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STF julgará ensino de religião nas escolas públicas

As mesmas pessoas interessadas em banir Cristo das salas de aula, querem ver sexo, drogas e funk no livros didáticos

Sub Judice, outra vez!

Pois é, amigos. Os dias estão mesmo cada vez mais difíceis por aqui. Não bastasse a gigantesca crise moral que atravessamos, eis que, agora, até a religião é tratada como “inimiga” da liberdade.

A pedido do MPF, o Supremo irá julgar a constitucionalidade (ou não) das aulas de religião no sistema público de ensino. A tese contrária às aulas alega que o Estado brasileiro é laico e que, caso seja mantido o ensino religioso, este deverá ser feito abrangendo-se todas as religiões, e não apenas a católica. Parece correto, né? Mas vejamos…

O Brasil é um país predominantemente cristão. Não tenho os dados e tô com uma baita preguiça para pesquisar, mas intuo que somando-se católicos, evangélicos, protestantes, batistas e afins, teremos aí mais de 70% da população. Incluam-se os espíritas — também uma doutrina advinda do cristianismo — e chegaremos a quase 100% da população. Agora eu lhes pergunto: em nome de uma tal diversidade, é mesmo necessário estender o ensino religioso à outras crenças? Mais: é algo inadequado ensinar religião (católica, claro) em sala de aula? Que mal há em fraternidade e amor ao próximo?

Olhem aqui: Pessoalmente não professo e nem acredito muito em qualquer religião. Sou judeu por hereditariedade e, mais ainda!, por afinidade. Não ao credo, mas ao povo, aos valores, ensinamentos e tradição. Não pratico o judaísmo religioso, mas pratico o judaísmo existencial: sou honesto, caridoso, amigo, fiel, respeito e cuido dos mais velhos, etc… Aliás, diga-se de passagem, tais valores não são exclusividade dos judeus, ok?

Pois bem. Ainda assim, passei praticamente todo o meu tempo de estudante frequentando escolas cristãs: Colégio Marista, em Brasília; Colégio Santo Antônio, em Belo Horizonte. Me casei com uma cristã, inclusive. E minha filha convive harmonicamente entre um ambiente cristão (escola e família materna) e um judaico (clube, amigos e família paterna). E minha mãe passou a vida frequentando mesas espíritas de oração. Assim, posso me declarar — caso religião tivesse de fato uma grande importância para mim — um verdadeiro poli-religioso. Ainda que monoteísta, já que todas as minhas influências convergem para um só Deus.

Portanto, diante deste quadro multifacetado, me considero “isento” para defender não só a constitucionalidade do ensino religioso, mas o ensino católico. Ou melhor: vou retirar a palavra “constitucionalidade”, já que não entendo quase nada sobre a tecnicidade do assunto. O que defendo é a legitimidade! Fica melhor assim. E o motivo é óbvio, já de certa forma explicado lá em cima. O país é cristão, ora! Do contrário, ao invés de apenas Português, deveria-se ensinar também Italiano, Inglês, Espanhol, Alemão, Japonês, Hebraico, Árabe, enfim, tantos idiomas quanto condizentes com a diversidade étnica do país.

O pior, meu caros, é que as mesmas pessoas que desejam banir a religião das salas de aula, querem ver as crianças aprender a se masturbar, a beijar na boca coleguinhas do mesmo gênero, para “experimentar a sensação” (isso enquanto ainda admitem gênero, pois tá cheio de gente por aí querendo acabar com isso também: nada mais de meninos e meninas, apenas meninXs), a aceitar a maconha como uma droga recreativa, a encarar como um direito da gestante o aborto indiscriminado, a odiar a iniciativa privada, a amar o Estado e por aí vai. Não à toa o surgimento do tal Escola Sem Partido, algo absolutamente legítimo e até necessário, mas, a meu ver, inadequado, pois já considero o Estado intrometido demais na minha vida.

Que os supremos togados não cedam ao alarido ignóbil dos liberticidas vermelhos e lembrem-se da inscrição contida na CF, aquele livrinho que juraram defender, mas que tanto se esquecem na hora de votar. Lá está escrito:

“Sob a proteção de Deus”

Leia também.

 

Ricardo Kertzman

View Comments

  • Belo texto,com tanta coisa para votar vão mexer em religião.Me pergunto se um aluno não quiser assistir a aula vai ser punido?
    Acredito que todos tem o direito de escolha da religião não é o governo que deve decidir.
    Porque não votam a menoridade penal,a quebra de benificios dos parlamentares para responder crimes iguais ao povo?

  • Tenho referenciado qualquer coisa diferente de "masculino/feminino" como "hibrido",
    Percentual disso é insignificante para nossas vidas comuns (digo comuns, porque a de "artistas" são de outra vertente, que merece, sempre, muito respeito e menos atenção, nessa ordem).
    As divisões (quaisquer) só fazem enfraquecer o todo e o brilho dos holofotes tem um absurdo fascínio sobre o sofrido brasileiro nosso de cada dia.
    Por "likes", visualizações e compartilhamentos "pode tudo" e sempre a individualidade é exaltada.
    Isso não faz um país melhor. Jamais seremos o que podemos, se cada um se acha melhor ou pior do que o outro, aliás, achar hoje é pouco ... a certeza é que prevalece.
    A felicidade está na família e na prática da valorização da ética, dentro e fora dela.
    Sexo, religião, futebol, gastronomia, artes, etc ... juntos ou misturados, são adereços do bem comum e não o próprio.
    O barulho das minorias devem ser ouvidos, mas jamais extrapolar a importância devida a eles.

    • Muito bom, ADILSON! (mas penso que nem todo artista merece respeito)
      O 'problema' é que vc cria os filhos na prática da valorização da ética e híbridos querem impor que devem ser aceitos por eles(filhos) e fazem DE TUDO para 'inverte-los'.
      Sou contra híbridos exatamente por quererem impor a maneira deles e por quererem benefícios para a classe e não fazem nada para o bem comum!!!

    • Esse
      Ricardo Kertzman mostrou ser mesmo inquieto,jirriquieto, otário, burro e desrrespeitador. Suponho que a credibilidade nas suas palavras equivalem ao sucesso que faz como corneteiro político. Ou seja, pífia.

  • Excluí seu comentário por dois motivos, a saber:

    1) Não publico qualquer tipo de ofensa a qualquer religião que seja. Opinar é diferente de ofender! A mim você pode xingar a vontade, que não me importo. A religião alheia não. Ao menos aqui, neste espaço

    2) Da minha filha cuido eu. Quer dar exemplos ou lição de moral, use a própria a família ou alguém hipotético. Repito: fale de mim o que quiser, mas não fale de quem está longe do seu alcance. Novamente: Ao menos aqui, neste espaço

  • Mas voce nao defende um satanista corrupto, ladrao e golpista? Que moral voce tem pra falar de religiao, etica e escrupulos?

      • Essa tropa de imbecis que ficam enchendo o saco com essa estória de "golpe" se esquece que foram eles que no passado apoiaram a cassação do Collor. Aí não foi golpe. Cassar presidente da direita é muito legal, Cassar canalhas esquerdistas é "golpe"

  • Queriam tirar até o 'Deus seja louvado' das notas...
    Não são os mesmos 'híbridos' que querem banir a religião das salas de aula?

  • Já acabaram com as disciplinas que tratavam da moral, do civismo (está certo que era algo do regime militar, mas penso que ajudava), estão acabando com a ética o respeito. Agora querem acabar com o ensino religioso, como bem disse o Ricardo, que prega o bem, o respeito, o amor. Onde nosso país chegará assim? Um país de leis estapafúrdias, onde crianças e adolescentes que nem sabem o significado da palavra "Direito", têm mais moral que um professor? Que além de apanhar, ainda podem ser processados por esses marginais? Estamos formando um país de futuros políticos que, assim como os de hoje, só pensarão neles próprios, nos seus salários exorbitantes e cheios de regalia, além das mesadas "por fora".

  • A religiosidade é necessária, é um bem. Esse pessoal que se diz "liberal" ou "progressista" é só pela metade. É liberal em relação às questões de gênero, mas quer te obrigar a "ajudar os pobres" ou a fazer "justiça social". Chamam os outros de preconceituosos, mas eles mesmos são tremendamente preconceituosos e não respeitam as religiões tradicionais, como se as conhecessem muito bem, e fazem chacota do seu "Deus", enquanto creem em ideias infinitamente mais fúteis como "luta de classes", "igualdade de gênero" ou "elite opressora". O que falta a esse pessoal, a esses crentes revoltados, é exatamente a crença religiosa, a crença no divino, em algo superior, na perfeição. É o que devemos mirar, admirar, adorar. Mas preferem adorar o Lula, o Maduro, a Dilma e outros imbecis ou mais.

    • @Thiago, o seu comentário é a prova de que a humanidade caminha para trás! E o pior é que pessoas como você e dono da "Opinião sem medo" estão tornando-se regra.

      Mas felizmente existem pessoas que pensam diferente! Felizmente!

      • Já que me citou, vou dar um pitaco no comentário endereçado ao leitor Thiago:

        O bom da democracia, Jonas, é isso! Pluralidade e diversidade de pensamento e opinião. Sei que você prefere algo mais restrito, sem tanta liberdade assim, mas para seu desgosto, ainda vivemos num país livre sabe?

  • A cada vez que os ENTENDIDOS fazem isso A SITUAÇÃO SÓ PIORA:
    - vIOLÊNCIA.
    - eSTRUPO.
    - Criança abandonada.
    - Velhos desamparados.
    - etc.

    DEPOIS NÃO SABEM PORQUE ! - - - - - - SEM NOÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS FUNDAMENTAIS (origem antes das geligiões - origem em DEUS).

    • José,
      A matemática, o português dentre outras disciplinas são únicos para todos os alunos, independente da crença, mas a religião (ou a crença independente dela) não, esta cada um tem a sua. Ausência de Deus é ateísmo, e isso cada um tem o direito de exercer. Não quer dizer que escola pública sem ensino religioso deturpará os alunos ou o ambiente. O que é importante é ensinar o que de fato é necessário. O resto é cada um ir a sua igreja prestigiar a sua crença, o seu Deus.

  • O Estado é laico. A sociedade não! Quem vai às escolas não é o Estado. São as pessoas e a elas e nas escolas deveria ser questionado sobre a colocação ou não do crucifixo. Particularmente creio que em ambientes pervertidos e onde se distribui a cartilha da canalha esquerdista da mundialmente refugada "ideologia de gênero" não fica bem colocar crucifixos.

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