À frente do elenco, Viola Davis (de A Voz Suprema do Blues, 2020) mostra enorme garra e dedicação à parte física exigida pelo papel. Tão boa quanto Davis é Lashana Lynch (de 007: Sem Tempo para Morrer, 2021), que já havia provado seu talento e segue roubando as cenas em que aparece. A surpresa fica por conta da ótima Thuso Mbedu – surpresa para quem não a viu na série Os Caminhos para a Liberdade (The Underground Railroad, 2021).
Muito se falou sobre a falta de fidelidade histórica do filme, que mostra o rei do Dahomey (vivido por John Boyega) sendo influenciado a parar de participar do tráfico humano de seus compatriotas, quando na verdade essa era a principal fonte de renda deles. De fato, descobrir essas diferenças gritantes tira um bocado da força do filme. No entanto, como uma aventura descompromissada, funciona muito bem.
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