Thompson, que também trouxe várias ideias para o roteiro, vive a mulher insegura do que está fazendo, e, principalmente, com receio de ser julgada pela sociedade. A forma como Nancy é construída, entre seus erros e acertos, é muito sensível e crível, e nos sentimos à vontade até para criticá-la, já que ela faz parte dessa mesma sociedade e seria a primeira a apontar o dedo, caso não fosse ela que estivesse nessa situação.
Contracenando com a atriz, temos Daryl McCormack (de Peaky Blinders), que traz a doçura necessária ao personagem, sendo forte ou vulnerável, de acordo com a situação. A química entre os dois torna tudo muito possível e logo nos vemos torcendo por eles. O clima teatral não chega a incomodar e a duração é apropriada, terminando antes de ficar cansativo.
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