por Marcelo Seabra
Com roteiro do estreante Benjamin August, que já engatou um segundo projeto em produção, Egoyam (de Sem Evidências, 2013) voltou sua atenção para um sobrevivente do holocausto em busca de vingança. O alemão Zev (Plummer, de Não Olhe Para Trás, 2015) conhece no asilo um compatriota com o mesmo histórico, Max (Martin Landau, de Frankenweenie, 2012), e eles traçam um plano para encontrar e eliminar o líder do bloco onde foram prisioneiros. O inconveniente é que existem, na América do Norte, quatro pessoas com nome, nacionalidade e idade idênticos, o que torna a busca mais longa. Zev deixa o amigo inválido no asilo e foge atrás das pistas que dispõe, sempre se orientando pela carta escrita por Max. O detalhe: Zev está sofrendo de um tipo de demência que ataca sua memória e precisa ser lembrado, por exemplo, que sua esposa faleceu.
A busca do protagonista o faz encontrar personagens interessantes e passar por situações inesperadas. E Egoyam tem a oportunidade de contar com atores como Dean Norris (de Breaking Bad), Jürgen Prochnow (de Hitman: Agente 47, 2015), Henry Czerny (de Revenge) e Bruno Ganz, muito lembrado como o próprio Hitler de A Queda (2004). Com essa turma, um roteiro bem polido e uma fotografia bonita, cortesia do parceiro habitual Paul Sarossy, o diretor consegue um resultado melhor que nos últimos filmes lançados. E é bom lembrar ainda da trilha marcante do também colaborador frequente Mychael Danna, que traz um quê de Hitchcock em alguns momentos.
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