Continuo muito preocupado com a situação de comando do Galo para o próximo ano. Já disse aqui e reitero que essa indicação do presidente para o cargo de secretário municipal em Belo Horizonte, deverá ser altamente prejudicial aos dois postos que irá ocupar. Lendo uma entrevista do atual presidente do Palmeiras à “IstoÉ”, fica evidente que para ocupar o cargo de uma equipe grande, como o Galo, Palmeiras e outros, exige-se dedicação exclusiva.
Paulo Nobre, de apenas 48 anos, multimilionário, confessa que abandonou completamente seus hábitos. Para tirar o Porco da segunda divisão, em 2013, e chegar ao título nacional nesta temporada, o presidente deixou de lado a condição de cinéfilo – ia de três a quatro vezes por semana ao cinema – abdicou das competições de rally profissional e passou a dedicar “101%” do seu tempo ao time. O resultado chegou.
Conversando com um amigo, Atleticano também, claro, ele defendeu que o presidente passe a ser remunerado. Assim, embora seja objeto de maior reflexão, poderia ser cobrado e a torcida teria todo o direito de exigir resultados do seu trabalho. A dedicação exclusiva ou é remunerada ou exercida por abnegados e ricos como Paulo Nobre. Tenho meu receio de que a divisão de tempo irá comprometer o desempenho das funções que serão exercidas concomitantemente por Daniel Nepomuceno.
A não ser que – aqui entro no campo das especulações – haja alguma ação em andamento pelo grupo que apoia a administração desde a ascensão de Alexandre Kalil à presidência do Galo. Se Nepomuceno se afastar, o vice é Manuel Saramago. Quanto tínhamos quatro vices e Ziza saiu, nenhum deles assumiu. Recentemente, o diretor Rodolfo Gropen foi eleito presidente do Conselho Deliberativo. Não conheço o estatuto atual, embora tenha sido conselheiro nos anos 90 (o Paulo Cury que não deixou saudade, me excluiu da missão), mas será que, numa eventual necessidade, o Gropen poderia ser chamado? Todos sabem que ele era o nome preferido de Kalil à sua sucessão.
Nada pessoal contra o cidadão Daniel Nepomuceno, pelo contrário, tenho por ele grande estima. Seguramente muito mais tenho por ele do que ele pela minha pessoa, seja física ou a de blogueiro que escreve sobre as coisas do Galo. Ocorre que – e muitos se lembram de que aqui neste espaço me ocupei em defender o presidente – ele sequer disputou a reeleição para a Câmara Municipal, e à boca pequena comenta-se teria sido para se dedicar exclusivamente ao Galo. A indicação para o secretariado de Kalil desmentiu a versão e mostrou que o blogueiro estava equivocado.
Aguardemos! O fato é que o Galo não pode ser administrado como aquela história de “um olho no peixe e outro no gato”. Aqui seria um “olho no cargo e outro no Galo!”
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O Nepomuceno é político e como todo bom(?) político, sabe que sua sobrevivênciana política em cargos públicos (sim, presidência do Galo é um cargo público, talvez com mais exposição de mídia do que um cargo de deputado, vereador de uma metrópole, etc), como dizia, sua sobrevivência depende de sua aceitação popular, seu "ibope" pessoal, uma aferição constante de como está na fita , na avaliação do povo. Se está bem , os dividendos políticos aparecerão, a aprovação popular fará com que sonhe mais alto. Exemplo oportuno e pontual : Alexandre Kalil _ quem, torcedor do Atlético ou não , negará , em sã consciência, que o que o alavancou para a prefeitura de Belo Horizonte, foi o ótimo trabalho realizado no Galo ? Um trabalho que extrapolou os limites de BH e ganhou fama e reconhecimento nacional ? Nas mídias do eixo, Alexandre Kalil, mesmo antes de ganhar a prefeitura de BH , já era figura presente e constante , pelo seu carisma , mas principalmente, repito, principalmente por seu trabalho de soerguimento do gigante Galo , feito por ele e pela equipe top de linha , que, ele, Kalil, montou, outro mérito dele.
Pois bem, o outro lado da moeda , a rejeição popular, o "ibope" em baixa, os dividendos políticos negativados por conta de um mau trabalho, um ano ruim e pífio , o ano de 2016 do Atlético , onde incompetência cavalgou livre e de rédeas soltas, onde a falta de comando imperou aliada a falta de cobrança interna e onde ; pecado dos pecados , a OMISSÃO , crime sem perdão, trilhou, mese após meses ,no arrastado, sofrível e desatroso ano atleticano, com um futebol de vexames , com péssimos treinadores devidamente blindados pela mídia capacho mineira e pela diretoria que fingia não enxergar o que todos viam , o festival de horrores da temporada 2016.
Um ano que ficou marcado pela patética falta de ação , aliado a falta de ação ( e medidas pífias e inócuas quando as houve) ; um ano que envergonhou e enfureceu os atleticanos , um ano em que o senhor Nepomuceno conseguiu fazer o Galo dar passos para trás.
Incompetência , falta de comando , investimento pesado em contratações milionárias ( Robinho e Fred ) de estrelas cadentes que pouco ou nada acrescentaram. Por favor, não me falem de artilharia deste campeonato, não agridam minha inteligência. Defesa sem zagueiros confiáveis, jogadores como carlos eduardo , junior urso, hiuri, patrick, carlos césar, claiton , fred cone, conceição , ed carlos, isto é piada, é humor negro.
Terminou o ano, senhor presidente , e saiba, que o senhor está em baixa,
muito em baixa com a torcida. Jogadores com os bolsos cheios indo curtir suas férias ,alguns confiantes que sua péssima administração os acolherá novamente e com certeza , não preocuparão com produtividade, medida que não se fez presente nesta frouxa e ridícula temporada.
Reverta este quadro , presidente, a torcida está cuspindo marimbondo e de õlho , a sua administração conseguiu um efeito colateral : acordar a torcida , vocês serão cobrados em 2017 , não mais produzirão lambanças num céu de brigadeiro , tudo agora terá questionamento e por enquanto, a impressão que fica é que você não está preparado para o cargo. A voz corrente é que voce caiu de pára quedas neste cargo , começo a acreditar nisto .
2017 , exigimos uma postura diferente , olhe principalmente os interesses do Galo, faça tudo ao contrário de 2016 .
ACORDA NEPOMUCENO.
Creio que no momento são mitas especulações, mas temos que ficar de olho, pois o Galo precisa ganhar títulos ano que vem , para não perder o embalo e estagnar.Contratar jogador que está saindo do rival é muito arriscado, pois se der errado a pressão é muito maior, seria interessante vasculhar nosso brasilzão de Meu Deus que com certeza vamos achar zagueiros mais novos e com vontade de mostrar serviço e muito mais baratos...onde estão nossos olheiros? . Galooo!!
Esse Nepomussono é apenas um dslumbrado. Tem que sair fora já, antes que seja tarde demais. COm elenco que tem, não ganhou nem o mineiro, que é obrigação, a segunda divisão é uma alternativa para 2017
NEPOMUCENO..... VOCÊ está montando time para a segundona em 2018? Só pode ser: TIAGO HELENO e BRUNO RODRIGO é zaga para a segundona.
Há controvérsias. Desculpem-me, mas o texto será grande.
Kalil ganhou títulos. Libertadores, Recopa, Copa do Brasil, Mineiros. Mas o maior de todos, nunca lhe foi concedido: o Nobel da Paz!!! Ao assumir o Galo em 2008, interinamente, e depois efetivamente eleito, pôs fim a guerra política nos bastidores alvinegro. Criou, como isso, um ambiente mais favorável a administração do clube. Não é segredo pra ninguém que a política atleticana causou prejuízos, judiciais em sua maioria, ao futebol do clube durante muito tempo. Era uma verdadeira faixa de Gaza, como raríssimos momentos de Paz.
Essa questão da presidência de clube de futebol é assunto para uma longa e boa discussão. Ao menos na teoria, os presidentes de clubes não são remunerados por eles. Assim, grande maioria possui outras ocupações. Nepomunceno é, até 31 deste mês, vereador em BH. Kalil tinha, com ainda as tem, empresas. Nepomunceno possui experiência em administração pública. Não está caindo de paraquedas na PBH.
Paulo Nobre é um bilionário do mercado financeiro. Colocou um “ tantaozão” de dinheiro no Palmeiras, assim que o retirou da segunda divisão. Além de usar sua influência, e participações societárias, nas indicações de patrocínios ao clube. Verdadeiro mecenas teve paciência, sabedoria e bom senso na recuperação de seus “investimentos”. Embora o Palmeiras tenha se beneficiado, e ainda se beneficia da condições abastardas de seu presidente, não está em condições de refém do mesmo. Aí começa a diferença para outra história de um presidente bilionário, também do mercado financeiro. Herdeiro de uma furtuna, dono de banco, Ricardo Guimarães injetou um “mucado” de grana no Galo, para formar elencos relativamente caros de 2001 à 2003. Porém, inspirado, vejam só a ironia do destino, numa filosofia adotada pelo próprio Palmeiras entre 2001/2002, de montagem de elenco “bom e barato”, conduziu o time ao buraco, com uma temporada esdrúxula em 2004 e deprimente em 2005, a mácula maior na história do clube. No início de 2007, elegeu seu sucessor no comando alvinegro, na esteira do resultado de 2006. Este, por sua vez, mostrou-se um incompetente, despreparado e pelego, que procurava nas dívidas alvinegras o escudo para sua péssima, e inerte, administração. Escancarava à dependência do clube ao ex-mandatário. O clube se tornará refém, as finanças pioravam, o conselho batia boca pela imprensa, essa por sua vez deitava e rolava em cima dos bastidores alvinegros, e o time, sem salário, capengava no brasileiro. A faixa de gaza eclodia. De penico nas mãos e com suas calças borradas, o bigodudo teve a coragem que a “querida” não teve e deixou o “moita”. Kalil tomou as rédeas e convocou eleições para que eleito não restassem dúvidas sobre a sua legitimidade, diferente do que ocorre com o “temido”. Vale ressaltar, e é importante o fazer, que o Nepomuceno não era, dentro dos bastidores alvinegro, do mesmo “grupo político do Kalil”. A chapa foi montada em uma junção de forças, capitaneada inegavelmente pelo turco, e venceu. E assim, veio a tão sonhada trégua!
Kalil, Nobre e Nepomuceno tiveram um bom primeiro ano de mandato. Já no segundo, passaram apertados com os muitos erros cometidos. Porém, o primeiro demorou um pouco a ter sucesso, o segundo não. a diferença é que o Nobre se cercou de profissionais competes aos objetivos. Precisava remontar um Palmeiras fraco, e para isso foi buscar Diretor de Futebol vencedor, sem dúvidas, um dos melhores no quesito negociações de jogadores. Precisava devolver a competitividade ao grupo, e contratou jogadores como Zé Roberto e Edu Dracena, experientes, líderes e vencedores. Precisava de um treinador, contratou o Marcelo, bicampeão brasileiro, e que reeditou dupla com o Alexandre Mattos. Apesar de campeão, o trabalho do treinador era questionável e decaiu. Foi atrás do Cuca. Titulo brasileiro alcançado.
Kalil se cercou de treinadores experientes. Não deu certo. Contratou o Maluf, que buscou muitos jogadores bons. Mas as conquistas não vinham. Contratou o treinador de Goleiros da seleção. Contratou o melhor preparador físico dos pais. Investiu na modernização do CT, tornando-o referência. Dizia sempre: “estamos prontos para ganhar”. Ganhou, com a manutenção do Cuca, após um trágico resultado. Contratou Ronaldinho. Contratou Vítor, Tardelli. Outros tantos. Venceu!
Nepomuceno foi vice-campeão em seu primeiro ano, com um elenco razoável. Montou um elenco com muita qualidade no segundo, mas com treinadores que não renderam, embora fossem os nomes do mercado. Agora, terá Maluf de volta. Agora, terá o treinador pretendido por todos. Terá a manutenção de grande parte do elenco. A equipe de trabalho, da qual ele é um parte importante como presidente, estará melhor em 2017.
Não se surpreendam se kalil fizer um bom trabalho na prefeitura. Não se surpreendam se o Galo retomar sua força em 2017. Não é inesperado esse sucesso do Paulo Nobre.
Prezado Souza, excelente análise! Parabéns. SAN
Concordo plenamente com sua exposição. Mesmo que venha 2017 os cornetas serão os mesmos de 2016.
THIAGO HELENO, BRUNO RODRIGO E HENRIQUE. Eta sondagens estranhas. Só pode dar azar!
Na minha opinião, Daniel Nepomuceno já mostrou que não tem Know-how (aportuguesando seria "norral") para ser presidente da maior instituição do Estado.
Tomou algumas decisões precipitadas, demitiu e contratou na baciada. Assinou contratos ruins (vide Dryworld), mandou embora e vendeu quem não deveria, inflacionou absurdamente a folha de pagamento e trouxe algumas figuras que não poderiam sequer passar na porta do CT.
Fez conchavo com a Conmebol para inchar a Libertadores - fato duramente criticado pela maioria da imprensa - e, pra completar, assumiu a responsabilidade que era do Maluf. Reconheço que este ato foi corajoso, dadas as circunstâncias, mas consequentemente gerou exposição excessiva e desgaste com jogadores e comissão técnica.
Tenho dúvida - mas aqui não posso afirmar - se ele possui conhecimento e experiência profissional para ser Secretário de Desenvolvimento de Belo Horizonte.
Fato é que os dois cargos caíram no colo dele. Isso é Meritocracia ou influência do velho jogo da política? Estou apenas questionando, não afirmando.
Enfim, vamos aguardar cenas dos próximos capítulos. Espero, realmente, que ele mostre competência e consiga exercer com excelência as duas funções. Caso contrário, quem irá pagar a trapalhada é o povo Atleticano e Belorizontino...
Sinceramente. O time ficou sem comando em 2.016. Um desastre que todos sabemos o resultado. Nepomuceno foi muita falácia e pouca ação. Imagine o que será agora que deve ser secretario de governo. Deus nos acuda.
Eu passaria a acreditar no Galo para 2017 se hoje as matérias descrevessem algo consistente. Mas ao que tudo indica estamos no remendo. Nosso presidente é incompetente. E o que fazem os presidentes como o nosso? Administram na base das obviedades. Contratam nomes!!! Contratam unanimidades da imprensa vendida!!! Quero ver fazer o trabalho que o Cuca fez no Palmeiras!!! Mandando o Alexandre Mattos e o Playboy do banco tomarem naquele lugar....
se não fizerem uma limpa, o planejamento já começa errado. Favor não mandar o Clayton para a Chapecoense, pois precisam de força.