por Marcelo Seabra
A notícia boa é que a continuação supera o original. A ruim é que isso não significa muita coisa. Se o primeiro filme não conseguiu ir longe, As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras (Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of the Shadows, 2016) vai pouco a mais. Com uma trama incompreensível ou, no mínimo, implausível, a solução do roteiro para uma nova aventura foi juntar o vilão já conhecido a outro novo para, juntos, buscarem o mesmo objetivo de sempre: a conquista do planeta. Nada megalomaníaco e bastante criativo.
O vilão número dois, já que o Destruidor está de volta (desta com Brian Tee, de Wolverine: Imortal, 2013, vestindo a máscara), é o alienígena Krang (voz de Brad Garrett, da série Raymond), um dos personagens mais antigos do universo das Tartarugas. Para tamanha importância, o aproveitamento dele deixa muito a desejar. Quem acaba ganhando mais destaque são os capangas Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (Stephen Farrelly, o lutador conhecido como Sheamus O’Shaunessy), dois humanos que ganham características animais a auxiliam o clã do Destruidor.
As Tartarugas Ninja continuam desenvolvendo a dinâmica familiar, com conflitos de irmãos surgindo a toda hora. Um acha que é responsável pelos outros, o outro não quer seguir ordens do irmão… Cada um tem uma personalidade distinta dos demais, ou ao menos traços que os diferenciam. Um parece um cientista, o outro, um samurai. E um só quer comer pizza, gosto dividido com todos eles. E o Mestre Splinter (voz de Tony Shalhoub), como o Mestre dos Magos, se limita a dar sábios conselhos em determinados momentos, deixando a ação para os filhos. Eles travam uma batalha urbana silenciosa, já que a sociedade não pode conhecê-los. Dois ressentimentos surgem desse fato: eles não podem ser revelar como os verdadeiros heróis da cidade, que derrotaram o Clã do Pé e o milionário Eric Sacks (William Fichtner); e não conseguem preencher uma certa necessidade de pertencimento, não podem se relacionar com as pessoas.
Do lado humano, continuamos acompanhando a intrépida repórter April O’Neil, mais uma vez vivida por Megan Fox. Para falar positivamente sobre a atriz, é possível dizer que ela é linda, e os elogios param aí. Will Arnett consegue um pouco mais de importância na trama, Vernon é reconhecido em qualquer lugar como o cara que derrotou o Destruidor e sua gangue, já que as Tartarugas devem permanecer nas sombras. A novidade do lado bom responde por Stephen Amell, conhecido pela série Arrow (acima). O justiceiro das ruas mascarado como jogador de hockey Casey Jones virou um policial mauricinho e chato, nada perto do desequilibrado dos quadrinhos. Laura Linney (de Mr. Holmes, 2015) vive uma chefe de polícia investigando o caso do Clã e Tyler Perry (de Garota Exemplar, 2014) encerra o elenco principal como o Dr. Baxter Stockman, um cientista com tendências criminosas.
Indo da ação desenfreada a uma conclusão atropelada, As Tartarugas Ninja 2 tem problemas de ritmo, de roteiro, de interpretações e de mais um tanto de coisas. Com um tom mais infantil do que o anterior, pelo menos essa fatia do público deve ser agradada. O clima cartunesco é claro e o filme parece mais um desenho animado. Desse jeito, melhorando pouquíssimo a cada episódio, vai levar só algumas décadas para termos uma aventura decente desses heróis. De preferência, sem homenagem ao cantor Vanilla Ice.
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O filme é muito bom gostei. Gosto muito assistir filmes que falam sobre ninjas, por isso Lego Ninjago 2016 é um dos mais divertidos que já vi, gostei muito como se desenvolve a história, o roteiro é muito divertido para pequenos e grandes, em todo momento nos fazem rir. Sou fã da Lego Saga, este é um filme que sem importar o estado de animo em que você se encontre, irá lhe ajudar a relaxar um pouco.