“Oi, Dr. Douglas, tudo bem? Namoro uma mulher há quase 02 anos. Nos conhecemos há quase 04 anos e ficamos durante um tempo até concretizar o nosso namoro. Faço pós-doutorado longe da minha cidade, enquanto ela faz mestrado na minha cidade. Nos conhecemos por meio deste relacionamento à distância e isso nunca foi problema para nós. Eu admito ser bem mais sensível e “carente” por atenção do que ela, que é tranquila, fria e menos emotiva. Ela é uma mulher muito segura e bem mais madura do que eu. No entanto, tenho notado que ela está um pouco mais fria do que de costume. Noto que está menos paciente comigo, distante, menos interessada em como estou e como foi o meu dia, etc. Por outro lado, me vejo como uma pessoa sempre muito interessada no que se passa no dia e na vida dela. Isso está me tornando uma pessoa mais insegura, ciumenta, ansiosa e com medo de ela ter perdido o interesse por mim. Procuro não demonstrar esse sentimento porque sei que podem ser prejudiciais ao relacionamento. Já namorei a distância durante o doutorado e fui traído. Outra coisa: quando converso com ela sobre isso, ela me fala que é coisa da minha cabeça e que considera o nosso namoro tranquilo. O que o você acha e o que me aconselha? Grande abraço”.
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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