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Psicólogo graduado pela Universidade FUMEC, Pós-graduado em Psicologia Médica pelo departamento de Psiquiatria e Neurologia da Faculdade de Medicina da UFMG e Mestre em Educação, Cultura e Sociedade pela UEMG, tendo desenvolvido dissertação na área de Violência Contra a Mulher.

Sinto-me invisível e não consigo fazer amizades. Não sei como mudar isso.

”Olá, Dr. Douglas! Tenho 29 anos, sou casada e tenho duas meninas, mas uma imensa dificuldade em fazer amizades e manter relacionamentos profundos com qualquer pessoa, além do meu esposo. Quando era adolescente, enfrentei problemas com depressão, chegando a me machucar e a ter muitos pensamentos suicidas. Depois que formei minha família, pensei que tivesse superado tudo. Mas, no começo desse ano, fui diagnosticada com um quadro de dores no corpo de origem psicológica, e na verdade percebi que não havia superado tão bem assim. Ultimamente, tenho sentido uma tristeza e uma solidão profundas, mesmo aparentemente tendo uma vida satisfatória e feliz. Sinceramente, esse e-mail é uma medida desesperada de quem não sabe a quem recorrer. Meu esposo é um grande companheiro, mas sei que ele não pode me ajudar. Pensei em procurar o médico que me atendeu anteriormente, mas minha mente é bombardeada pelo sentimento de que tudo isso é bobagem, que está tudo bem e que eu seria muito ridícula e mimada de me expor ao ir num consultório. Estou muito sozinha e não tenho mais ninguém com quem conversar. Trabalho em casa e passo a maior parte do tempo sozinha ou com minhas filhas. Tudo tem se agravado depois que meu esposo decidiu sair da igreja onde congregávamos. Era o único lugar em que eu convivia com outras mulheres que não fossem da família. Mas, mesmo lá, eu enfrentava o problema de não conseguir conversar de forma tranquila (isso ocorre também com minha família). Eu me sinto sempre inadequada e por isso acabo sendo superficial. Quando, em algum momento, eu falo algo já acho que falei bobagem e me fecho outra vez. Era sempre muito difícil estar lá quando os cultos acabavam. E isso não possibilitou que eu criasse laços com ninguém. Parece que ninguém notou nossa ausência. Dói muito, pois essa sensação de ser invisível sempre me seguiu. Obrigada pela oportunidade de desabafar.”

 

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Um abraço do

Douglas Amorim

Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade

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