Parece óbvio, mas muita gente se esquece dos jogadores, além de patrimônio da instituição, são quem, dentro de campo, vestem o manto sagrado e, por isso, precisam de toda a tranquilidade e de equilíbrio, mental, emocional e psicológico, tanto quanto de um primoroso condicionamento físico e de um bom arcabouço tático, para render o que ele de fato pode produzir e dele se espera.
A torcida atleticana já se habituou a ouvir e a ler nas redes sociais atleticanas e não atleticanas e até mesmo a naturalizar rumores sobre as razões desses momentos, cada vez mais recorrentes, de irregularidade do time, que buscam, quase sempre, debitar as atuações pouco ou nada convincentes tão somente a comportamentos heterodoxos dos atletas ou a possíveis desvios de caráter dos mesmos. Em razão disso as especulações geralmente ganham corpo e se transformam em “verdades” inquestionáveis, tornando o terreno cada vez mais fértil para a proliferação da intolerância, da fúria e do ódio de uma torcida que já é naturalmente passional. E, um alerta: os bons momentos que tanto incomodam os inimigos também são geratriz de um noticiário tendencioso e corrosivo.
A cada atuação do time sob o comando de Cuca fica mais visível a olho nu que vários jogadores, cada qual de maneira distinta e muito particular, se ressentem claramente dos óbvios e transparentes problemas que se instalaram no vestiário atleticano. Ainda que não se saiba nada de forma oficial, é claro como água, que existem problemas graves nos interiores do Atlético.
Problemas de vestiário são comuns e recidivos no futebol. Lembro-me de Luiz Matter, auxiliar de Levir que, no passado, substituiu o titular no banco de reservas em um clássico contra o América, e que deixou claro, em sua coletiva, que, naquele momento, tanto as pressões externas, quanto as internas, estavam afetando o vestiário e o rendimento do grupo. Ao dizer que as pressões vindas de fora do clube eram maiores e mais prejudiciais que as pressões internas, Matter fez, talvez até sem o ter percebido, uma sutil crítica à crônica incapacidade do clube de enfrentar e neutralizar as ações nocivas dos agentes externos. E, ao falar em pressões internas, ele admitiu que existiam, de fato, problemas intramuros e acabou por dar razão àqueles que, naquela oportunidade, já haviam percebido e alertado que as coisas não andavam bem lá na Cidade do Galo.
Aconteceu com Sampaoli e hoje a história claramente se repete, mostrando que o clube continua tão frágil quanto no mister de se blindar e proteger seus ativos. Em suas coletivas Cuca e Cuquinha, ao contrário de Matter, sempre se esquivaram de se aprofundar sobre os atuais problemas de vestiário que, provavelmente, os fizeram perder o grupo e justificam as atuações irregulares do time atleticano. Um amigo atleticano certa vez me enviou uma mensagem dizendo que não há nada que desestabilize mais um homem que os desequilíbrios de seu lado emocional. Nem a falta de dinheiro tira tanto o sossego de um homem, emenda ele. E completa: “compete ao gestor do grupo chamar para si a responsabilidade e resolver a questão em favor do time, preservando o jogador envolvido em qualquer ataque ou noticia tendenciosa.”.
Os sinais de que o vestiário atleticano, ao mesmo tempo em que se contorce em razão de problemas internos mal resolvidos, está também sendo pesadamente afetado pelas pressões vindas de fora do clube e por ações nocivas de agentes externos, emergem claramente do semblante anormalmente carregado de vários jogadores dentro de campo, do futebol amarrado que o time está exibindo, do claro desconforto tático e posicional de outros, da corajosa e kamikaze entrevista de Hulk, publicizando o descontentamento que, claramente não é só dele, e alertando o mundo atleticano para o que está acontecendo.
Porém, nem tudo são espinhos. O jogo contra o América de Cali, ainda que o time não tenha sido brilhante, tenha vencido sem convencer, não tenha se mostrado coeso taticamente, tenha tido altos e baixos coletivos e individuais e, ainda tenha exibido claramente alguns problemas recorrentes e preocupantes, entre eles um péssimo condicionamento físico, mostrou situações, momentos e posturas que dão alento ao torcedor. Menos mal que, durante vários momentos da partida, o senso profissional e o comprometimento com a meta do clube tenham se imposto ao moral baixo. O episódio da expulsão de Nathan é emblemático e diz muita coisa.
O futebol evoluiu em muitos aspectos. Uma coisa, porém, permanece imutável: a alma do boleiro. O jogador de futebol só respeita a dois tipos de pessoas na hierarquia de comando. Quem ele gosta e quem ele percebe que é do ramo, i.e., quem entende profundamente dos meandros do futebol. Talvez a inexistência de alguém na linha de comando do clube que saiba comandar, que mostre que é do ramo e que saiba se fazer gostar e respeitar, seja uma pedra do sapato dos gestores do clube.
Assim, não é a simples e sofrida vitória diante da equipe colombiana e os dois gols de Hulk, vilão para alguns, herói para outros, que terão resolvido de vez os delicados problemas de vestiário que Cuca e o Atlético enfrentam. É preciso habilidade, discernimento, comando e conhecimento do meio.
Não podia imaginar que viveria um primeiro dia da semana, pós derrota, sentindo um grande…
Quem diria! Confesso que, depois do terceiro gol alinhado a entrada do Kardec, não desliguei…
O Galo relacionou 31 jogadores em condições de jogo para hoje no Maracanã. São todos…
Num momento tão especial, finalista de duas importantes Copas, temos uma oportunidade de escrever páginas…
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Tenho visto a dívida do CAM passando das nuvens e seu patrimônio a cada dia mais ameaçado. Continuando assim numa década não haverá patrimônio, terá sido devorado pelas dívidas crescentes. Quem gosta do time somos nós os torcedores; os quatro R gostam de outras coisas, sendo uma delas muito fácil deduzir qual seja.
Boa noite Eduardo Ávila, Max e demais Atleticanos e Atleticanas.
Estava conferindo os últimos comentários da resenha de hoje e vi que eu não podia ficar de fora dessa.
É muito bacana ler e saber que apesar dos pontos-de-vistas (ou a vista de um ponto!) diferentes uns dos outros, fica nítido o exemplar respeito que todos demonstram em seus comentários.
Tiro o chapéu!
Nós amamos e somos loucos pelo Galo, por isso reclamamos, xingamos, cobramos e cornetamos às vezes.
A gente quer ver o Galo campeão de tudo que disputa e já tem 7 anos que não comemoramos um título importante. Isso não só incomoda e irrita bastante todos os Atleticanos fanáticos -- que sonha todos os anos com o Bi BR --, como também deixa-nos impacientes e agitados.
Queremos ver o time pronto, jogando com Raça, Garra e técnica suficiente em todos os jogos.
Não é pedir muito!
Afinal, temos o melhor CT, temos bons jogadores, torcida fanática, Mecenas na retaguarda, estádio a caminho, planejamento, etc.
Não pedimos muito, nem somos exagerados: "queremos um bom time, com comando e ambiente adequado para que as coisas fluam"!
Saudações Atleticanas!
Boa noite.
Como usuário de espaço “formador de opinião” e atleticano, o autor deveria guardar as suposições de crise para outro momento.
Time mostrou outra disposição no último jogo, notou-se claramente.
Aos poucos vai surgindo a escalação ideal, pena que o Zaracho se lesionou.
Nestes tempos em que o torcedor raiz não está podendo ir aos campos, os de rede social deveriam seguir o ditado “muito ajuda quem não atrapalha”.
Boa tarde amigos do Galo. Antes de vir para o NOSSO GALO, o Cuca fez o Santos, que enfrentava problemas políticos, elenco desfeito e salários atrasados, jogar um futebol que encantou a mídia esportiva, e realmente dava gosto ver o time do Santos jogar. Ele, Cuca, promoveu muitos jogadores da base Santista, muitos se revelaram promissores e alguns foram bem negociados, proporcionando uma boa receita para o clube. Resumindo, a situações no Santos era muito ruim antes do Cuca.
Aqui no NOSSO GALO, ele, Cuca, pegou um time montado, pois o time alternativo comandado pelo Lucas Gonçalves estava voando em campo, diretoria eleita por consenso, elenco de jogadores que todo técnico quer e os salários em dia ( hoje n sei ). Daí pergunto : Qual é o problema Cuca?
P.S.: Se voces tivessem que escolher entre Ygor Rabello e Iago Madaia, quem voces escolheriam?
O Galo contratou muito jogador Qualhada, pagando ótimos salários, tinha que azedar o vestiário. Em 1976, o Galo contratou um jogador chamado Bozó, mas esse tanto de Qualhada, com salários a peso de ouro, acho que é a primeira vez.
Tá muito claro que o problema do galo é este: não tem um cara que manda , significa se sampaoli com e meia duzia de assessores não teve controle ,mas vamos lá. precisa o presidente ir a campo,,junto com o técnico, mais o diretor o gerente ai é o que menos tem ascendência. Estes caras que são responsáveis tem que dar aula de relacionamento, responsabilidade, comprometimento ,imposição tática e técnica colocar isto na cartilha e quem não corresponder ou distonar vai pra geladeira , chama o investidor ou agente e fala : olha ai keno se tu não chutar cinco bola no gol por jogo ta fora, as bolas chutadas fora não conta, por cima do gol nao conta se não ganhar do lateral na corrida nao vale ista vale para shasha savarino, nacho nathan etc e se tomar cartao vermelho gancho
Hoje a manchete do Globo Esporte foi "Clima leve e alegre no GALO após vitória na Libertadores"
A Globo é mais atleticana que o blogueiro que só fica querendo plantar crise.
DEIXE O GALO TER UMA SEMANA DE PAZ!!
GALO É AMOR, NÃO É SIMPATIA!
Zeca, boa noite.
Se o ambiente está ficando mais leve, como noticia a Globo, é sinal que estava pesado, não? A entrevista explosiva de Hulk, a troca de farpas entre ele e Cuca, a ida do presidente à Cidade do Galo para apagar o incêndio e a reunião que o treinador fez com todo o elenco e, não apenas com Hulk, é tudo produto da minha imaginação?
Saudações alvinegras.
Paulo Silva,
Como você responderia a essa sua insinuação feita em um seu comentário abaixo se estivesse em meu lugar? Por enquanto apenas digo o seguinte:
Estranha-me a agressividade.
Você não sabe e não é da conta de ninguém, mas vou te contar o seguinte.
Tenho duas profissões e já estou aposentado. Escrevo aqui e em outros espaços sobre futebol e sobre o Atlético GRACIOSAMENTE. OU SEJA, NÃO RECEBO NADA.
Tanto a minha opinião, quanto a minha pauta, nunca estiveram à venda.
Por favor, devolva-me o respeito com o qual sempre tratei você e todos os leitores.
BOA TARDE .
ESSE JOGADORES GANHAM MUITO BEM , RECEBEM MILHÕES PARA SERVIREM AO CLUBE E OBEDECEREM DENTRO DE CAMPO O QUE LHES FOI PASSADO PELO TÉCNICO.
AGORA , ESSES QUE SE AVENTURAM A FORMAR PANELINHAS , CONSPIRAÇÕES PARA DERRUBAR TREINADOR , NÃO PODEM SER CHAMADOS DE JOGADORES , MAS DE MOLEQUES , CAFAGESTES , MERCENÁRIOS , QUE NÃO HONRAM O SEU SALÁRIO NÃO RESPEITAM A TORCIDA NEM A CAMISA DO CLUBE.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.
Amanhã tem Galo
E isso, somente isso já é suficiente para eu ficar feliz.
Amanhã é dia de fazer um belo tira gosto na casa do meu Amado Pai, tomarmos uma cerveja bem gelada e sentarmos na frente da TV. E meu Pai reclama viu, o jogo todo, me lembra alguns amigalos aqui do blog, rsrssssrrr, mas independente de vitória ou derrota sempre é um momento único.
O Galo me proporcionou momentos mágicos em minha vida juntamente com meu Pai, seja no Mineirão desde minha infância e até antes da Pandemia, ou seja na frente da TV.
O simples fato do Galo existir sempre foi nosso motivo de alegria.
O meu sentimento pelo Galo será sempre de Gratidão.
TE AMO MEU GALO
BICA BICUDO
AMANHÃ É DIA DE GALO, E ISSO POR SI SÓ JÁ NOS DEIXA MAIS FELIZ.
Parabéns meu caro,
Aproveite bem os melhores momentos de nossas vidas.
Vencendo e convencendo então, hein Tiago!!!
Galo Sempre!!!