Lançada no final de dezembro de 2020, Bridgerton é mais uma série da Netflix que merece atenção. Baseada no romance homônimo de Julia Quinn e centrada na realeza britânica, a série inova ao promover várias rupturas quando comparada a outras produções desse filão. Diferentemente do habitual, personagens do elenco principal e mesmo aqueles que remetem a figuras importantes foram interpretados por atrizes e atores negros. Já imaginou duques, duquesas, lordes e ladies e até a própria rainha da Inglaterra negros? Pois é, em Bridgerton, temos!
A trilha sonora também surpreende por trazer hits pops atuais (como Thank U, Next, de Ariana Grande, e Bad Guy, de Billie Eilish, entre outros) em formatos clássicos e em situações um tanto contraditórias – em bailes cujo objetivo era formar casais da realeza, ao fundo temos músicas sobre mulheres em posições de independência, desmistificando estereótipos masculinos.
Outro ponto forte da série é a narrativa dos personagens. Ainda que o casal principal, Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor) e Simon Basset, o Duque de Hastings (Regé-Jean Page), siga o roteiro clássico de qualquer romance, em Bridgerton as trajetórias e dificuldades individuais são devidamente exemplificadas e contrastadas com o peso da sociedade da época, ajudando a compreender mais a personalidade de cada um deles. Isso tudo com uma química enorme entre os atores.
Talvez seja exagerado afirmar que a série traz, ainda (e com peso), pautas feministas. Mas não poderiam ser deixadas de lado a relevância e a força das muitas mulheres presentes em Bridgerton – especialmente a história da personagem Eloise Bridgerton, que tenta de vários modos fugir do padrão “mulher que nasceu para casar-se e procriar”. Para aqueles que procuram uma série com excelente fotografia, figurino, elenco e, claro, que gostam de romance, essa, narrada por Lady Whistledown, é uma boa pedida!
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