Eu candidato? Por ora, nem a síndico de prédio

De uma vez por todas: eu não planejo ser e nem serei candidato a nada em 2018

Este blog conta hoje com 2.206.049 leitores únicos,  pessoas diferentes que acessam os meus posts. Pois bem. Destes, 659.973 são mineiros, ou residem em Minas Gerais. Em Belo Horizonte estão 460.848 leitores. Quem sou eu? Ninguém. Sou um jornalista conhecido? Não. Eis aí a força deste Portal UAI e dos Diários Associados.

Em agosto próximo o blog completa dois anos. Deixei de ser um  anônimo qualquer para me tornar um anônimo conhecido. Não há festa em que eu vá, jogo do Galo ou até mesmo bar e restaurante,  onde ao menos uma pessoa não venha conversar comigo sobre o que escrevo. E    em comum, a pergunta: você vai se candidatar?

Tenho bons amigos na política.  Tenho também vários conhecidos que ocupam importantes cargos públicos ou exercem mandatos eletivos. Vários já me perguntaram o mesmo. Até entre vizinhos, que me conhecem muito bem, a pergunta tem se tornado cada vez mais frequente e insistente. A resposta é sempre a mesma.

Gente do ramo (pesquisas eleitorais) me assegura que eu partiria de um piso considerável de votos. Com as ferramentas de divulgação adequadas na internet, em pouco tempo este piso triplicaria. Eu teria chances em uma eleição? Se municipal, totais chances. Estadual, razoáveis. Federal, poucas. A depender do partido, mais. A depender do partido, menos.

Não serei candidato a deputado estadual, porque não me atrai em nada o cargo. Não preciso  de salário extra. Adoraria ser deputado federal, mas para ter chance real teria de investir muito dinheiro, o que não me interessa. Não sou como Alexandre Kalil, que vende um imóvel e aporta dois milhões de reais na própria campanha. Não me amo tanto assim.

Brasília é o que me importa! Se tivermos um Congresso de alto nível e atuante, pouca diferença farão um Bolsonaro ou Marina Silva; um Alckmin ou Ciro. Por isso eu gostaria de estar por lá. Belo Horizonte também me importa. É onde passo a maior parte da minha vida. Assim como deputado federal, ser vereador um dia também não está fora dos meus planos, não.

O blog me dá a visibilidade e credibilidade necessárias para disputar uma eleição. Ao contrário de muitos notórios da imprensa e meio artístico, tenho muito a oferecer e contribuir. Não sou um Romário ou Tiririca, se é que me entendem. E mais:  certamente eu custaria bem pouco,  já que abomino a ideia de viver do dinheiro alheio.

Meu sonho é ver permitidas as candidaturas independentes. Com isso, não só não precisaria da companhia (partidária) de quem não respeito,  como meus votos não serviriam para ajudar eleger vagabundo algum. Mas o Brasil está longe deste avanço. Por isso, meus caros, nos próximos anos o máximo que me terão será como blogueiro mesmo.

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