por Marcelo Seabra
David Goyer, o roteirista, apesar de fã de quadrinhos, já mostrou que consegue errar a mão quando fica por conta própria (Blade e o Motoqueiro Fantasma que o digam). Aí, entra o diretor e também roteirista Christopher Nolan, que conduz o projeto de acordo com sua própria visão, bebendo em várias fontes (como o Superman de 1978 e Blade Runner) para criar algo novo, colocando os pés na realidade o máximo possível. Muitos apontam o desenho Batman: A Série Animada como influência, o que daria crédito ao premiado Bruce Timm, além do óbvio Tim Burton. O que realmente importa é que Nolan (e seu irmão Jonathan, co-roteirista) entendeu os conceitos ligados ao herói, mexeu pouco onde foi preciso e manteve todo o resto da mitologia.
Agora, é chegado o momento de conferir a conclusão da trilogia de Nolan e cia. Tudo, em Hollywood, parece se resolver como uma trilogia. Devem ter julgado esse tempo suficiente para o desenvolvimento de uma boa história. Há, também, o risco de pisar na bola e chamuscar o que foi feito antes (como Homem-Aranha 3, de 2007), Pensando na carreira que Nolan vem construindo e na recepção que O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises) tem tido onde é exibido, só podemos esperar outra obra de arte.
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