Quando La Llorona começa, conhecemos Enrique Monteverde (Julio Diaz), ex-ditador da Guatemala acusado de comandar um genocídio de nativos no início da década de 80. O veredicto de culpado foi contestado e ele saiu livre do tribunal para casa. Indignada, parte da população vai para a porta em protesto e os muitos empregados da mansão ficam com medo da multidão e saem. Só a fiel Valeriana (María Telón) fica e recruta uma novata (María Mercedes Coroy, as duas abaixo) para ajudá-la.
Se, por um lado, a fotografia do filme fica restrita à casa, por outro, o diretor Jayro Bustamante aproveita para explorar bem o imóvel e criar suspense dali. Bustamante ainda acumula os papéis de corroteirista, produtor e montador, sendo o responsável direto pelo sucesso do longa. O clima de tensão é palpável, as situações são críveis e não há nenhum personagem burro fazendo coisa errada – tipo correr sozinho pela floresta. Temos a questão política se misturando à lenda local, Bustamante trabalha o papel do “cidadão de bem” e traz elementos da cultura local, inclusive a língua kaqchikel, muito falada na região central do país.
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