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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade, Doutor em Psicologia Cognitiva
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Consultório: (31)3234-3244
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Espero que estejas melhor. Hoje, que assisti a esse vídeo do Douglas! Meu pai faleceu quando eu iria completar 3 anos e 10 meses. Minha mãe dizia que na hora do almoço eu dizia que não sentassem no lugar que ele sentava porque ele iria chegar! Dizem os especialistas que há situações em que a dor pela perda “repercute” tanto no organismo da criança que toda lembrança sobre o ente falecido é como “deletada” da memória! Foi a minha situação! Depois de um curso de extensão em Parapsicologia, quando eu tinha por volta dos 32 anos, que sonhei com meu pai e ele disse que nos momentos difíceis de minha vida esteve e estaria comigo! A maioria das religiões tratam a morte como um fim, mas finito é o corpo: muda a Dimensão Espiritual pela morte, mas continua a Existência! Se sua tia desejou lhe adotar, peça que ela lhe fale sobre sua mãe! Busque saber sobre seu pai e se puder encontrá-lo, não o “critique” por não tê-la criado! Um primo nosso quando ficou viúvo disse a minha mãe: a mãe quando falece, deixa um vazio na criança que o pai por mais que se dedique a criação não consegue “preencher” e como ele tinha um filho nessa situação, teve a humildade de reconhecer, digamos, essa supremacia do elo materno! Mas presumo que sejas jovem ou já adulta, para compreender os motivos do teu pai, até porque a legislação busca primeiro entre familiares maternos quem queira adotar e, presumo seja esse o seu contexto! Para finalizar valorize a sua Existência: dia 25/05 faleceu uma prima minha e, quando passei próximo ao local em que a encontrei umas 3x, ouvi a voz dela dizer meu nome, paradoxal tê-la ouvido me chamar, quando meus irmãos que estão em mesma Dimensão que eu, vivem “no mundinho deles”! E já somos “maduros” mas parece que a “opção” deles tenha sido “envelhecer” sem agregar a Sabedoria que a vida pode nos proporcionar!