“Boa noite, Dr. Douglas. Tenho 30 anos, ainda moro com meus pais, sou solteira, tenho um emprego estável e estou poupando para comprar minha própria casa. Sinto que minha mãe me sufoca com excesso de superproteção. Se saio à noite, ela não dorme enquanto eu não chego. Nunca dei motivos para que ela pensasse que eu faria algo irresponsável, pois não bebo e não fumo. Ela me trata como criança e às vezes quando reclamo desse cuidado exagerado, ela mesmo admite que eu sou o “bebê” dela. Passei por problemas de saúde recentemente e parece que piorou a situação. Eu entendo que mães se preocupam mesmo, querem segurança e o melhor para os filhos. O problema é que me sinto presa e as pessoas à minha volta também percebem isso, inclusive colegas de trabalho. Quero e estou fazendo esforços para ter meu próprio canto pois financeiramente não dependo dos meus pais. Como lidar com essa situação sem magoá-la, parecer ingrata pelo carinho e dedicação e me livrar desse domínio que ela exerce sobre mim?”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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