“Olá Dr. Douglas, tudo bem? Esta é a terceira vez que te escrevo. Gosto muito das suas dicas e sempre fico refletindo sobre o seu olhar em relação às minhas dúvidas e anseios. Gostaria de agradecer e pedir mais uma reflexão. Desde o dia dez de dezembro, continuo me encontrando todos os finais de semana, com o rapaz por quem me apaixonei, há quase dois anos. Como o senhor já sabe, tivemos brigas, ficamos sem conversar, deixamos de nos ver, mas, ainda o amo e me sinto muito bem ao seu lado. Após o réveillon juntos, tenho percebido que ele me passou a me dar mais abertura em sua vida. Me relaciono mais com seus irmãos e pais. Esta semana, conheci a cunhada e ela me disse que “estava doida para me conhecer, pois ele falava muito em mim”. Confesso que fiquei feliz! Sinto que ele está mudado! Mais carinhoso, mais presente, mas, ainda não quer um relacionamento sério. Não sei se precisa ter certeza do que sente, se saiu recentemente de um namoro e precisa de restabelecer. Certo é, que não sei o que sente e ele não deixa claro. Hora fazemos planos juntos, hora o vejo se distanciar. Perguntei-o, neste fim de semana, se ele conseguiria mensurar, em números, o quanto gostava de mim. Meio infantil, mas perguntei. Ele me respondeu 9,5 em 10. Fiquei surpresa. Da última vez que havia perguntado, há um ano, ele me disse 8. Fato é que, diante destes 9,5, fiquei ainda mais confusa. Respondendo a reflexão que o senhor me fez no e-mail anterior, eu quero tentar de novo, porém, tenho pressa. Sinto falta de alguém para chamar de meu namorado, meu companheiro, meu amigo. Obrigada mais uma vez”!
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
Instagram:@douglasamorimpsicologo
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Essa “namorada” deveria tentar se libertar dessa obsessão, pelo que entendi só ela está namorando ou se iludindo.