por Marcelo Seabra
Dentre os diretores indicados ao Oscar, pode-se dizer que os irmãos Coen são os veteranos. Já chegaram a um nível de excelência que podem ser indicados todo ano, por qualquer filme que realizem. Mas o longa que os Coen assinaram em 2010 não pode ser tratado como “qualquer”. Bravura Indômita (True Grit, 2010) chegou há pouco nos cinemas e, pelo que vi, promete esquentar a briga pelas estatuetas douradas.
No longa, somos apresentados à decidida Matties Ross (a ótima Hailee Steinfeld, indicada como Atriz Coadjuvante), uma garota de 14 anos que pretende trazer à justiça o assassino de seu pai. Como o tal patife (vivido por Josh Brolin) fugiu para uma reserva indígena, a lei não tem jurisdição e não pretende buscá-lo. Mattie se vê, então, obrigada a contratar alguém que o faça, e acaba chegando ao xerife Reuben “Rooster” Cogburn (Jeff Bridges, oscarizado no ano passado por Coração Louco – Crazy Heart, 2009 – e novamente indicado).
Bridges e Hailee
Enquanto a jovem e obstinada Mattie acompanha o cansado e relutante Cogburn, junta-se à dupla o Texas Ranger LaBoeuf (Matt Damon), um correto agente federal que busca o mesmo criminoso, mas pelo assassinato de um político figurão. Acompanhar a jornada dos três personagens é uma experiência fantástica, sempre com diálogos afiadíssimos (cortesia de Charles Portis, autor do livro de 1968 que deu origem ao roteiro) e uma bela fotografia (Roger Deakins também concorre este ano).
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