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Caos? Chamem os pacifistas

Por que os pacifistas não aproveitam a greve da polícia no Espírito Santo e correm para lá para curtir uma prainha?

Onda de saques no Espírito Santo apavora os cidadãos de bem

Cenas impressionantes sobre o Espírito Santo correm pela internet e grupos de WhatsApp. Saques, tiroteios, vandalismo… A barbárie tomou conta do estado após a greve da polícia. Resultado? População em pânico e desprotegida. Transporte coletivo parado e aulas suspensas.

Duas questões importantíssimas sobre a situação:

  1. Aos defensores da proibição da venda de armas de fogo, eu pergunto: E agora? O comerciante, o cidadão comum, o trabalhador, o pequeno empresário que não possui guarita e carro blindados, como ficam?

Eu sei, você sabe e os próprios citados acima sabem como ficam. Só quem não sabe, ou finge não saber, por mera conveniência ideológica são os “pacifistas”.  É aquela gente bacana do Leblon, sempre vestida de branco e pés descalços fincando cruzes nas areias da praia. Morros? Só conhecem pelas ONGS. Presídios? Os amiguinhos dos “direitos dos manos” contam como são. Assaltos e arrastões nos pontos de ônibus? Ficam sabendo através das empregadas domésticas. Um bando de engomadinhos que não conhecem as ruas e julgam-se moralmente superiores. Pois é. Vão, lá doçuras. Vão proteger as pessoas desarmadas nas ruas agora. Babacões!

  • 2. Aos defensores da tese de que quanto menos repressão melhor, de que policiamento ostensivo não resolve, de que prender mais é o que causa a violência, de que a polícia é ineficaz, violenta e corrupta.

Bem, senhores bonitinhos, as ruas estão livres das “malditas fardas”. E aí, seus palhaços, está tudo em ordem, tudo em paz? Na casa e nos escritórios de vocês, sim, né, não? Mas no asfalto, lugar que vocês só conhecem pelos livrinhos de sociologia e filosofia a banda toca diferente. Seu filhote foi assaltado? Seu pai, dono da padaria, foi depenado? Seu tio, que tem aquela lojinha de carros usados, foi depredado? Não, né? Vocês e sua gente ganham as vidas em repartições públicas, em universidades, em sindicatos, em ONGS, em redações confortáveis e arejadas, nas assembleias, câmaras municipais e congresso, eu me esqueci.

Enquanto a população do Espírito Santo se lasca, os intelectuais da paz se escondem. São  sempre assim. Covardes! Mas esperem um ladrão ser morto por alguém defendendo sua propriedade ou as Forças Nacionais começarem a distribuir o cacete nos saqueadores. Aparecerão rapidinho. Gritarão: “Abaixo a repressão. Não às armas. Paz!”

Ricardo Kertzman

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  • Esses pacifistas utópicos estão também nos bancos das faculdades formando alienados que não conhecem a realidade. Pregam um tal garantismo penal e se esquecem que ninguém garante a paz da sociedade sem leis fortes e polícias valorizadas, bem remuneradas e cobradas no limite da sua atuação real. Pregam o fim da PM e quando ocorre um quadro como o capixaba se trancam dentro de suas repartições acarpetadas. Não precisamos de exageros e nem de tribunais de guerra, mas vivemos sim, uma crise de segurança, ou insegurança, que deve ser tratada antes que se acabe o pouquinho de decência que esse país ainda possui.

  • Quando o exército começar a distribuir cacetes, os imbecís aparecerão, com seu falso discurso de paz. Atualmente Paz se consegue mandando esses marginais para sete palmos.

  • Pois é. O Brasil como um país novo, em comparação a algumas partes do mundo, europa e ásia, por exemplo, tenta adequar medidas que lá foram implantadas com muito sucesso. Acontece, que lá já houveram grandes guerras, fome e outras catástrofes que o povo aprendeu a duras penas como respeitar o direito. Não que lá não haja a militarização, lá tem. Mas é em proporção muito menor que há aqui. Se for enumerar a quantidade de problemas que temos aqui, serão elaboradas diversas teses de doutorado e não se chegará ao fim. Penso que o maior deles é educação. Se tivéssemos um pingo de educação, saberíamos que não é necessário policiamento nas ruas, armados até os dentes para proteger o cidadão bem como o bem público porque aquilo custa o meu, o seu, o nosso dinheiro e se for danificado, verbas deverão serem desviadas para cobrir o dano, gerando défict em outra área. Saberíamos que o trabalho irá proporcionar o luxo e o conforto que me cabe e, que toda a ostentação que passa na novela é mero figurino, que no fundo, nada daquilo nos torna mais ou menos felizes. Saberíamos, enfim que o que precisamos era nada mais que um governo que trabalhasse para o povo e pelo povo. Tudo passa pela educação, inclusive, educação para os imbecis intelectuais de merda que se julgam no direito de defender os bandidos que matam dezenas a cada dia, milhares por ano. Pelo visto não sabem, mas talvez um dia descubram que, cada ser deste que morre assassinado gera uma despesa para o governo com pagamento de pensão, ou outro beneficio, que acarreta aumento de imposto para ele mesmo.

    • Meu caro, pensava assim também, até que percebi uma coisa, a Austrália, por exemplo, tem a metade da idade do Brasil (250 anos) e está a ANOS luz na nossa frente. Lá é comum se deixar celular sobre a mesa para marcar lugar, mesmo quando a mesa fica em um parque e você precisa voltar no seu carro.

      Deixar objetos e móveis na rua para doação é comum, mas obrigatoriamente você deve deixar uma placa informando que é de graça, que podem levar, pois senão, vai ficar lá, ninguém pega, mesmo estando zero o móvel, o brinquedo, os sapatos, seja lá o que for.

      Fomos criados para sermos explorados e aculturados para darmos prejuízos uns aos outros. Reclamamos muito dos nossos governantes, mas somos nós que os colocamos lá e mais ainda, reclamamos não porque roubaram, mas porque não tivemos lucro com os roubos, o estado de Espirito Santo é uma mostra disto. Todos roubando, homem, mulher, criança, novo, velho, de moto, a pé, de carro, etc.

      Existem pessoas de bem, claro que sim, mas é a minoria. Na verdade, o que percebo hoje é que:

      O certo é o errado e o errado é o certo.

      Faça o teste, respeite as leis de trânsito (não apenas próximo aos policiais, radares) e veja o quando você se torna um deslocado, um estranho, um quadrado (tanto quanto essa expressão). Outro teste? Respeite os mais velhos.

      As últimas eleições foram uma vergonha, vários candidatos se alto declararam ladrões (durante a campanha eleitoral) e foram ELEITOS. Agora com eles no poder reclamamos que os ladrões estão a solta, que a bandidagem manda, que a polícia é vista como a errada (não se esqueça: O certo é o errado, o errado é o certo).

      E os de bem, o que fazem? Se calam.

      E a lava-jato? Na minha opinião estão enxugando gelo, melhor, iceberg. Afinal, prendem um e o povo elege dois ladrões no lugar.

      E se o impeachment do Collor foi orquestrado pela Globo, o da Dilma não dizer quem orquestrou (e nem venham dizer que sou a favor do PT, porque não sou mesmo, acho que roubaram e muito, mas não são os únicos, de forma nenhuma!). Foi só a Dilma sair do poder que acabaram as manifestações, repararam? A roubalheira, por outro lado, continua a mesma. Ta aí a lava-jato que não me deixa mentir. Tem PT, PSDB, PP, PMDB, PTB, SD (vide: http://infograficos.oglobo.globo.com/brasil/politicos-lava-jato.html - http://noticias.r7.com/eleicoes-2016/partido-com-mais-investigados-na-lava-jato-tem-alta-no-numero-de-prefeitos-13122016/preview) e sei lá mais quem no meio. O que me chama mais atenção é que as manifestações acabaram. Passagem de ônibus subiu, combustível subiu, várias vezes, o país continua quebrado, porém manifestações não existe mais.

      Fim.

  • Nada disso mestre Ricardo, ouvi dizer que já foi selecionado um grupo formado por antropólogos, sociólogos, psicólogos e especialistas em dar entrevistas.
    Eles serão acompanhados por uma legião de também especialistas em fazer sinal de pombinha com as mãos e postar no facebook.
    Serão promovidos beijaços, abraçaços, oficinas de artesanato com garrafa pet, cursos de miçanga, rodas de conversa e workshops de capoeira e birimbau.
    A #PAZ será restaurada.

  • Prezado Ricardo; o que verdadeiramente impressiona, não é apenas a balbúrdia provocada pelo "despoliciamento". É impressionante a ação de saqueadores e a onda de saques não é produzida apenas por marginais. O cidadão comum transforma-se num saqueador, basta que surja a oportunidade. Cenas divulgadas de senhoras saindo de estabelecimentos, cujas portas foram arrombadas, carregando o produto da pilhagem, são deprimentes. Observa-se porém, que a atitude em nada é diferente, quando nos deparamos com veículos de carga acidentados. Se o condutor do veiculo - morto ou vivo - está preso às ferragens retorcidas, não despertará a piedade de ninguém e em nada inibirá o saque. A carga - se valiosa - será inevitavelmente saqueada e se engana quem disser que é fruto da miserabilidade e penúria do saqueador. Muita "gente boa" para o carro e saqueia também. A pergunta que fica é: será que veremos em algum momento futuro, um comportamento diferente do de hoje? Uma afirmação fica: saqueador é criminoso, portanto, vamos parar de apaparicar criminosos e marginais. Que se produzam penitenciarias, tantas quanto for necessário para enjaular a marginalidade e que os vagabundos sejam forçados a trabalhar, para pagarem o custo do encarceramento.

    • Perfeito, Tadeu. Falou tudo!! O problema está na origem, na mentalidade do brasileiro, de sempre querer levar vantagem em tudo.

    • Adoram criticar classes sociais, rico ladrão, rico corrupto, rico safado, como que ser pobre fosse o mantra, que nada, como seu comentário está certo, são até piores pois se escondem atrás da sua condição financeira, veja a foto do artigo, mostra como e o mantra da maioria dos brasileiros, nas pequenas e nas grandes demonstração de mau caratismo. Amanha aparecerá um especialista, tentando explicar este comportamento, que todos nós sabemos , que simplesmente um mau caráter, seja rico ou pobre, é um mau caráter.

  • Excelente texto, Ricardo! Tocou no ponto nevrálgico da esquerda intelectualizada pseudo pensante que vive numa redoma de vidro! Esse seu post é para guardar, emoldurar e reler! É para promover uma retomada de consciência, para todos aqueles que se posicionaram a favor do desarmamento e que criticaram o valor da polícia. Parabéns! Sempre fui e continuo sendo seu fã!

  • Ricardo,
    Se eu entendi bem o seu texto, não acredito que armar uma população resolverá o problema. Mas, independente disso, fico assustado de saber que infelizmente a nossa sociedade se mostra totalmente incapaz de manter a ordem de tudo sem a presença policial nas ruas. Até onde li sobre a situação do ES (minutos antes de publicar este comentário), nem com o exército nas ruas os tiroteios e saques cessaram. Salvem-se quem puder.

    • Não, amigo, armar a população não resolve, claro. Mas dá a oportunidade ao dono do boteco se defender e defender seu pequeno comércio. Abrs

      • E se ele [comerciante] no calor do crime do qual estiver sendo vítima e sem prática no uso de sua arma matar um inocente? Já não bastam os criminosos que temos cometer estas atrocidades? Até os EUA, onde um cidadão ganha "incentivos" para comprar armas debatem o desarmamento.

  • Não sou engomadinho, não tenho carro blindado, não sou rico e repudio a impunidade desse país, mas a maioria dos que querem empunhar uma arma não tem condições psicológicas pra isso e erra quem acha que existe um teste psicológico eficaz para dizer quem pode e quem não. Só sei que eu que nunca me envolvi em problemas, que não bebo e sou pai de família já estive em situações que não pensaria em matar se estivesse portando uma arma de fogo, então como fica a grande quantidade de babacas que existem por aí que se acham os tais e que mesmo assim preenchem todos os requisitos para ter uma arma de fogo. Ingenuidade imensa achar que liberar armas iria melhorar alguma coisa, só por esse motivo, esse único motivo que me posiciona contra a liberação de armas, não dá pra saber quem realmente pode usá-las com responsabilidade nesse país de imbecis.

    • Você não deixa de razão, Carlos, o que ocorre é que trata-se de duas situações, uma ruim e outra pior. Na minha opinião, desarmar a população e manter os bandidos armados é a pior. Abração!

      • Nos EUA, onde as armas são liberadas, tem menos mortes do que no Brasil, onde as mesmas são proibidas (piada).
        Fora que as manchetes dos jornais e sites nunca anunciam os casos em que um cidadão armado salvou alguém. Só anunciam quando um cidadão mata outro. Com uma propaganda dessas fica difícil mesmo as pessoas entenderem os benefícios de se ter uma arma.
        Um exemplo simples: se alguém entra em um cinema atirando, provavelmente matará todos ali, visto que só há uma saída e uma pessoa armada (que está na saída atirando). Mas, se pelo menos um estiver no cinema armado, a situação muda.
        Abraço!

    • Olá Carlos, sua opinião me fez lembrar de uma dica do cantador popular que durante o tempo de Ronald Reagan e Gorbachev alertava que morreria muito menos gente se a guerra fosse de facão. (...botar fogo em toda tenda de fabricar canhão e encoivarar os rifles...) Faz sentido. Grato.

  • Caro Ricardo,
    Sou morador de Vitória, e estou desde sábado (04/02) em prisão domiciliar. Enquanto as ruas estão tomadas pelos BANDIDOS e seus SEGUIDORES - aqueles que, como as rêmoras, vivem de parasitismo, sempre se beneficiando das SOBRAS dos BANDIDOS, através dos SAQUES promovidos contra os INDEFESOS LOJISTAS. Esses mesmos parasitas, que em tempo de PAZ, se comportam como cidadãos HONRADOS (???) - A imprensa VERMELHA, como sempre distorce os números REAIS. Hoje, temos mais de SETENTA CADÁVERES só na região metropolitana, e não em todo o estado como esta sendo propagado pela PÉSSIMA imprensa. Esse é o BRASIL MARAVILHA que o homem que fez COMÍCIO até no velório da ESPOSA, nos deixou como legado.
    Quanto aos "INTELEKITUAIS de BUTIQUIM com ÓCULOS de JOÃO LENON e BOLSA de CAÇADOR de JURITI"; esses só vão aparecer depois da tempestade, procurando um cadáver PRA CHAMAR DE SEU......

    • Perfeito! Infelizmente, perfeito! Boa sorte por aí. Tenho família em Vila Velha e sei o que estão passando. abrs

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