por Marcelo Seabra
Inspirado por um conto de José Saramago, o roteiro de Javier Gullón é bem amarrado e instigante. Contar mais do que as linhas acima seria entregar mais do que o recomendado. Não estranhe se, em determinado momento, você estiver bem perdido quanto ao que está acontecendo. As peças devem acabar se encaixando, e isso não deve necessariamente acontecer da mesma forma para todos. E, como deve acontecer com os bons filmes, ele sobrevive a uma nova sessão, sem em momento algum escorregar para dar pista falsas ao espectador, coisa que os piores fazem.
Mais uma vez, como em Os Suspeitos, Villeneuve consegue criar uma atmosfera de suspense, de tensão crescente, com uma trama aparentemente simples. Mas esta simplicidade está apenas na aparência, já que é tudo muito bem engendrado. E o bom uso dos ambientes ajuda muito, com luzes, sombras e uma sensação de confinamento proporcionada pelos espaços apertados. Até quando há mais espaço, o personagem se restringe a uma área menor, representando o que passa dentro dele. E, ao contrário do trabalho anterior do diretor, trata-se de uma obra curta. Sem gorduras, vai direto ao assunto. E não se preocupa em mastigar tudo, deixando o público pensar a respeito.
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