por Rodrigo “Piolho” Monteiro
A Liga da Justiça tem uma longa história nos quadrinhos. Com o lançamento do filme do grupo nos cinemas (cujas críticas você pode ler aqui e aqui), o Pipoqueiro preparou um artigo especial baseado na Liga. Abaixo, listamos as 10 mais importantes histórias estreladas por eles para que você, caso se interesse, conheça mais sobre a trajetória do maior supergrupo da DC Comics.
É importante frisar que esse artigo se foca em histórias prioritariamente estreladas pela Liga da Justiça, por isso, excluímos aquelas onde o grupo teve grande importância, mas não foi o foco principal. Isso explica a ausência na lista abaixo de histórias como Crise nas Infinitas Terras, O Reino do Amanhã, Crise Infinita e outras. Também não as colocamos em qualquer tipo de ranking, a ordem escolhida foi o ano de publicação.
Lançado em 1955, The Brave and the Bold foi um dos títulos mais longevos da DC, passando da casa das 200 edições. A edição de número 28, de fevereiro de 1960, se tornaria histórica pois marca a estreia da Liga da Justiça. Então formada por Flash (Barry Allen), Lanterna Verde (Hal Jordan), Mulher-Maravilha, Aquaman, Ajax, Batman e Superman, a história mostra a Liga enfrentando a ameaça de Starro, uma estrela-do-mar alienígena e gigante cujos planos envolviam o domínio da Terra e a escravização de sua população.
Apesar de ser um produto típico da Era de Prata dos quadrinhos, a história vale pelo marco de ter apresentado a Liga da Justiça da América ao público. Clique aqui para ler a história.
A história apresentada em The Brave and The Bold nº 28 foi publicada no Brasil em três ocasiões: em Os Justiceiros nº 12 (Editora Ebal, 1968), Arquivos DC – Liga da Justiça da América (Panini, 2007) e DC Comics – Coleção de Graphic Novels n° 4 (Eaglemoss, 2014).
Pouco mais de um ano após sua primeira aparição, em The Brave and The Bold, a Liga da Justiça da América ganhava seu próprio gibi. Na edição de número nove, de fevereiro de 1962, os membros fundadores da Liga, juntamente com Snapper Carr e o Arqueiro Verde, se juntam para celebrar o primeiro aniversário do grupo. Nessa ocasião, os membros fundadores decidem partilhar com Snapper e o Arqueiro como foi que se reuniram pela primeira vez.
De acordo com o relato iniciado por Ajax, há um planeta nas proximidades da Terra chamado Appelax. Lá, quando seu regente foi morto, sete de seus habitantes – todos alienígenas dotados de diferentes poderes – se candidataram ao cargo. Para provar seu valor, eles deveriam vir à Terra, cada um dominar um continente e, formando um exército, guerrear entre si até restar apenas um.
À medida em que os meteoros se aproximaram ou caíram na Terra, cada futuro membro da Liga (à exceção de Batman e Superman) enfrentou e derrotou seu oponente. Ao fim de cada combate, ficaram sabendo de um meteoro que ainda não havia sido “chocado” e partiram para onde ele caíra, sendo capturados pela criatura que saiu dele.
Graças a um esforço em grupo, o quinteto derrotou o alienígena e partiu para achar o sétimo appelaxiano, na Groelândia, e que encontrou sua derrota nas mãos de Batman e Superman. Vendo que o esforço em conjunto fora o que os possibilitara salvar o planeta, os sete heróis decidiram se juntar para formar a Liga da Justiça da América.
Assim como The Brave and the Bold 28, Justice League of America 9 é um produto do seu tempo, ou seja, tem uma trama simples executada de maneira simples com algumas soluções ainda mais simplórias. Mas vale por seu valor histórico, já que estabeleceu uma mitologia que perdurou por bastante tempo na DC e à qual voltaremos mais abaixo.
Curioso? Cliquei aqui e leia a edição (em inglês).
Intitulada simplesmente A Origem da Liga da Justiça, a história acima foi publicada pela última vez no Brasil em Arquivos DC – Liga da Justiça da América (Panini, 2007).
A Liga da Justiça Internacional foi um gibi da Liga da Justiça que causaria terror aos fãs de Zack Snyder e sua teoria de que os heróis da DC precisam ser sombrios, sorumbáticos e sérios. O título, comandado pelos roteiristas Keith Giffen e J. M. DeMatteis e o desenhista Kevin Maguire, é a antítese de tudo isso, focando-se pesadamente no humor. Com uma formação contando com personagens de terceira linha da DC, à exceção de Batman (formação inicial: Sr. Milagre, Oberon, Canário Negro, Ajax, Capitão Marvel, Besouro Azul, Dra. Luz, Sr. Destino e o Lanterna Verde Guy Gardner), o gibi mostrava o dia a dia dos heróis, que costumavam passar bastante tempo na sede da organização. Alguns, inclusive, moravam lá.
Giffen, DeMatteis e Maguire conseguiam mostrar a Liga tanto em tramas cósmicas como mundanas, sem perder a qualidade de suas histórias. Na mesma edição, a Liga poderia tanto enfrentar um inimigo como Despero quanto problemas com ratos em sua sede; problemas de equipes de mudanças em suas sedes ao redor do mundo ou a ameaça do Sr. Nebulosa, o Decorador de Mundos (uma sátira a Galactus, o Devorador de Mundos da Marvel); lutar contra os Senhores da Ordem ou controlar a fúria de Cueicueicuei, a ilha viva, depois de Besouro Azul e Gladiador Dourado tentarem explora-la turisticamente.
Ao longo do período da dupla Giffen e DeMatteis, outros integrantes entraram no grupo, com destaque para o Gladiador Dourado e a dupla Gelo e Fogo (essa, uma brasileira). Não só isso: o título fez tanto sucesso que gerou dois derivados: a Liga da Justiça Europa (formação inicial: Capitão Átomo, Flash [Wally West], Soviete Supremo, Poderosa, Homem-Elástico [Ralph Dibny], Homem-Animal, Metamorfo e Mulher-Maravilha) e a Liga Antártica. A Liga Europa também tem momentos memoráveis, como a história em que seus membros tentam fazer aulas de francês e acaba, claro, dando tudo errado. Um dos gibis mais criativos dos anos 1980, praticamente toda a fase comandada por Giffen & DeMatteis e derivados vale ser conferida.
Ficou interessado? Então clique aqui para ler o primeiro arco de histórias dessa fase da Liga da Justiça, contendo as sete primeiras edições. Caso também queira conferir do que se trata a Liga da Justiça Europa, clique aqui para ler a primeira edição do grupo.
No Brasil, as histórias da Liga da Justiça Internacional começaram a ser publicadas em Liga da Justiça nº 1 (1989). A revista passaria a se chamar Liga da Justiça Internacional a partir da edição de número 7. A Liga da Justiça Europa fez sua estreia em Superpowers nº 20, de fevereiro de 1991 e, logo após, passou a ter histórias publicadas no gibi da Liga da Justiça Internacional. Finalmente, a Liga da Justiça Antártica teve seu único arco de histórias publicado em Superpowers nº 24, de fevereiro de 1992. Todas essas edições saíram por aqui através da editora Abril Jovem.
Em 1997, os executivos e editores da DC Comics resolveram que era hora de trazer a Liga da Justiça da América de volta, dessa vez com uma formação contando com os pesos pesados da editora. Coube ao roteirista Grant Morrison comandar o título em sua nova fase.
Intitulado simplesmente JLA, podemos destacar o primeiro arco dessa fase do título: New World Order (Nova Ordem Mundial) foi o pontapé inicial da nova Liga da Justiça da América, que, agora, contava com Ajax, Aquaman, Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash (Wally West) e Lanterna Verde (Kyle Rayner). De cara, a nova formação da Liga precisa encarar o Hyperclan, um grupo de alienígenas superpoderosos que se propõe a salvar o mundo através de ações que afetam a vida da população, transformando desertos em terrenos férteis, apresentando tolerância zero contra criminosos e afins. Os membros da Liga da Justiça, no entanto, desconfiam que algo está errado e sua intuição logo se prova correta.
Nova Ordem Mundial é um marco por diversos motivos. O principal deles é o fato de a trama apresentada por Morrison ter sido utilizada na série animada da Liga da Justiça anos depois, além de ter fortalecido a figura de Batman. Muito da teoria que corre entre os fãs de quadrinhos de que um Batman com tempo para se preparar é invencível se dá graças ao período de Morrison no título.
Nova Ordem Mundial foi publicada nos números 1-4 de JLA (1997) nos EUA e entre julho e outubro de 1998 por aqui, nos números 9-12 de Os Melhores do Mundo (Abril Jovem).
Clique aqui para ler o primeiro número dessa fase da Liga da Justiça.
Durante o ano de 1998, Grant Morrison tirou uma licença da JLA. Pelas próximas 12 edições, o roteirista Mark Waid assumiu o barco e decidiu revisitar os primeiros dias da Liga da Justiça da América. Year One (Ano Um) recupera a história mostrada em Justice League of America 9, atualizando-a para a moderna DC Comics. Aqui, a Mulher-Maravilha é substituída pela Canário Negro como membro fundadora da Liga, enquanto Batman e Superman são deixados de lado.
Ano Um é uma história deliciosa para fãs antigos da Liga. Com sua competência de sempre, Mark Waid preenche os espaços deixados entre as histórias anteriores da Liga, mostrando o dia-a-dia não só dos heróis, mas também de suas identidades secretas. Vemos os heróis enfrentando problemas de convivência, a forma como precisam conquistar a confiança não só uns dos outros, mas da opinião pública em geral, sua interação com demais personagens da DC, planos para o futuro (alguns que os leitores já sabem que jamais serão realizados) … Tudo isso enquanto precisam desvendar uma conspiração relacionada ao seu primeiro caso.
JLA: Year One foi publicado entre as edições 20 e 32 de JLA nos EUA e entre os números 21 e 25 de Os Melhores do Mundo (julho-novembro 1999, Editora Abril Jovem). Ela foi republicada em DC Comics – Coleção de Graphic Novels n° 8 e 9 (Eaglemoss, 2016) e você pode ler a primeira história dessa fase da Liga da Justiça aqui.
Nos minutos finais de Capitão América: Guerra Civil (2016), Zemo diz que a melhor forma de destruir um império é por dentro. Dezesseis anos antes, o roteirista Mark Waid já havia se aproveitado desse conceito como base de uma das melhores histórias da Liga da Justiça.
Torre de Babel mostra Batman meio que como um traidor da comunidade heroica à medida em que ele mantém dados relacionados não só a seus inimigos, como a seus aliados. Batman analisou os pontos fortes e fracos de todos os superseres da Terra e, com base nisso, elaborou planos e estratégias para derrotar cada um deles, caso necessário.
Todos os planos do Cavaleiro das Trevas acabam caindo nas mãos de Ra’s Al Ghul, que os utiliza para derrotar a Liga da Justiça de modo que o grupo não interfira em mais um dos seus planos de reduzir a população mundial. O legal de Torre de Babel é a forma criativa que Waid criou para incapacitar cada um dos membros da Liga, que na época contava com Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Flash (Wally West), Lanterna Verde (Kyle Rayner), Ajax e Homem de Borracha. A forma como a Liga lida não só com Ra’s, como com o próprio Batman, também marcou época no gibi do grupo.
Torre de Babel foi a base para a animação Liga da Justiça: A Legião do Mal. Mas a história foi adaptada de uma maneira tão desleixada que perdeu toda a sua essência. Tower of Babel foi publicada originalmente em JLA 43-46. No Brasil, Torre de Babel saiu em Superman 17 (Abril, 2001) e DC Comics – Coleção de Graphic Novels n° 4 (Eaglemoss, 2014).
Em 2004, a DC Comics convidou o escritor Brad Meltzer, que havia trabalhado no título do Arqueiro Verde no ano anterior, para escrever uma minissérie da Liga da Justiça. O resultado foi Identity Crisis (Crise de Identidade), uma série que explora os limites da moralidade que (alguns dos) membros da Liga da Justiça estariam dispostos a quebrar se isso garantisse que a justiça fosse feita.
A história começa quando Sue Dibny, esposa do Homem-Elástico, é brutalmente assassinada em seu apartamento. Não há sinais de invasão e logo um sem número de vilões é colocado na lista de suspeitos. Não só isso, mas não demora até que familiares e entes queridos de todos os membros da Liga entrem na mira do assassino, deixando toda a comunidade heroica em polvorosa.
Ralph, no entanto, não tem dúvidas de quem assassinou sua esposa e a motivação por trás de seus atos. Ao longo da investigação, alguns segredos sórdidos da maior equipe de heróis do universo DC são desenterrados, e eles não são nada bonitos.
Publicada em sete edições entre junho e dezembro de 2004 nos EUA, Crise de Identidade foi publicada no Brasil através da editora Panini entre setembro de 2005 e março de 2006. Ela foi republicada em um encadernado colecionando toda a série em setembro de 2007. Clique aqui para ler o primeiro número da série.
A maioria das pessoas na faixa dos 40 anos foi apresentada aos personagens da DC através do desenho dos Superamigos, que foi produzido entre 1973 e 1985 e ainda ficou na TV por algum tempo após, graças à repetição de seus episódios em canais abertos e à cabo. Na série, os principais heróis da DC – com alguns criados especialmente para a série – enfrentavam diversas ameaças. A principal delas era um conclave de vilões chamada por aqui de a Legião do Mal. Liderada por Lex Luthor, a Legião geralmente tinha planos que envolviam a dominação mundial em tramas bastante simples.
Em 2005, o pintor Alex Ross se juntou ao roteirista Jim Krueger e ao desenhista Doug Braithwaite e juntos criaram Justice (Justiça), uma minissérie em 12 edições bimensais que fez a alegria dos nostálgicos ao recriar os conflitos da Liga da Justiça com a Legião do Mal, ainda que em um ambiente mais sóbrio e sombrio.
Em Justiça, um bando de vilões começa a ter um pesadelo compartilhado no qual mísseis são lançados ao redor do mundo e os membros da Liga da Justiça falham em salvar o planeta de sua destruição, o que deixa apenas o Superman como sobrevivente. Eles resolvem se unir e, com a liderança de Lex Luthor e Brainiac, elaboram um plano para salvar a Terra desse destino. Isso, como não poderia deixar de ser, envolve a eliminação dos principais heróis do planeta. Os heróis, por sua vez, não aceitarão esse destino facilmente.
Justice é uma tremenda viagem nostálgica onde o leitor pode ver os principais heróis que formavam os Superamigos (Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Lanterna Verde (Hal Jordan), Flash (Barry Allen), Gavião Negro, Mulher Gavião, Ajax, Arqueiro Verde, Eléktron, Capitão Marvel e outros) enfrentando a clássica Legião do Mal (Lex Luthor, Brainiac, Bizarro, Coringa, Charada, Manta Negra, Capitão Frio, Mulher Leopardo, o Gorila Grood, Giganta, Sinestro, Salomon Grundy e outros) em um conflito de proporções épicas para salvar o mundo. Vale também pela arte de Doug Braithwaite, pintada por Ross.
Justice foi publicada nos EUA entre agosto de 2005 e junho de 2007. No Brasil, ela saiu entre março de 2007 e fevereiro de 2008 de forma serializada e encadernada em 2013, ambas pela Panini. Aqui você pode ler o primeiro número da série.
Em 2011, a DC Comics passou por mais uma de suas reformulações e reiniciou do zero a cronologia de praticamente todos os seus personagens. A Liga da Justiça não escapou à regra e, em outubro de 2011, a primeira edição da nova série do grupo chegava às lojas, recontando sua origem. Essa história, inclusive, é a que mais faz sentido de se encontrar em um artigo relacionado ao longa metragem da Liga da Justiça, pois o filme usou muito da trama desse arco de histórias em sua concepção.
Origem começa com Batman perseguindo um invasor alienígena (parece familiar?) pelas ruas de Gotham. Batman quer descobrir as razões da presença daquele ser no planeta e ele acha que, de alguma forma, aquela criatura está ligada a outro alienígena que se estabeleceu em Metrópolis. Um tal de Superman.
No meio da perseguição, o Lanterna Verde (Hal Jordan) se mete na briga e a partir daí a história se desenvolve como a maioria das histórias de origem: Batman e Lanterna Verde confrontam o Superman, o Flash entra na briga e logo o quarteto descobre que há uma ameaça planetária que exigirá que trabalhem juntos para deter. Paralelamente, vemos a origem do Ciborgue antes de Aquaman e Mulher-Maravilha também se juntarem à briga.
No fim, é revelado que Darkseid, um dos principais vilões da Liga – e que está cotado para aparecer no segundo filme – é o responsável pelos ataques ao planeta porque quer, como sempre, conquistá-lo e escravizá-lo e cabe à recém-formada união desses heróis detê-lo.
Origem não reinventa a roda. É uma série divertida e cheia de ação, com bons diálogos a cargo de Geoff Johns e arte de Jim Lee. Ela reapresenta os principais heróis da nova DC de maneira competente e chegou mesmo a inspirar o filme da Mulher-Maravilha, já que toda uma sequência do longa, aquela na qual Diana experimenta sorvete pela primeira vez, foi adaptada do terceiro número da série. O primeiro arco da Liga da Justiça da era Novos 52 (título dado pela DC àquela nova fase da editora, já encerrada) chegou a ser adaptado para a telinha sob o nome de Liga da Justiça: Guerra.
Origem foi publicada nos EUA entre outubro de 2011 e março de 2012. No Brasil, foi publicada em Liga da Justiça 1 a 6 (junho a novembro de 2012) e, posteriormente, em edição encadernada em 2015, sempre pela Panini. Clicando aqui você pode ler esse primeiro arco.
Durante um tempo, a DC Comics teve uma linha de quadrinhos intitulada Elseworlds (no Brasil, Túnel do Tempo), no qual seus principais personagens eram retrabalhados em cenários bem distintos daqueles nos quais os leitores estavam acostumados a vê-los.
Em 1998, o artista Alan Davis se aventurou como escritor e concebeu The Nail (O Prego), uma minissérie em três edições cuja premissa é bem simples: por causa de um prego, Jonathan e Martha Kent não puderam sair de casa em direção a Smallville no momento em que o foguete contendo o jovem Kal-El cruzava os céus do Kansas. Dessa forma, Kal-El nunca se tornaria Clark Kent. A pergunta que Davis tenta responder é: como seria o universo DC sem a presença de seu maior herói?
The Nail apresenta versões de Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ajax, Flash (Barry Allen), Lanterna Verde (Hal Jordan), Eléktron e Mulher Gavião diferentes daquelas da qual os leitores estão acostumados. Mas não só eles: todo o mundo ao redor desses personagens foi retrabalhado de uma maneira bem interessante e Alan Davis conseguiu diversas soluções elegantes para sua trama, a ponto de The Nail, juntamente com Gotham by Gaslight (no Brasil, Gotham: 1889) ser uma das poucas histórias do selo Elseworlds a serem consideradas como clássicas pela DC Comics. Gotham by Gaslight, inclusive, é a próxima animação da WB/DC, prevista para lançamento em janeiro. Já The Nail gerou uma continuação, Another Nail (Outro Prego), mas essa não teve uma repercussão tão boa quanto sua antecessora.
Nos EUA, The Nail foi publicada entre agosto e outubro de 1998. Já no Brasil, ela saiu em três formatos: minissérie em três edições entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003 pela Mythos; em formato encadernado, em 2005, também pela Mythos; e em DC Comics – Coleção de Graphic Novels nº 19, pela Eaglemoss, em 2016. Clicando aqui você pode ler o primeiro número da minissérie.
Ufa. Esperamos que vocês tenham aproveitado esse longo artigo. Comentem o que acharam e deem sugestões caso queiram ver mais artigos desse tipo aqui no Pipoqueiro.
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