pois na verdade a maioria, embora não reconheçam, sabem que não existem argumentos para rebater de forma articulada cada um dos itens que você apresentou. Caso alguém tenha argumentos que se habilite. Parabéns meu caro!
A falta de assunto está brava, o Brasil inteiro só fala da Arena MRV o GALO deveria cobrar algum por ser a principal notícia depois só dá covid. Palpites de leigos não levam a nada.
Da próxima, sugiro usar nome e e-mail reais. Que mal tem em assumir posições?
Feito o negócio, Inês é morta? Acho que não.
Com os R$ 300 milhões na conta, o CAM coloca as máquinas de carpir para fazerem poses instagramáveis. A TV Galo agradece. A casa própria começa a ser construída. (Sei). O estádio terá capacidade para 46 mil torcedores. Destes, 5 mil serão cadeiras cativas. Sobram 41 lugares livres para gerar renda.
O valor estimado para a obra - no momento em que a Multiplan depositou os R$ 250 milhões - era de R$ 410 milhões. Os R$ 250 milhões viraram R$ 300 milhões, o que nos permite inferir que, se os custos subiram à mesma proporção, hoje seriam R$ 492 milhões.
R$ 300 milhões em caixa
R$ 100 milhões em cativas (5.000 a R$ 20.000)
R$ 60 milhões Naming Rights
R$ 32 milhões sei lá de onde
R$ 84 milhões em perda de receita por ter prorrogado o arrendamento
É claro que há muito otimismo nessas contas. R$ 100 milhões em cativas?!
Considerando que tudo dê certo, teremos a casa pronta sem maiores atropelos.
Daí, o CAM estima receitas de R$ 100 milhões ao ano. UAU.
Quem, em sã consciência, deixaria de investir R$ 500 milhões de uma vez só, para então auferir receitas anuais de R$ 100 milhões?
O famigerado Shopping de R$ 1 bilhão rende, aberto todos os dias, acessível a todos os públicos, em ponto central de BH e cheio de atrativos, R$ 60 milhões. Mas o estádio de R$ 500 milhões renderá R$ 100 milhões? Esses caras sao uns gênios.
Ocorre que eu duvido que alguém os ache gênios. Logo, parece haver conversa de pescador aí.
Bom, se tudo der certo, o Galo então terá uma renda de R$ 100 milhões ao ano. Mas, para isso, abdicará das seguintes receitas:
1) Receitas de 85% do lucro do shopping de nov/2026 até nov/2030, e de 50% a partir daí.
2) Receitas com público pagante no estádio Independencia e/ou Mineirão
3) Receita possível com o Sócio Torcedor, dada a maior capacidade do estádio Mineirão em relação à Arena MRV
Alem, manterá sua caótica situação financeira, pagando algo em torno de R$ 60 milhões de juros ao ano, com dívidas de curto prazo pipocando a torto e a direito.
Ou seja, SE TUDO DER CERTO, terá sido um péssimo negócio. Caso contrário, pode ser um tragédia de proporções homéricas e dívida impagável.
É o que penso.
Maurício,
Raciocínio corretíssimo. Ontem eu me manifestei aqui sobre esse tema.
O time esta ameaçado de perder pontos no campeonato brasileiro/20, por dívidas com a FIFA, e centenas de processos trabalhistas pipocando. Pensa em construir estádio.
Olha situação do Corinthians por conta das dívidas contraídas por construção de um estádio.
Estádio sozinho não ganha títulos.
O time quer mudar de patamar no futebol brasileiro, sugestão:
A primeira coisa a ser feita antes do estádio e ter, o mais rápido possível, uma diretoria competente, coisa que nunca tivemos nos 112 anos de existência, infelizmente.
Meu querido Paulo Silva, só um texto seu pra me tirar da hibernação. Faz bem ao intelecto ler suas ponderações, sempre nos levam à reflexão.
Esse Blog é de opinião, essa é igual c*, cada um tem o seu . Todavia, pra opinar é preciso mais que achismos e implicâncias baratas, e o Sr, ao contrário de alguns, sabe argumentar sem incorrer no risco de parecer fazer divagações de boteco.
Concordo com o blogueiro, a quarentena não está fazendo bem a muitos, e também tem potencializado o que já existia em outros...No seu caso, Paulo, a sabedoria! Aplausos.
Como não vejo - nem quero - a menor possibilidade de mudança quanto à construção da Arena MRV, não vou perder tempo e energia com o tema: “Alea jacta est.”
Vai pra cima deles, trator!!!
Vim te deixar um carinhoso abraço.
-
Ao José Roberto,
Li seu comentário direcionado a mim; entendo seu momento. Que Deus te dê forças.
Um abraço.
-
Ao José Antônio,
"O sonho de todos" está na padaria. [risos] Dizia o sábio que toda unanimidade é burra. Ainda bem que tenho (des) afetos. Parafraseando você: é só pra descontrair.
Um abraço.
Obrigada, Lucy! Sigamos a jornada q nos foi estabelecida. Retribuo o abraço com prazer. Saudações Atleticanas!
Que bom que você voltou querida Lucy,
seus comentários fazem falta!!!!!! E como!!!!
Estou com você e não abro: VAI PRA CIMA DELES TRATOR!!!!! O resto é blá blá blá blá sem sentido...
Quanto ao sonho, vou de samba enredo:
"Sonhar não custa nada
O meu sonho é tão real....
...Deixe a sua mente vagar
Não custa nada sonhar
Viajar nos braços do infinito
Onde tudo é mais bonito
Nesse mundo de ilusão
Transformar o sonho em realidade
E sonhar com a mocidade
E sonhar com o pé no chão"
um grande abraço e se cuide...
Arena, ter ou não ter, eis a questão?! Me desculpe, mas, no MEU entendimento, não é essa a questão. Vender metade do Diamond para construir uma arena, eis, PARA MIM, a questão. Daí, com as informações disponíveis até então, a MINHA resposta àquilo que EU julgo ser a questão é: NÃO!!!
Análise feita a partir da dados públicos e notícias da imprensa. Portanto, trata-se da MINHA opinião PESSOAL.
Peço paciência, e vou precisar de certa abstração dos amiga-los. Para tanto, EU vou comprar tal arena HOJE. Acabei que descobrir que sou biliárdio e estou a comprar um Shopping para dar de presente pro meu filhinho. Gostei do Diamond Mall. Quero comprar ele. Daí perguntei?
1) Quem é o dono? Me disseram que é um gigante chamado CAM;
2) Qual a área do Diamante? Soube ser R$ 72 mil m2
3) Essa região, Lourdes, é nobre? Me disseram que é nobilíssima
4) Qual o preço médio do metro quadrado comercial no entorno do Shopping? R$ 12 mil, mas shoppings têm construções mais esmeradas, aluguéis de lojas mais caras e preço de metro quadrado acima da média dos demais seguimentos. Não me parece absurdo inferir que o preço do metro quadrado de um aluguel de uma loja seja ao menos 15% acima de uma loja fora do Shopping.
Bom, daí se concluí que o Diamond vale, ao menos, R$ 1 bilhão.
Mas eu vou comprar esse diamante. Entro em contato com o dono, e recebo uma notícia inusitada: o Shopping está arrendado até 2026 para uma tal Multiplan, e, nesse meio tempo, 15% da renda do Shopping pertence ao CAM, e 85% pertence à Multiplan. Após isso, 100% pertencerá ao CAM.
Bom, agora eu vou ter que fazer umas continhas. Nao posso mais pagar R$ 1 bilhão por ele, pois há compromissos que terei que saldar até 2026, e ele só será meu após 2027.
Daí eu pergunto: Quanto é a renda anual do empreendimento? R$ 60 milhões ao ano, ou R$ 5 milhões ao mês, me dizem.
Quanto anos dessa renda eu terei que abrir mão? Até Novembro de 2026, portanto, 80 meses, ou R$ 400 milhões. Logo, ofereço R$ 600 milhões por ele, por que eu estou a descontar os fluxos de caixa que já têm dono.
Assim, ao pagar R$ 600 milhões apenas, EU ESTOU CIENTE de que, até novembro de 2026, dos R$ 5 milhões que o Shopping arrecada, eu terei que destinar R$ 4,25 milhões à Multiplan, e R$ 750 mil ao CAM.
Tudo bem. Eu fecho o negócio. Entrego R$ 300 mil a vista à Multiplan MAIS R$ 4,25 milhões ao mês até novembro de 2026. E entrego R$ 300 mil a vista ao CAM, MAIS R$ 750 mil ao mês até novembro de 2026.
Estamos, portanto, justos e contratados. SÓ QUE NÃO.
Simplesmente porque não fui que comprei o Shopping. Foi a Multiplan.
E o que ela fez? Ela descontou o fluxo futuro de pagamentos para DEPRECIAR o valor do Shopping, mas sem se comprometer a cumprir os fluxos futuros de pagamentos que DEPRECIARAM o valor do Shopping. Ou seja, ao bater o martelo ela disse ao CAM que ele, CAM, NÃO MAIS TERIA DIREITO A PAGAMENTO ALGUM até novembro de 2026 (e, é claro, esse DIREITO do CAM de receber esses fluxos futuros foi exatamente o que fez com que o Shopping se deprecie em relação ao seu valor nominal, se livre estivesse; logo, tal obrigação deveria persistir, POIS FOI PRECIFICADA e resultar em depreciação no preço do ativo Shopping Diamond.
Mas, boazinha que é, a Multiplan SE PROPOS a continuar pagando os 15% ao Galo por mais 4 anos (direito que o Galo JÁ TINHA, e obrigação que o comprador, qualquer que fosse, teria que cumprir, pois foi precificado e depreciou o valor do ativo por isso), DESDE QUE o Galo estendesse o comodato por mais 4 anos, até novembro de 2030.
E O GALO ACEITOU.
Então, vejamos: a partir de dezembro de 2027 o Galo teria direito a receber R$ 2,5 milhões ao mês do negócio Diamond Mall, pois seria dono de 50% dele. Mas concordou em continuar recebendo tão somente R$ 750 mil, abrindo mão, portanto, de R$ 1,75 milhão ao mês, por 48 meses, num total de R$ 84 milhões.
Bom, se tivesse sido EU ou você que tivéssemos comprado o Diamond Mall por meros R$ 600 milhões PORQUE o negócio tem compromissos assumidos com a Multiplan e com o CAM até 2026, nós teríamos a obrigação de depositar R$ 300 milhões na conta de cada um deles, e de depositar até 2026 o que lhes é de direito, e, a partir de dezembro de 2026, 100% seria nosso.
Mas, por uma razão que ninguém explica, e ninguém entende, o negócio NAO se deu dessa forma. O compromisso futuro foi usado para depreciar o preço final do Shopping, mas, ato contínuo, o comprador alegou não mais ter compromisso com o vendedor.
Essa é a primeira parte de POR QUE a Arena MRV É PÉSSIMO NEGÓCIO.
Prezado Mauricio receba os meus cumprimentos pelos sólidos argumentos que a mingua de condições para serem impugnados, serão desconsiderados por aqueles que defendem a construção da Arena como um bom negócio. Te peço permissão para encampar seu argumentos e pedir desculpas a todos que se sentiram incomodados com a abordagem que foi feita desse assunto, pois na verdade a maioria, embora não reconheçam, sabem que não existem argumentos para rebater de forma articulada cada um dos itens que você apresentou. Caso alguém tenha argumentos que se habilite. Parabéns meu caro!
Penso q aqle q se importa com o sucesso de seu Clube, não pode ignorar o fato de que quem está à frente dele precisa praticar uma gestão honesta e transparente. Precisa principalmente ter um controle eficaz sobre suas receitas, e esse é um fator chave para a comercialização do seu estádio. Volto a repetir; com o que temos visto ultimamente,estamos bem longe de ser isto tudo q andam apregoando aos quatro cantos desde a aprovação da construção deste equipamento, p qual tem tudo para se tornar a salvação da lavoura Alvinegra. Quando o ego fala mais alto podemos ter muitos problemas, pois quando o ego está inflado a pessoa pode se sentir superior diante de tudo e de todos. Mesmo que não esteja tão bem, mas sempre tem a vontade de mostrar que está.Não confio neste povo! SAN
Através de publicação do G1 O Presidente afirma que o planejamento para construção da Arena envolve arrecadação de 100 milhões( para o emprego na obra) de cinco mil cadeiras cativas. Conclusão: 20 mil o preço da cadeira e apenas 41 mil ingressos para comercialização durante os jogos. Preocupante...
Rasgando as calcinhas pra argumentar que com isso, a construção do estádio abrirá caminhos para títulos adiante. Só um aviso...Títulos LÁ é mato, viu!!!
BOM DIA EDUARDO E MASSA.
Com o GALO construindo a nossa arena , o efeito colateral é que o Mineirão cairá definitivamente quase que de graça no colo das Marias , já que será o único time mineiro em condições de usar o Estádio.
O QUE farão com o Mineirão , se não entregar para as Marias??? FECHA???
Outro detalhe é que a arena do GALO deveria ter capacidade para no mínimo 55.000 lugares . PRECISAM DAR UM JEITO DE ESTICAR UM POUQUINHO ESSE ESTÁDIO.
O tema da construção ou não é realmente polêmico.
Bom dia!
Eduardo,Paulo Silva, Domingos e Atleticanos,
Ao debater novamente o assunto estádio, me permite também repetir parte de um comentário que fiz a dias atrás.
No último jogo como já havia relatado, o Galo com relação ao meu consumo total perdeu de 7 X 1 para a Minas Arena, resumindo, para cada um real que eu gastei para assistir e me divertir, a Minas arena levou outros 7.
Disse isto para ilustrar que o negócio estádio é uma fonte inesgotável de dinheiro, se bem usado.
Hoje temos várias equipes no Brasil que possuem estádio e não se destacam, isto é fato, mas, estes estádios são pequenos ultrapassados e ou não utiliza bem o negócio.
Exemplo que conheço bem, Vila Belmiro, 11 mil lugares, 4 bares e zero vagas de estacionamento, 40% cadeira cativa. Isso é prejuízo na certa.
Poderia perfeitamente citar um por um dos mesmos que foi mencionado pelo Paulo Silva para mostrar o quanto são mal utilizados, estes mesmos que foi menciondo.
O estádio do Galo já possui uma concepção moderna, até no nome, Arena multiuso e não apenas estádio.
Concordo plenamente com o Paulo quando diz que gestores mais responsáveis seria o maior investimento para qualquer clube.
Porém, temos que ter a clareza que o Galo não sabe gerir shopping, não seria só arrecadar alugueis.
Para mim o atleticano deve colocar na cabeça que o nosso negócio é futebol, e que estamos gerindo mal nosso negócio a muitos anos, pelo menos sem resultados em campo.
Se pudermos transferir nosso patrimônio do Shopping para um estádio será então o que pode acontecer de melhor.
Nenhum cálculo consegui contemplar os ganhos técnicos que colheremos com o próprio futebol,
é lembrar quanto tempo nossa hegemonia foi absoluta no Independência, imagine então, na nossa Arena.
Não tenho ilusão, acho que esse vírus vai nos levar a outra metade do shopping, se antes dele já se cogitava isto, imaginem agora.
Assunto polêmico, mas, pode virar realidade.
Concordo quando dizem que este assunto deveria ter sido tratado a anos atrás, agora a Inês já está morta, a Arena está saindo do papel e está virando realidade. Isto é fato.
Boa Segunda feira a todos!