A manhã desta segunda-feira, ao contrário de muitas outras, não foi de festa entre os Atleticanos e sim de muita indignação. Tanto com o comportamento do time em campo quanto com a velha rotina da arbitragem. Considerando que venho sofrendo pressão psicológica com o segundo assunto, vou deixar essa polêmica – por enquanto – à margem da nossa resenha diária. Não sem antes dizer que no jogo entre gambás e urubus, os paulistas foram beneficiados num momento que definiu a sorte do jogo. A conta deverá vir no próximo jogo dos cariocas. Avisei!
Entre as várias manifestações, talvez a maior preocupação seja com a defesa. O gol do Figueirense escancarou o sistema defensivo do Galo. Alguns criticando a saída do Victor, que podia ter feito “isto ou aquilo” (parece poema do Cecília Meireles), mas a maioria condenando a famosa “linha burra”, onde os zagueiros param esperando a marcação de impedimento. E foi assim que o jogador catarinense chegou “na cara” do gol e tirou o embalo e comemoração de nossa sequência de vitórias.
Fomos para os “quintos dos infernos”, como no dito popular, deixando no sonho a quinta vitória consecutiva e a quinta colocação. Não encontrei um único Atleticano conformado na manhã de hoje, por todos os lugares que passei. E vou te contar, ando muito o dia todo. Academia, posto de gasolina, cafezinho na ida para o trabalho e, lá, de sala em sala. Tá todo mundo “P” da vida.
A bem da verdade, desde os primeiros minutos a tensão já dominava o sentimento Atleticano. Aquele cartão amarelo desnecessário recebido pelo Léo Silva, já colocou muita gente em pânico. O gol deu alento e fez a Torcida esperar uma goleada, mas o time não acompanhou o sentimento da massa. Ao contrário, encolheu e foi cedendo espaço ao adversário.
No início do segundo tempo, ao ver o Patric em campo, o sentimento que imaginei ter sido meu isolado, foi coletivo. Quase todas as pessoas com as quais conversei hoje confessaram o desespero de, mais uma vez, tolerar o lateral travestido de atacante. O resultado desse pânico coletivo não poderia ser outro. O universo conspirou e aconteceu o que era temido.
Sobre Leonardo Silva, com todo respeito à sua história, inclusive reconhecendo que nos últimos jogos esteve seguro, mas não podemos contar exclusivamente com essa dupla de zaga. Ronaldo, em poucos minutos mostrou qualidade, e Mina é nosso sonho de consumo. Antes que algum aflito queira me contar que o zagueiro assinou com o Palmeiras, como aconteceu em mensagens recebidas, informo que aquele é colombiano e jogava no Santa Fé. Queremos e desejamos é o Mina equatoriano, que atua no Del Vale.
Já sobre o Clayton, com todo respeito, continua devendo. Ainda espero que deslanche. Não sei se pela atuação dele, ano passado, aqui no Independência, pelo Figueirense, ou pela árdua disputa pela aquisição de seu passe. Ainda quero acreditar que o Clayton que vi apenas em poucos lances antes de ser contratado irá desabrochar. Comemorando gols, com o Fred, sem essa idiotice do Patric.
Caso contrário, será ele um novo Jorge Campos. Aos mais novos, esse era jogador do Bahia, um centroavante que vinha se destacando, contratado pelo presidente Elias Kalil para ser o substituto do Reinaldo. Nunca passou disso. Jorge Campos foi uma frustração inesquecível. Não faça isso com a massa, Clayton.
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Pelo amor de Deus Nepomuceno, livra o GALO de certos jogadores unanimidade entre os torcedores que estão afundando o GALO cada vez mais, são os casos de Patrick, Clayton, Yuri, Carlos, EdCarlos, Carlos Eduardo. Outros, apesar de medalhões, o Marcelo precisa ter coragem pra colocá-los no banco, por exemplo, Victor, Leo Silva, ou então vamos continuar na fila do Brasileiro.
... vamos espalhar a noticia nas redes ... de que a torcida vai deixar o estadio quando o Patrick jogar improvisado no meio ou no ataque ... um participante postou isso aqui, em outro tópico e estou com ele. Acredito que seja a única chance de pararmos essa barbaridade e, pelo menos termos duas preocupações a menos (ele atrapalha o nosso time e ainda ajuda o adversário). O Galo não merece ter Patrick, Carlos e Yuri numa mesma temporada. Bica bicudo e manda esses estrupícios para os quintos do inferno.
Só um pequeno reparo, Eduardo: Jorge Campos foi contratado pelo presidente Valmir Pereira, para disputar a Taça Libertadores de 1978, tanto que fez um gol na sua partida de estréia, numa partida contra o Union Española aqui no Mineirão . Elias Kalil só tomaria posse como presidente do Galo em 1980, OK?
Erro assumido. Foi Waldir Pereira mesmo. ObriGalo! Registrado.
Eduardo cito outro também que custou engrenar mas quando engrenou fez muitos gols. Renaldo quando veio do Paraná Clube demorou mais de um ano pra mostrar suas qualidades.
Grande de Ávila, concordo com você e vou acrescentar um pouco mais. Estou torcendo demais pro Marcelo Oliveira dar certo e colocar o Galo nos trilhos, mas a cada jogo que vejo, não encontro o dedo do técnico nesse time. Até agora só uma substituição dele foi efetiva, quando colocou Carlos contra o Bota, na posição dele e na hora certa, fora isso, todas as substituições até aqui não passa do mais do mesmo. O coitado do Patrick já foi testado a exaustão de meia, todo mundo está vendo que não é a dele, somente os técnicos estão vendo outra coisa (Levir, Aguirre e agora Marcelo), n oportunidades e testes. Por que não colocar o Lucas Cândido então, o Capixaba ou Yago. Na minha concepção o time tá ganhando mais no talento individual do que tático e coletivo. Isso é preocupante, tem tbem a falta de coerência do treinador, que diz que não precisa mais improvisar, e ele vai e coloca o Patrick de meia, e a impressa até agora não questionou essa incoerência do treinador. Estou torcendo demais pra coisa dar certo, mas o treinador precisa e deve fazer a parte dele bem feita, senão não tem jeito e vamos passar o campeonato no "quase" e reclamando da arbitragem e da cbflu. abs.
Prezado Ávila: Sua comparação Clayton-Jorge Campos foi precisa. Infelizmente, não tenho mais esperança com esse rapaz. E não é só pela completa ausência de objetividade (exceto pelo passe no gol contra o Coelho). Nem pelo esforço—ele parece se esforçar muito. É pela forma de tocar na bola e de se posicionar. Ele lembra um peladeiro inocente, que acredita que consegue chegar ao gol passando com a bola sobre os defensores. Talvez no interior de SC. No brasileirão, não funciona. Na verdade, não funcionou nem no Mineiro. E não foi por falta de oportunidade. Ele já teve muitas, agora e mesmo no período Aguirre. Minha sugestão: “passar ele no cobre” (como minha tia-avó dizia) o mais rápido possível, para tentarmos recuperar ao menos uma fração do investimento feito.
No lugar dele, como alguém comentou por aqui recentemente, Berola faria muito mais. Berola é um ótimo jogador de segundo tempo, que já nos trouxe muitas alegrias. A torcida depois pegou no pé dele, mas por não saber o que esperar do jogador. Do Berola, não esperemos que jogue os 2 tempos e ‘resolva’ todos os jogos. Mas dá para esperar um cara que entra no segundo tempo para contra-ataque, quando o time está vencendo e há espaços, e ajuda a complicar o adversário. Teria caído como uma luva ontem antes do gol do figueira.
Concordo contigo Emanuel sobre o Berola... Mas não acho que chutões sejam uma coisa ruim, só se considerarmos chutões sem pontaria ou somente para tirar o time do sufoco na defesa! Um chutão com pontaria funciona muito bem quando aparece um espaço! Clareou tem que chutar forte e certeiro!.. não pode ficar na indecisão! Na verdade eu tenho até sentido falta de chutes de fora da área no futebol brasileiro como um todo! Lembro do Roberto Carlos na seleção com a "patada" de esquerda! Enfim como diz o Dadá não existe gol feio! Se for gol é lindo!
Faltou voce comentar a inexistencia do robinho em campo.
Caro Eduardo, já não vou me iludir mais com esse Clayton. Para mim já é o novo Ricardo Bueno....
Atuações de Robinho, Eduardo, Marcos Rocha e Clayton foram desastrosas.
Além disso o time parecia estar sob efeito da canabis. Ninguém conseguia dar um passe de 1 metro. Vitor apático, Marcos Rocha a mesma avenida de sempre ( Ele é o único lateral que deixa o ponta livre para marcar no meio campo jogadores que já estão sendo marcados...) E ninguém ensina isso para ele?
Mas o maior culpado é o planejamento da diretoria. O torneio da Flórida impediu a pré-temporada e aniquilou a preparação física do grupo. Daí as contusões excessivas, quando nos anos anteriores só aconteciam com os problemáticos. Por falar neles, a Fisiologia do Galo deve explicações sobre o Guilherme livre de contusões no Corinthians. Por que? Aqui era todo jogo e lá nunca mais??????????? Não estaria ocorrendo o mesmo com o Dátolo? E, aliás, o Dátolo é um dos nossos mais completos jogadores (marca, ataca e arma). Só que nunca está em forma...
Ainda acho que o Mano seria o mais indicado para assumir na ocasião da saída do Aguirre, mas vamos torcer para que o MO dê padrão a este time, que até agora não me convenceu (nem nas vitórias).
Eduardo, como podemos sonhar com o título, se o MO coloca em campo jogadores com a "qualidade" de Hyuri, Patric e Carlos. Prefiro o Clayton e o Robinho "doentes" do que estes projetos de jogadores. O presidente precisa resolver isso logo eles não podem fazer parte do elenco, pois em um campeonato extenso como o Brasileirão, sempre terão chances de entrar em campo e matar a torcida de raiva. Com sinceridade quando vejo que MO vai substituir, peço a Deus para que ele não coloque um dos três acima citados, mas não tá adiantando não, então presidente por favor negocie eles para a deixar a torcida menos aflita, Aqui é galo p.....
A verdade é que as 4 vitórias seguidas vieram muito mais pelo fator casa/pressão da torcida do que propriamente pelo bom futebol. Estamos atrás de Palmeiras, Santos, Grêmio e Corinthians em termos de organização tática e padrão de jogo. Na minha opinião, o título Brasileiro ficará com um deles. Talvez o São Paulo corra por fora. Todos os outros times estão nivelados por baixo. Incluo aqui, infelizmente, nosso querido Galo.
Sendo realista, acredito que iremos brigar por uma vaga no G4 ou, quem sabe, pelo título na Copa do Brasil, que é um torneio com outras características, bem ao gosto do Atleticano.
Nosso time ainda não mostrou qualidade pra liderar o campeonato. Os chutões e lançamentos longos são constantes e pouco produtivos. Somos reféns de boas atuações individuais, pois o coletivo não funciona. Quando Cazares, Rocha ou Robinho não decidem, a vaca vai pro brejo. Está sendo assim desde o início do ano. A culpa não é do Marcelo, que nem teve tempo pra treinar. A culpa é de quem montou o elenco, que definitivamente está longe de ser o melhor do país. Temos várias deficiências, como ausência de zagueiros confiáveis, apenas 1 meia de qualidade e nenhum atacante de velocidade. Não podemos nos iludir com jogadores "consagrados" no passado. O futebol atual é dinâmico, com intensidade e força física. Nome não ganha jogo. Só não vê quem não quer.
Falou tudo amigo!