“Caro Dr. Amorim, primeiro, quero lhe parabenizar pelo seu trabalho. O Sr. não só ajuda as pessoas que fazem as perguntas mas, também, a todos os internautas. Vivo nos EUA, sou divorciado e conheci uma pessoa maravilhosa, de família, séria e trabalhadora. Aprendi a amá-la e já faz 7 anos que namoramos, vivendo em casas diferentes. Ela já até quis viver comigo no passado, mas, eu me esquivei. Hoje eu quero muito e ela não. Agora, a filha dela voltou da Universidade e elas vivem juntas. Bom para ela, que passou a ter uma companheira. Entretanto, eu continuo sozinho. Trabalho muito e, quando chego em casa, me sinto muito só. Nos encontramos apenas na sexta e sábado à noite e no domingo. No relacionamento sexual ela é bem fria. Tudo acontece sempre do jeito que ela quer. Me adaptei a isto, mas, gostaria que fosse diferente. Sou muito romântico e ela não. No último Natal e aniversário ela não me eu um cartão sequer. Porém, diz que me ama e eu acredito. Não tenho muitos amigos e não saio sozinho. O que devo fazer”?
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
Consultório: (31)3234-3244
www.douglasamorim.com.br
Instagram:@douglasamorimpsicologo
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Ótimo.
Amigo internauta. Você, infelizmente, passou à condição de boneco nesta relação. O melhor seria vc dar um no namoro, e, ao mesmo tempo, buscar mudanças efetivas na sua rotina. Seja criativo neste primeiro momento de fato “sozinho”, dê chances para si mesmo, abra-se a novas relações interpessoais, saia de casa, busque interagir com grupos com os quais tenha afinidade. Procure esquecer sua namorada. Numa boa, ela te faz mais mal do que bem. É preferível ficar um tempo só, curtindo a vida consigo mesmo, a manter um relacionamento que te prejudica psicologicamente falando. Vc parece ser um cara muito legal e bem resolvido. Posso te falar com propriedade: relação boa é aquele que tanto você, quanto a sua companheira, se sentem em pé de igualdade, em que a troca é equilibrada. Que troca? Troca de afeto, de romantismo, de cumplicidade, de carinho, de confiança… enfim, de tudo que faz bem numa relação a dois. Tenho certeza de que você passará a sentir um certa “repulsa” por esta mulher com uns 45 dias afastado dela. Seja forte e corajoso e se dê esses 45 dias, como se ela não existisse. Nem pense nas atitudes dela neste período. Concentre-se tão somente em fazer coisas boas e produtivas para você neste período. Um forte abraço e que dê tudo certo.