por Rodrigo “Piolho” Monteiro
Lançado nos Estados Unidos diretamente para o mercado do home video em 30 de julho, Liga da Justiça: Ponto de Ignição (Justice League: Flashpoint Paradox, 2013) é a nova animação da Warner Bros./DC Comics a levar para as telinhas uma adaptação de uma minissérie da editora, a exemplo do recentemente lançado Batman: O Cavaleiro das Trevas e, ao que tudo indica, inaugura uma nova iniciativa da Warner nesse mercado. Como o próprio título dá a entender, Ponto de Ignição é estrelada pela Liga da Justiça, ainda que o principal protagonista da trama seja o “Homem mais rápido do mundo”. A base é uma série homônima que no Brasil saiu no começo de 2012, em cinco edições mensais e três especiais, sob o mesmo nome de Ponto de Ignição.
A história começa com um menino pedindo a ajuda de um carro que passa em uma estrada, pois o veículo no qual ele viajava com sua mãe teve algum tipo de pane e parou de funcionar. Logo ficamos sabendo que esse menino é Barry Allen, o homem que, quando adulto, sofrerá um bizarro acidente que lhe concederá a capacidade de acessar a “Força da Velocidade” (nem pergunta) e se tornará a pessoa mais rápida do mundo. Após aprender uma valiosa lição com sua mãe, vemos Barry alguns dias após indo pra casa após a aula, feliz da vida…. Apenas para encontrar a mãe morta no chão da sala vítima de um latrocínio justamente no dia de seu aniversário. A história avança mais um pouco e vemos o já adulto Barry Allen visitando o túmulo da mãe, quando recebe a notícia de que a chamada “Galeria de Vilões” do Flash está atacando o museu do velocista em Gotham.
Ao chegar ao museu, o Flash se depara com alguns de seus vilões clássicos: Onda Térmica, Capitão Bumerangue, Capitão Frio, o Pião e o Mestre dos Espelhos, liderados pelo Professor Zoom (também conhecido como o Flash Reverso). Flash acaba derrotado e o Professor Zoom revela que seu plano inclui destruir dez quarteirões da cidade, a partir do Museu do Flash, para que o legado do velocista seja para sempre manchado. Infelizmente para ele, Zoom não contava com o fato de Flash ter acionado a Liga da Justiça (aqui composta por Batman, Superman, Aquaman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde e Cyborg) antes de partir para o museu, de forma que o grupo não demora muito para debelar aquela ameaça. O diálogo travado entre Flash e o Professor Zoom durante o confronto, no entanto, terá efeitos de maior duração sobre o herói.
A história avança novamente e vemos Barry Allen acordando no que seria sua mesa no prédio onde trabalha, até descobrir que a realidade onde ele se encontra não tem muito em comum com aquela à qual ele está familiarizado. De repente, o mundo está à beira de uma catástrofe graças a uma guerra entre a Atlântida – liderada pelo rei Aquaman – e a Temiscira da impiedosa princesa Diana; Cyborg é um agente do governo, o homem por trás da máscara de Batman não é Bruce Wayne; Superman nunca fez uma aparição pública; sua mãe está viva e Barry nunca sofreu o acidente que lhe concedeu os poderes que o transformariam no Flash. Cabe a ele arregimentar aliados para descobrir o que está acontecendo, como acabar com a guerra e como voltar à sua própria realidade.
O longa tem a missão – a princípio – de inaugurar uma nova fase das animações da empresa. Até o momento, as adaptações da DC eram interdependentes. Com Liga da Justiça: Ponto de Ignição, a idéia inicial é que elas passem a ter uma interligação, assim como acontece nos quadrinhos. Prova disso é que aos finais dos créditos da animação há uma pequena cena escondida que traz um teaser de Justice League: War, animação que deve sair nos próximos meses e adapta o primeiro arco do novo gibi da Liga da Justiça, mostrando a formação do grupo e seu primeiro confronto com Darkside.
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Tudo bem Marcelo? Fiz um post recentemente também sobre esta animação. Depois dê uma olhada. Abçs! http://pipocacombacon.wordpress.com/2013/10/14/o-que-vi-do-filme-liga-da-justica-ponto-de-ignicao-2013/
muito fera, gostei muito