A queda de Michel Temer é inevitável

Não há a menor ou mais remota possibilidade de Temer continuar. Sua queda é questão de horas, e não de dias

Michel temer deve renunciar ainda hoje. Se não hoje, amanhã. Se não amanhã, depois. Mas é certo que saia. Não irá bancar um processo de impeachment. Primeiro, porque estará sozinho, junto aos seus mais próximos cúmplices. Segundo, porque o Brasil não assistirá novamente a um criminoso brincar com a nação, assim como fizeram Lula e Dilma. Sairá na marra, se for o caso.

Ministros decentes — uns dois ou três — pedirão renúncia dos cargos. O Congresso, em peso — incluindo as centenas de ladrões — lincharão Temer publicamente. Os aparelhos petistas invadirão as ruas, em busca das costumeiras badernas. O mercado financeiro derreterá os ativos e a moeda nacionais. O país explode se Temer não sair. Duvido que tenha força ou coragem para brigar.

Saindo, Rodrigo Maia assume e tem 30 dias para convocar uma eleição indireta. A depender do resultado, sairemos muito machucados, mas não mortos. Há nomes, sim, aptos a conduzir o Brasil até 2018. Já disse que Henrique Meirelles é meu preferido. Temos de torcer — e pressionar muito! — para que aventuras, como eleição direta ou nomes piores, não nos matem.

Aposto que um nome de peso, ilibado e muito corajoso receberá a missão de nos conduzir. Isso ocorrendo, a chance de um Presidente decente, em 2018, aumenta muito. Acreditem: não estou sendo otimista ou dando uma de “Pollyanna”, não. Mas é fato que poderemos fazer deste limão… uma belíssima limonada! Tomara.

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