Se tudo o que houver contra a Lava Jato for isso daí, podemos dormir tranquilos

Por enquanto, nada além de espuma jurídico-processual. Se haverá algo verdadeiramente comprometedor, só os dias seguintes irão dizer

Nossa, que horror!

Deltan Dallagnol e Sergio Moro trocavam mensagens sobre a Lava Jato. Ainda bem que advogados como Kakay, estrela milionária da advocacia criminal (defende os maiores corruptos do país), jamais trocou mensagens com ministros do STF, né?

Ainda bem que corruptos petistas jamais fizeram diligências ou conversaram com procuradores, promotores, juízes e ministros. 

Ainda bem que Zé Dirceu, o próprio presidiário de Curitiba e outros figurões do bando, nunca contataram membros do judiciário responsáveis por seus processos.

Ainda bem que Aécio Neves nunca falou — e citou — Gilmar Mendes. Nem Lula os ministros do STF, a quem chamou de acovardados.

Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato inventaram fatos? Não. Produziram provas? Não. Criaram as centenas de criminosos, que testemunharam e comprovaram com documentos, todo o assalto ao Estado brasileiro patrocinado por Lula, PT, PMDB, PP, Odebrecht, OAS etc? Não.

Foi imaginação nossa, um delírio coletivo, os próprios cúmplices petistas, como Palocci, entregando todo o esquema de corrupção? Não. Os bilhões recuperados pela Lava Jato eram mentira? Não. As ações contra a Petrobras, no exterior, que culminaram em indenizações bilionárias, foram inventadas? Não.

Lula, o chefe do maior bando criminoso da história do ocidente democrático, foi condenado em primeira, segunda e terceira instâncias? Sim. Como ele, dezenas de criminosos como Eduardo Cunha, Zé Dirceu e Sérgio Cabral estão presos? Sim.

Honestamente, alguém ainda é capaz de duvidar do Petrolão, Eletrolão, Mensalão ou seja lá o que o bando petista arquitetou, em conluio com seus aliados (Michel Temer inclusive!), e cair nesta esparrela de que tudo fora um plano para tirar o corrupto presidiário de Curitiba e sua quadrilha travestida de partido político da disputa eleitoral?

A surra que Dilma Rousseff levou em Minas Gerais foi inventada? A surra que o poste Haddad levou em São Paulo foi inventada? A surra que o PT levou em todo o país, afora no seu tradicional reduto eleitoral, o nordeste brasileiro, foi inventada?

O Brasil não suporta mais o PT e seu bando de criminosos. O Brasil não quer mais saber do blá blá blá vitimista. O Brasil, graças ao bom Deus, não acredita mais em tudo o que essa gente ardilosa elimina pela cloaca oral. O Brasil cansou!

A Operação Lava Jato não será anulada. A Operação Lava Jato não será enterrada nos tribunais superiores. A Operação Lava Jato é um patrimônio nacional. Filigranas técnico-processuais, advindos de crime cibernético e reverberados com fervor por órgãos de imprensa sensacionalistas e/ou mancomunados com a esquerda criminosa, não serão capazes de convencer 200 milhões de vítimas de que tudo foi um delírio coletivo.

Marcelo Odebrecht, Leo Pinheiro, Irmãos Batista, Antônio Palocci e 140 executivos das maiores empreiteiras, dentre tantos outros, irão nos lembrar, para sempre, quem é Lula e o PT. Quem é Temer e o PMDB. Quem é herói e quem é bandido neste miserável amontoado de gente e terra perdido na América do Sul.

Amanhã poderá surgir alguma ilegalidade processual real e manchar o trabalho da República de Curitiba? Sim. Particularmente, eu duvido. Mas até agora, meus caros, tudo não passa de sensacionalismo barato e lenha para a brasa decadente dos apaniguados do crime.

Uma tentativa desesperada de ainda manter acesa a minúscula chama, menor que a de um palito de fósforo, da patética narrativa que ilumina os neurônios solitários daqueles zebus que mugem “Lula, livre” na calçada oposta à PF de Curitiba.

Que venham Folha de São Paulo, The Intercept, Paulo Henrique Amorim, Mino Carta e outros, pois se tudo o que tiverem for isso daí, estaremos firmes do lado de cá.

Que venham as histriônicas “de grelo duro”, segundo o corrupto de São Bernardo, pois se, repito!!, for só o que a invasão criminosa tiver para mostrar, estaremos firmes do lado de cá.

“E se houver mais, Ricardo?”

Bem, como já disse, se houver algo real e não mera espuma, serei o primeiro a pedir as cabeças de quem hoje não só defendo, como agradeço de coração por tudo o que fizeram, até então, contra a corrupção no meu país.

Voto de confiança se dá a quem merece! Definitivamente, não é o caso do presidiário de Curitiba. Definitivamente, é o caso de Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

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Escrito e publicado em 10/06/2019, às 09:18hs