“Dr. Douglas, peço ajuda para uma decisão. Tenho 46 anos, sou homoafetivo e estava há tempos sozinho. Há um mês conheci um rapaz de 25 anos. É mais jovem mas disse que procurava conhecer alguém para algo sério. No início, as conversas pelo telefone eram de muitos assuntos, as mensagens pelo zap eram de carinho e nossos encontros foram muito positivos. Em minha casa, fui pra cozinha e ele foi colaborativo, momento bem agradável, bonito começo de namoro. No entanto, há duas semanas, ele parou de me ligar. Nunca pude ligar por causa da mãe controladora. Expressou dúvida sobre eu ser mais caseiro e ele de baladas, boates, etc. Penso que o importante é que o respeito por mim seja mantido. A atenção às mensagens diminuiu e ele foi ficando cada vez mais ausente, me deixando bem triste. Ele disse que está bem comigo mas soube de problema de saúde; está abalado. Falei que o começo foi lindo, que acho que um belo namoro já nasce como deve ser, para a gente se divertir, se gostar e também se apoiar no que é fácil e no que não é. Até pedi pra voltar a falar comigo, mas não sei o que houve. Já falei que gostei muito dele, mas não há reciprocidade. Estava contente com a qualidade inicial, mas, não me sinto mais estimado.”
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Um abraço do
Douglas Amorim
Psicólogo clínico, pós-graduado em Psicologia Médica, mestre em Educação, Cultura e Sociedade
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A relação homoafetiva Não é tão simples, quanto a “hetera”! Ainda mais numa Sociedade tão heteronormativa! Nem sempre receber o convite de um homem, ainda mais maduro, seja algo que não cause um “frisson”! Já há a questão de ser caseiro ou não; estágios da vida, diferentes: começando a carreira ou faculdade e o outro já consolidado! Me lembro quando um colega já formado em Faculdade, com prole, me disse que buscava ter uma experiencia homo comigo! Não que não fosse atraente, mas a nossa 1a. vez, já foi me conduzindo, ainda que nesse caso, ele estivesse em plena virilidade e, começasse as preliminares! Acabei ficando lisonjeado ao perceber a atração dele por mim, mas claro, conversamos sobre como seria conduzido o nosso “romance”!