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O Brasil merece o Brasil. Se você quer algo melhor, precisa se tornar melhor

Somos selvagens habitando uma terra de ninguém. Não damos a mínima para o que somos. E depois ainda reclamamos do que nos acontece
Ao menos dominamos o fogo (Imagem: Google)

 

Viajar para o exterior (desenvolvido, claro) é um privilégio praticamente inacessível a, sei lá, 70% ou 75% da população brasileira. Um pouco mais, um pouco menos, não sei. Tentei encontrar dados e fontes confiáveis, mas não consegui. Mas me deparei com 30% de cidadãos que jamais fizeram qualquer tipo de turismo; e 36% que só viajaram dentro do País. Daí meu chute.
Neste quesito — e em tantos outros, graças a Papai do Céu — sou um verdadeiro afortunado. Conheço quatro dos seis continentes, ou melhor sete (a Antártida é um continente) e dezenas de países. Recentemente, me isolei em um deles e por lá vivi, sozinho, por alguns dias. Minhas companhias foram os quatro elementos (água, terra, fogo e ar), alguns animais silvestres, um ou outro animal selvagem, que não vi, e sei lá quantas garrafas de vinho e horas intermináveis de leitura e música.
Posso afirmar sem medo e com a absoluta certeza de não estar enganado, que o Brasil, diante das nações desenvolvidas do planeta, encontra-se na Idade Média. Fosse eu um pouco mais severo na minha análise, e nos levaria de volta às cavernas. Para quem pensa ser exagero ou certo ‘complexo de vira-lata’, deixo meus pêsames pela falta de capacidade analítica ou baixíssimo padrão de exigência mínima. Além, é claro, pela provável impossibilidade de conhecer o assunto.
Leis e respeito à elas, seja por cultura ou temor; solidariedade e espírito comunitário, seja por cultura ou vergonha; noções básicas de civilidade e comportamento urbano, seja por cultura ou respeito às leis e vergonha; atenção nas escolhas políticas e intolerância máxima com desvios; cobrança diária por cada centavo pago, seja ao Poder público ou ao mais comezinho ente privado; consciência plena da relação ‘custo x benefício’, do cafezinho da padoca ao líder da nação, são hábitos cotidianos nas sociedades desenvolvidas.
Não toque no que não é seu sem permissão; não ultrapasse seu quadrado; não faça com os outros o que não aceita para si; trabalhe duro para conseguir seu sustento; não roube, não explore e seja justo; não coloque em risco a vida de ninguém; não tire a vida de ninguém! Essas são as regras, ainda que, por óbvio, haja exceções. Muitas exceções! É da natureza humana a imperfeição e certa maldade. A encrenca, meus caros, é quando imperfeição e maldade tornam-se regras, como por aqui.
Passear sem medo; portar celular e relógio; carregar dinheiro no bolso; sacar dinheiro em caixas eletrônicos nas calçadas, e não em ‘bunkers’; usufruir das ruas e praças lotadas; jogar lixo no lixo; não depredar, sujar ou abusar dos equipamentos públicos (público significa de todos, não de ninguém). Assim é o dia a dia nos países civilizados. Repito: há exceções, sim. Há áreas sujas, perigosas, degradadas, mas não são regra. Como não são, buracos nas ruas ou calçadas; estradas perigosas e falta de iluminação. Comparem: mais da metade dos lares brasileiros sequer conta com água e esgoto tratados.
O Brasil está na Idade Média. Uma grande parte dos brasileiros também. Eu diria a maior parte. Somos violentos e sem higiene. Somos egoístas e oportunistas. Aproveitamos cada palmo de oportunidade sem pensar nos outros. Sorrimos, abraçamos, beijamos e… bum! Matamos e roubamos. Dos outros e de nós mesmos. Somos preguiçosos. Mudar dá trabalho. Exige tempo e estudo; esforço e pesquisa; empenho e dedicação; disciplina e perseverança. Por isso preferimos manter tudo como está. A mudança nos exigiria demais.
Teríamos de abdicar do descanso e do lazer. Teríamos de trocar o Faustão por Fausto. A novela por literatura. O futebol por arte. Teríamos de gostar e entender, o mínimo possível, dessa chatice que é a política. Teríamos de escolher adequadamente… políticos! E não tolerar impunidade. Não tolerar acordos clandestinos. Não aceitar o roubo do nosso trabalho e suor. São cinco meses por ano atirados no bolso de alguém, sem qualquer contrapartida que valha o custo.
Voltei de férias há poucos dias. Voltei com tudo isso na cabeça. Voltar está cada vez mais difícil e cruel. Mas é o jeito. Aqui estão meu trabalho, família e amigos. Pensei em escrever. Desisti. Poderia soar arrogante ou utópico. Detesto ser bobo. Pior. Parecer bobo. Me esforço ao máximo contra isso. Daí me deparei com três cenas que me ‘explodiram o saco’.
Uma, assisti na TV. Uma senhora carregando doações para casa. A repórter perguntou se havia perdido muita coisa com as inundações em BH. A resposta foi surpreendente: “não perdi nada; eu moro na parte de cima do bairro”. Ao perceber o espanto da repórter, a aproveitadora se justificou: “eles, lá no local de doação, já doaram tudo. Ninguém está precisando de mais nada. Por isso estão dando o resto que sobrou”. Mentira! A pilantra foi lá se aproveitar da tragédia.
A outra cena recebi em um grupo de WhatsApp. A funcionária de uma pastelaria varria para a boca de lobo toda a sujeira da sua lanchonete e da calçada. Isso após a devastação que a cidade sofreu — e sofre — por causa das inundações. Ou seja, nada ensina. Nada muda o comportamento. Nada altera o sentimento de ‘foda-se’ que toma conta das pessoas quando o bem é ‘público’. Duvido que essa maldita faça isso na própria casa.
Por fim, a terceira ‘cena’, li há pouco; e foi a gota d’água que me motivou a desabafar neste longo texto. Uma mulher, numa fila de hospital, disse ser portadora de Coronavírus para conseguir atendimento prioritário e furar a fila. Flagrada na mentira, foi presa por falsidade ideológica. É claro que irá prestar depoimento e será imediatamente liberada. Mas seu gesto é deplorável; é repugnante! Fico a imaginar uma criança ardendo em febre, ou um idoso com algum osso quebrado, sendo ultrapassados no atendimento por uma falsária ordinária com uma simples dor de cabeça ou sei lá o quê.
O Brasil é feito de brasileiros. Nossos políticos são todos brasileiros. Todo povo tem os governantes que merece. Nós merecemos os nossos! Merecemos tudo o que passamos.
Ricardo Kertzman

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  • Não sou brasileiro, chegamos aqui nos fins da 2ª guerra, terrível guerra...
    Com 8 meses de idade!
    Nunca mais pensei voltar para o meu país de origem.
    Beijo o solo brasileiro. Planto, colho meu alimento, e a elegância de poder ouvir uma VESPERATA de pássaros, ouvir os sinos tocando, convidando-nos para o Ofício das Horas.
    Uma felicidade imensa, quando as minhas jabuticabeiras floridas doces frutos, transformados em geleias, sucos, vinhos... meu pomar querido, nas terras brasileiras.

    Na verdade, há indivíduos vaidosos.
    Presunçosos.
    Ingratos.
    Arrogantes.
    Os mais chulos. Os mais atrevidos, Os mais sem noção... em vez de reclamar sobre o PAÍS, deveriam fazer do BRASIL, uma grande Nação.
    Deveriam deixar o orgulho, prepotência, no fundo do solo.
    A vida é um oceano onde o ocaso navega.

    BENDITO SEJAS O BRASIL, SIM!
    Nos acolheu com amor e misericórdia!

    Bendito seja o sorriso nosso d e cada dia.
    Bendito sejas aqueles que enxergam o melhor nas pessoas e falam para elas o quanto são especiais.
    Benditas sejam as pessoas que nos desejam o bem d e verdade.
    BENDITO SEJA O BRASIL!
    Bendito seja seu nome glorioso, lendo, e estudando seus primeiros habitantes, bendito sejas para sempre aquelas horas consagradas com o cachimbo da Paz, o território brasileiro ao TUPÃ Glorioso,encha-se da sua glória toda terra.
    Bendito seja O Estado de MINAS GERAIS, onde escolhemos para morar.

    " Ô trem bão!"

  • Olá Inundado, há neste chão de mundo mais nações civilizadas que as demais ou a ditas civilizadas são em número reduzido, quase inexpressivo?
    O sujeito se retira do vale de lágrimas, sobe ao monte, junta-se à neve, colá-se à monotonia das paisagens eternais, toma vinho, faz leituras e, nada. Volta de seus retiros e continua xucro, bruto odiento e a disseminar ódios e preconceitos. Esse cara deve tá rezando para xamãs errados. De uma coisa não se pode duvidar, ele é teimoso, pois não há continente que ele deixe de lado. Mas que é esquisto é.
    E agora impreca com a moça e sua bassoura!

    • Grande Ricardo! Muito bom texto! Acho que foi por isso que o José de Abreu partiu para um país de mais sucesso. . . mesmo que lá onde ele está, não existam direitos trabalhistas como os daqui, o mercado é quem dita as regras e o capitalismo é o regime vigente... Outro que se foi tb é o Buarque ! Ah, Paris! Cidade luz , onde o socialismo impera soberano! Onde tudo que o comunista defende está funcionando.. Ops, eu disse Paris? Não, achei q ele tinha escolhido Cuba ou Venezuela.. Talvez Bolivia.. Estranho estes socialistas desfrutarem dos países capitalistas, imperialistas e defenderem coisas totalmente opostas para o Brasil. Bem, é o que a massa de manobra gosta de ver né... Quem tem empregado e carro importado, não é comunista, é considerado playboy, explorador , babaca... Mas quem tem sítio, viaja de primeira classe, tem um monte de empregados e carros importados e são socialistas... são deuses para a massa de manobra...E
      nfim, O Brasil é um lixo. E se torna pior porque o povo é ruim. Educação seria a saída.. mas demora e não dá voto.. Só uma pessoa aqui neste grupo vai dizer que a educação no governo PT foi a melhor do mundo. Abs!

    • ahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahahaahahaha

  • Inundado, a arte, como a necessidade não conhece lei. Vai daí que Amílcar de Castro num queria deixar BH nem para ir ao Sul da Bahia buscar um tronco de jacarandá para dele fazer mais de uma de suas obras eternizadas e espalhadas por ai. Ariano Vilar Suassuna nunca cruzou as fronteiras de Pindorama, achava ruim deixar o Bairro da Casa Forte com seus pés de Jambo e mangueiras, só o fazia por amor ao Brasil e para dar suas aulas espetáculos. O Bruxo do Cosme Velho o máximo que distanciou de casa foram 170 kms e o Bardo, que passeou, brincou e revelou todos os sentimentos do ser humano em Calibã, Rosalina, Marco Antonio etc, seja em Verena, Dinamarca, Espanha e outras plagas nunca saiu de sua terra natal e ainda por cima dava o endereço rural lá de Stratford-Upon-Avon.
    Vai daí que a exemplo da galaria de grandes almas talvez seja mais recomendado sossegar o facho e expandir a sensibilidade e a inteligência, naquilo que for possível ao pequeno provinciano burguês.

  • Sem dúvida.
    Civilização brasileira: " O primeiro sulco aberto na terra do homem selvagem foi o primeiro ato de civilização".
    O que destrói uma civilização: o desenvolvimento com mais vigor materialmente do que espiritualmente. A civilização não suprime a barbárie, aperfeiçoa.
    O Brasil, penso que, através de mentes sábias, pede isso:
    "___Dai-me um povo que acredita no amor, e vereis a felicidade sobre a terra"!

  • O oscar___Paradoxo de Pinóquio foi para.... petra!
    Merece mais ainda: o premio "óleo de peroba". Pensa que tem mente brilhante, mas só tem testa oleosa.

  • Conhecer a realidade de países evoluídos é um dos principais requisitos que nos permitem despir de nosso ufanismo idiota (do tipo: “sou brasileiro, como orgulho, com muito amor...”) para quer possamos ver a nossa real imagem no espelho comparada com a de outros povos.
    Também viajo pra fora com relativa frequência. E é com isso que constatamos, tanto nas questões mais abrangentes como nas do dia a dia, o quanto estamos atrasados. Em inúmeros aspectos (como: na educação das pessoas, no trânsito, no funcionamento dos serviços públicos, na segurança, nas leis, na relação povo/políticos etc.) que é possível existir sociedades nas quais a relação entre as pessoas, estas com o Estado, nos fazem sentir como cidadãos de verdade, como seres humanos.
    São apenas sociedades onde é possível existir um comprometimento mútuo, que envolve deveres e direitos de ambos os lados, entre os cidadãos entre si, e entre esses e o Poder Público. Não, não são nenhum paraíso aqui na terra, mas apenas sociedades onde é possível uma convivência bem mais evoluída e humana do que na nossa.
    E isso depende muitíssimo mais de cada um de nós do que daqueles que nos governam. Não só porque somos nós que os escolhemos, como porque muito do que fazemos não é muito diferente do que eles fazem.

    • É ao vermos nossa imagem no espelho contrastada com a de países mais evoluídos é que percebemos os inúmeros aspectos que nos colocam nos grupos dos povos menos desenvolvidos.
      É lá no começo, desde a educação de berço e escolar, que tudo começa. Se não recebemos lições e exemplos, em casa, nas escolas e nas ruas, não só em termos de uma educação cívico/social como de conhecimentos culturais, técnicos e científicos adequados, nosso destino será fatalmente o curral dos povos atrasados. Se a vagabunda doutrinação gramscista -paulofreiriana faz de nossas escolas verdadeiras fábricas de idiotas dogmatizados, dificilmente teremos a independência intelectual para sermos donos de nossos destino.
      Ai do povo que precisa de heróis, de salvadores da pátria. Aí do povo que elege e até idolatra políticos, como se entidades santificadas fossem. Onde está a humanidade daqueles que adoram outros seres de carne e osso, principalmente figuras tão desumanamente abjetas , mesquinhas e corruptas como muitos de nossos políticos?
      Que lugar na classificação darwiniana da evolução devem ser colocados aqueles que, por exemplo, mugem ‘Lula livre”, “lulinha, paz e amor” para o maior ladrão de nossa história? E aqueles mesmos que incendeiam ônibus, depredam bens públicos, invadem, pixam e vandalizam propriedades alheias, de modo fascista queimam pneus nas ruas e estradas p/ impedir o ir vir dos outros, jogam entulhos e lixos nas ruas e nos rios, cospem nos outros, estacionam nas vagas de deficientes, ofendem e agridem pessoas por motivo de racismo, intolerância religiosa, política e/ou sexual etc?

  • A __democracia em vertigem__ da petra, não passou de uma ficção e panfletagem petista.
    Vertiginosa queda no tapete vermelho, o mundo todo sabe como a mentira governou o país com o falso partido do trabalhador.
    Mentira deslavada XÔ. FORA!

    • Gostaria de sugerir outros documentários para a petralha
      "A estocadora de ventos".
      " O massacre de Santo André"
      " O tombo na Petrobrás"
      Entre outros...

      • Ô Silva, oportuno lembrar que a Boing esta com um grave problema acerca de seus aviões "Max". Houve perda de vidas humanas (centenas) e prejuízo de grande monta.
        Mas uma coisa é certa. Lá num tem gente do Ministério Público jogando contra a cia para favorecer fabricantes de outros países como fizeram e fazem os tapuias de Curitiba contra a Petrobras e as Construtoras de Pindorama (a joia da coroa na construção mundo afora). Esteja alerta!

        • Grande Cidrac! Mais um desconhecido defensor da camarilha petista! Continua firme e forte na cruzada de explorar blogs, igualmente desconhecidos, contrários à sua religião e expô-los ao "ridículo" não se sabe para quem...

          É antes de mais nada: é Boeing que se escreve, e não "Boing". Mas isso já é esperado de gente da tua capacidade "intelectual".

          Pena, para o Cidrac, que, devido a essa inexpressividade, jamais chegará, dentro da estrutura da sua religião, ao nível de um bispo, como a Lhama Cuspidora ou até mesmo de ser um Cardeal, como o José Dirceu. Cidrac meu caro, para chegar a ser no mínimo coroinha dentro da tua religião, és necessário, de fato, tu afrouxar o esfíncter. Fora disso, tu continuarás pelo resto de teus dias sem conhecer a Nova Zelândia ou Paris.

          Cidrac, mas afinal, quem és tu nessa religião? Um mero sacrifício na pira de Santo André? Lembrar que nessa pira, a morte não é necessariamente uma forma de sacrifício... Na maioria das vezes, basta a aceitação daquele famoso tipo de pão feito de farinha, sal, água, fermento e recheado com o outro famoso enchido ou embutido de carne de bovinos, suínos, de aves e de cubos de gordura... É como a hóstia sagrada, sabe?

          Sobre a Boeing, considero que a morte de aproximadamente 400 pessoas, por causa de problemas na fiação, não é NADA comparada a morte de mais de 800.000 pessoas que morreram no Brasil durante o regime petista, não? E certamente não podemos dizer que o PT causou problemas de "fiação" no Brasil, correto?

          Diga-me Cidrac: Quem é que te dá ouvidos nessa terra de surdos, fora eu, nesse momento?

          • Lux, (é nome civil ou mais de um dos milhões que desrespeitam a Constituição e se valem do anonimato para dizer impropérios na rede?).
            O Glauco tinha sua igreja, a Céu de Maria. No altinho do morro, muita gente sabe disso. Você, a julgar pelo vocabulário deve ter também alguma para praticar o credo, a exibir a púrpura, a realizar a liturgia e cantar a antífona. É o caldo que escorre de suas poucas linhas.
            O ranço do país elitista aparece, indefectivelmente, ao corrigir o erro de ortografia - no caso de língua estrangeira - num importa que compreendestes a mensagem.

            Num aspecto és exigente, queria que o PT além de ter feito o melhor governo neste país suprimisse a morte de outros 800 mil???!!!
            Os Botocudos do Ministério Público, nada ?

  • Município de boa arrecadação ou empresa que se destaca no mercado, são tratados como suspeitos pela delinquência refinada.
    E lá vem os políticos querendo acessar aos cofres públicos e os fiscais corruptos ameaçando multar se não levar o Bolsa-Multa.
    Os Municípios e Estados brasileiros são vistos pelos políticos da mesma forma que os empresários pela fiscalização corrupta.

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