13 coisas que você precisa saber neste momento

Treze perguntas e respostas que irão te ajudar um pouco, no meio deste vendaval maluco de fatos e informações desencontradas

1. O país está rachado?

Sim, está. Há uma maioria gigantesca, que defende o fim da corrupção, e uma minoria raivosa, que defende a volta dos chefes de parte do bando que aí permanece. Mas não é um racha, tipo meio a meio, como nas eleições de 2014. É uma divisão de, no mínimo, 3×1. Ocorre que o 1 opera com método, planejamento e violência. Por isso assusta e impressiona tanto.

2. O que ocorreu em Brasília ontem reflete o desejo da população?

De jeito nenhum. O PT e seus ladrões só vivem dos bate-paus a soldo. As últimas manifestações e greves comprovam isso. Só apareceram sindicatos e grupos guerrilheiros, como MST e MTST. Não há sociedade civil ou mesmo petistas normais, se é que existem, no meio. Há apenas um bando de arruaceiros bandidos barbarizando as ruas. Em Curitiba, durante o depoimento do chefe da quadrilha, disseram que invadiriam a cidade com 100 mil asseclas. Apareceram 5 mil, se muito, e se comportaram, pois o contingente policial era enorme.

3. Os vermelhos lutam por Justiça, Democracia e pelo Brasil?

Claro que não. Vejam suas roupas, seus modos, suas bandeiras, suas cores. Estes trastes lutam por si mesmos e por seus privilégios e dinheiro fácil. Ninguém trabalha, ninguém estuda, ninguém produz. Vivem como gafanhotos, pulando de cidade em cidade atrás de violência. São zumbis comandados por Lula, Falcão, Zé Dirceu, Lindbergh, Gleisi e outros criminosos do PT, PSOL e afins. São como os soldados do tráfico dos morros do Rio, apenas com chefes e tarefas diferentes.

4. Há risco de a violência tornar-se regra e se espalhar por outras cidades?

Sim, claro que há. Mas não uma violência generalizada, com a população em massa nas ruas. Ao contrário. Esse tipo de conduta afasta os manifestantes ordeiros e favorece a dois únicos interessados: Temer, que ganhará o apoio de parte da população que deseja ordem, e Lula, que sempre cresce quando o discurso é de ódio, de rompimento, de luta de classes, do imbecil “nós x eles”. Lembram-se de 2013? Os malditos Black Blocks esvaziaram os protestos e deu no que deu. Dilma foi reeleita.

Não estamos vivendo um período pré-guerra civil. Não há um governo tirano, autocrata ou monarca a ser deposto. Há um Poder Executivo em xeque, um Legislativo que possui os instrumentos para mantê-lo ou destituí-lo e um Judiciário para arbitrar, tudo isso sob a égide de um Estado Democrático de Direito.

5. E o Congresso no meio disso?

Pois é. É lá que a violência está sendo empregada e estimulada da pior forma. Os valentões do PT e suas franjas despiram-se de quaisquer modos democráticos e resolveram partir para o confronto direto; não o de ideias, mas o de ofensas e tapas. Eu não sei como, mas essa gente tem de ser impedida. O desespero lhes bate à porta, pois sabem que serão processados, condenados e presos, mais cedo ou mais tarde. Por isso investem francamente numa ruptura institucional que, mais a frente, lhes favorecerá, ou pelo comando, caso sejam bem sucedidos, ou por uma anistia geral, inventada para pacificar o país.

Depois de emporcalhar o Brasil e atirá-lo no caos, o PT agora quer tocar fogo no que sobrou.

6. A solução seria a saída de Temer e eleição indireta?

Bem, depende. Solução para o quê? Se para o Brasil sair da crise política, certamente. Mas vejamos o seguinte: o PT não quer que Temer saia e ocorra eleição indireta. O PT quer eleição direta, pois é a única chance que restou para que Lula, caso vença, escape da cadeia. Vejam, amigos: com qualquer cenário e com quaisquer candidatos, Lula, caso não esteja preso ou impedido, estará no segundo turno em 2018. Já lhes expliquei a questão dos 3 terços do eleitorado. Pois bem. Até lá, provavelmente surgirá um nome forte que una os 70% dos honestos e pensantes contra o ladrão-mor. Hoje esse nome não existe, entenderam? Por isso a tara lulopetista por eleição direta.

Se Temer sair agora, o discurso dos vagabundos acaba.

7. Mas este Congresso possui legitimidade para escolher um novo presidente?

Não, claro que não possui. Mas vejam que provocação maravilhosa me enviou o amigo e colaborador deste blog, o advogado Bady Curi Neto: “Se o Congresso não possui legitimidade para escolher um presidente, como possuirá para aprovar uma emenda que altera a Constituição e que promova eleição direta?” Na mosca! Mais claro impossível. Salvo para a esquerdalha e afins. Para eles, bandidos que são, não podem escolher um novo presidente, mas podem alterar a Constituição do país. Só rindo mesmo, não é verdade? Assim, meus caros, gostemos ou não, tendo ou não credibilidade, o certo é que se Temer cair, o Congresso é que terá de escolher o novo presidente até 2018.

8. Há alguma chance desta emenda ser aprovada? 

Nenhuma. Os trâmites são tão longos, confusos e passíveis de toda sorte de manobras procrastinatórias, que nem em 2164 essa porcaria estaria aprovada. Ainda assim, ainda que a canalhada conseguisse golpear de vez a Constituição Federal, a judicialização seria certa e a decisão caberia ao Supremo. Uma vez no STF e a emenda levaria bomba. O período em que ocorre eleição direta, qual seja, 4 em 4 anos, é Cláusula Pétrea. Não pode ser alterada por emenda. Uma reforma eleitoral poderá propor mandato de 5 anos, por exemplo? Sim, poderá. Mas valerá adiante, não durante um mandato, como é o caso. Esqueçam eleição direta!

9. Michel Temer cairá?

Pessoalmente, acho que sim. Torço para isso e espero que seja o quanto antes. Como? Bem, pode ser por renúncia, e aí só depende dele. Pode ser via cassação da chapa Dilma-Temer 2014, pelo TSE, a partir de junho. Pode ser através de impeachment, julgado pelo Senado, depois de passar pela Câmara, assim como foi com a criminosa Dilma, caso a tese de crime de responsabilidade seja aceita. E pode ser através de processo no STF, em caso de crime comum, após autorização da Câmara. É esperar para ver. Tudo é possível. Inclusive ele não cair e chegarmos a 2018 melhores do que estamos agora.

10. E quem seria o escolhido em seu lugar?

Hehehe… seu eu soubesse, jogaria na Mega Sena acumulada. Minha preferência é por Henrique Meirelles. Seria o nome ideal e a melhor escolha. Por isso mesmo não aposto nele. Não costumamos fazer as melhores escolhas no Brasil, não é mesmo? O PT vai de Nelson Jobim. Ex-ministro de Lula e ferrenho adversário da Lava Jato. Parece que o PSDB o aceita também. E sempre que PSDB e PT marcham juntos, a craca fede ainda mais. Rodrigo Maia costura apoio e não seria de todo ruim, não. É um safo? Sim, é. Mas estava tocando as reformas com vigor.

Amigos, o Brasil hoje precisa de alguém que não invista contra a Lava Jato e que permita a economia se recuperar. E só. Se o Tiririca se comprometesse com isso, seria meu escolhido. Por fim, outros nomes como Tasso Jeiressati (que o PT não toparia), FHC (sem chance), Pedro Parente (excepcional) e Cármen Lucia sempre são lembrados.

11. Há regras claras para os possíveis candidatos?

Não, não há. Os artigos 80 e 81 da CF normatizam o processo, mas não o regulamenta. O candidato precisa ser filiado a algum partido, precisa estar descompatibilizado de cargo público, etc? Não está escrito. Por isso, certamente caberá ao STF regulamentar o processo de escolha, tal como ocorreu no impeachment da criminosa amalucada. Ou seja, mais confusão à vista, né? Imaginem Lewandowski e Tofolli, apenas para ficar com os dois, por um lado, e Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, por outro, digladiando-se contra si mesmos, em torno dos nomes que poderão surgir como favoritos.

12. Há risco de uma Intervenção Militar?

Acho que não. Há a possibilidade, isso, sim, de Temer convocar as tropas para garantir a ordem e a segurança públicas, o que seria ótimo contra os guerrilheiros do PT. Aliás, torço para que isso aconteça! Engana-se quem pensa que o discurso de Lula sairia fortalecido. O povo brasileiro não gosta de violência e majoritariamente se indigna com vandalismo e depredações. Até porque, na maioria dos casos, é esse próprio povo, o mais simples, aquele que trabalha, que estuda, que trabalha e estuda, o maior prejudicado.

Eu também quero os militares nas ruas, mas só quando for preciso; e não nos gabinetes governando o país, entendem? Aliás, nem eles (querem), creio eu.

13. O que eu estou sentindo e o que eu acho que vai acontecer?

Primeiro, sinto medo. Sinto angústia, sinto dúvidas, sinto raiva, sinto uma profunda tristeza.

Não tenho a menor ideia do que vai acontecer amanhã ou do que está por vir nos próximos dias. Uma gravação muda tudo, uma delação, então, como a de Palocci, pode jogar o país no mais profundo abismo, caso realmente atinja os grandes bancos. Uma coisa é um empreiteiro preso, um açougueiro picareta botando fogo no país. Outra, absurdamente diferente, é um Bradesco, Itaú ou sei lá mais quem envolvido em crimes. Uma vez sob suspeita o Sistema Financeiro e Bancário do país e a nação explodirá de vez. O Capital Internacional sairá tão rápido quanto um pum preso depois da feijoada de sábado. A moeda derreterá como nunca e a Bolsa entrará em colapso.

Aí, sim, conheceremos as masmorras dos mais profundos dos infernos. Até Dante ficaria assustado.

Finalizo:

Não há o que ou como prever nada. Nem o mais informado dos jornalistas, o mais “insider” dos analistas políticos e financeiros ou a maior Mãe Dinah do mundo têm a mais vaga ideia do que está por vir. Quem opinar, como eu opino, apenas estará dando um palpite, sem certeza alguma ou de nada. Acreditem: só Deus sabe o que nos espera. E às vezes, acho que nem Ele mesmo é capaz de saber.

É isso, meus caros. Espero que tenham gostado. Fiz com carinho e com a melhor das intenções. Pelos comentários de vocês, muitas das vezes me parece que estão um pouco perdidos, e é para estarem mesmo. Eu também estou ou fico perdido. Todos nós, aliás. Mas juntos vamos nos informando e aprendendo. E torcendo para tudo dar, senão certo, pois realmente é muito difícil, ao menos um pouco menos errado, não é verdade?

Grande abraço e fiquem bem.

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